Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 10

(10/02/2018)

 

 

 

Na Carta de São Paulo aos Filipenses 2,14-16 diz: “Fazei tudo sem murmurações nem reclamações, para vos tornardes irreprováveis e puros, filhos de Deus, sem defeito, no meio de uma geração má e pervertida, no seio da qual brilhais como astros no mundo, mensageiros da Palavra de vida”.

O comportamento de um cristão no meio daqueles que por vezes podem andar de costas para Deus, há de ser “irrepreensível e puro”,  digno de um filho de Deus. Deste modo iluminará por meio do seu trabalho e das suas relações sociais “como luzeiro no meio do mundo”, iluminando a todos com a luz de Cristo: “Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração” (São Josemaría Escrivá). Os primeiros cristãos não temiam o mundo, ainda que estivessem rodeados de homens depravados e perversos. Ainda que fossem cidadãos como os outros, com o seu modo de comportar-se animavam sobrenaturalmente a sociedade de que faziam parte. Cumpriam na prática o ensinamento do Senhor: “Brilhe assim a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5, 16). “Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pela sua terra, nem pela sua língua, nem pelos seus costumes. Porque nem habitam em cidades exclusivamente suas, nem falam uma língua estranha, nem levam um gênero de vida distante dos outros (...). Dizendo-o com simplicidade: o que é a alma para o corpo, isto são os cristãos no meio do mundo” (Carta a Diogneto, V, 1 e 2; VI, 1).

Agora, como então, os cristãos continuam a ser no meio de todas as atividades dos homens um fermento de vida espiritual e autenticamente humana. Nenhuma realidade lhes há de ser indiferente (Edições Theologica).

Além das muitas razões humanas que estão na origem deste comportamento, os fiéis têm também numerosos motivos sobrenaturais, derivados da sua fé, para iluminar com a sua conduta todos os homens: “Cada cristão deve tornar Cristo presente entre os homens; deve viver de tal maneira que todos com quem contate sintam o bom odor de Cristo (2 Cor 2, 15); deve atuar de forma que, através das ações do discípulo, se possa descobrir o rosto do Mestre” (São Josemaría Escrivá).

Ninguém pode ser luz vivendo longe de Deus... vivendo com o pecado mortal na alma. Uma lâmpada que está queimada não pode iluminar uma sala; o mesmo acontece com uma pessoa que está morta espiritualmente... em pecado mortal... ela jamais iluminará o próximo, porque está “queimada” diante de Deus: “Se uma casa não for habitada pelo dono ficará sepultada na escuridão, desonra e desprezo, repleta de toda espécie de imundície. Também a alma, sem a presença de seu Deus e dos anjos que nela jubilavam, cobre-se com as trevas do pecado, de sentimentos vergonhosos e de completa ignomínia” (São Macário).

Deus quer que sejamos astros luminosos: no seio da qual brilhais como astros no mundo... não chamas tímidas e pequenas. Esse mundo materialista, pagão e cheio de golpistas, necessita de astros luminosos.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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Pe. Divino Antônio Lopes FP(C). “Mensagens aos leitores”.

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