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				No Evangelho de São Lucas diz: 
				“Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho 
				para a região montanhosa...” (Lc 1, 39). 
				
				Nossa Senhora, criatura generosa, caridosa, 
				serviçal e amorosa... não ficou acomodada na “poltronice”... 
				adormecida no egoísmo, de braços cruzados... quando ficou 
				sabendo que sua prima Santa Isabel necessitava da sua ajuda. 
				Ela, criatura prestativa, pôs-se a caminho para Ain-Karim, 
				cidade onde Santa Isabel morava (7 km de Jerusalém e 150 
				de Nazaré). E nós, que somos seguidores e devotos dela... somos 
				generosos e prestativos quando alguém necessita da nossa ajuda 
				ou fechamos o coração para o próximo? É assim que imitamos a 
				generosidade da Virgem Maria? Ser devoto de Nossa Senhora para 
				carregar um terço no pescoço e chamá-la de mãezinha é muito 
				fácil... o importante é “viver Maria”
				
				(São Gabriel da Virgem Dolorosa). 
				Devemos acordar para a verdadeira devoção... abrindo o nosso 
				coração para as pessoas que necessitam da nossa ajuda. Ser 
				devoto de Nossa Senhora e viver de braços cruzados é uma 
				contradição monstruosa. 
				
				Romano, o Melódio, escreve: 
				“Cantando vosso Filho, ó Mãe de Deus, 
				todos vos celebramos como templo vivo”
				(Hino acatístico, 234). 
				
				São Bernardo de Claraval ensina: 
				“Ó Maria, fostes ‘às pressas, à região montanhosa’ para 
				saudar Isabel, e em seu serviço permanecestes por três meses...”
				(De aquaeductu, 9). 
				
				O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena escreve:
				“Maria é a 
				filha de Jerusalém convidada a alegrar-se por ter-se Deus feito 
				singularmente presente nela, encarnando-se em seu seio virginal”
				(Intimidade Divina, 390, 1). 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP(C) 
				  
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