No Evangelho de São Mateus diz:
“Portanto, o que Deus uniu, o homem não
deve separar” (Mt 19, 6).
O casal deve ser “mestre” de oração, deve
rezar e ensinar os filhos a fazer o mesmo. A oração, isto é, o
diálogo com Deus, deve estar acima de todas as outras ocupações,
porque sem ela é impossível formar uma família no caminho de
Deus, da santidade e da salvação:
“Em virtude da sua
dignidade e missão, os pais cristãos têm o dever específico de
educar os filhos para a oração, de introduzi-los na descoberta
progressiva do mistério de Deus e no colóquio pessoal com Ele.
É, sobretudo, na família cristã, ornada da graça e do dever do
sacramento do matrimónio, que devem ser ensinados os filhos
desde os primeiros anos, segundo a fé recebida no Batismo, a
conhecer e a adorar Deus e amar o próximo”
(São João Paulo II, Familiaris Consortio, 60).
Milhões de casais estão sofrendo porque não ensinaram os filhos
a dialogar com Deus através da oração bem feita. Ensinaram
muitas coisas aos filhos, mas se descuidaram da principal: a
oração. O que se pode esperar de uma pessoa que cresce longe
de Deus? Nada de bom! Sem oração é impossível resistir aos
ataques dos nossos inimigos: a carne, o mundo e o demônio.
O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena
diz: “Na sociedade atual, a família
vai-se desagregando cada vez mais, incapaz de manter-se de pé,
por causa do desencadear-se das paixões não dominadas; até os
valores humanos do amor conjugal, do sentido de paternidade e
maternidade estão minados na raiz”.
Santa Catarina de Sena diz:
“Permanecei no matrimônio, vivei-o no
santo temor como sacramento”.
São João Paulo II diz:
“Um dos setores, onde a fé católica do
povo deve tornar-se mais clara, é o da família, cuja
importância-chave, para a sociedade e para a Igreja, não será
nunca suficientemente ponderada”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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