Na Carta de São Paulo aos Efésios diz:
“E vós, maridos, amai as vossas
mulheres… e a mulher respeite o seu marido”
(Ef 5, 25. 33).
O amor do casal deve estar enraizado em
Deus, deve ser grande, forte, desinteressado e constante.
O marido deve amar sua mulher, como Cristo ama sua
Igreja. O puro amor mútuo traz em seu bojo algo de perigo para o
amor de Deus, que deve superar qualquer outro amor terreno. Como
é difícil dividir o amor com igualdade, de sorte que queixa não
possa haver, ou por outra, que o cônjuge seja amado unicamente
em Deus. Divisão é inadmissível. Odiar e amar: por amor de Deus
não consentir em nenhuma ação má da outra parte! Como é difícil!
O dever do amor fica, mas a afeição pode resfriar e resfria,
o que significa mais um perigo ao amor conjugal. Raros são os
casos de completa harmonia entre dois corações. Se isto se der
no matrimônio, quantas então não serão as rixas, as
desinteligências, senão perturbações ainda mais graves da
felicidade em família. Como então cumprirão o seu dever do amor,
solenemente em face da Igreja? (Pe. João Batista Lehmann). O
casal precisa cultivar o verdadeiro amor… amor sem interesse…
amor verdadeiro… amor sem divisão… amor que não escraviza. Amar
não significa controlar; mas sim, confiar! Se o casal colocar
Deus como centro da família, essa jamais será destruída.
São Francisco de Sales diz:
“Ó casados, não se deve dizer: amai-vos
um ao outro com o amor natural, porque os casais de pombos fazem
isto muito bem”.
São Francisco de Sales também escreve:
“Conservai, pois, ó maridos um terno,
constante e cordial amor a vossas mulheres”.
São Francisco de Sales ainda ensina:
“Por isto foi a mulher
tirada do lado mais chegado ao coração do primeiro homem, para
que fosse amada por ele cordial e ternamente”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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