Disse Jesus Cristo:
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a
si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”
(Mt 16, 24).
Nosso Senhor Jesus Cristo não obriga ninguém a
segui-lo... Ele deixa o homem livre:
“Se alguém quer vir após mim...”
(Mt 16, 24). Jesus, Deus
verdadeiro, não mente nem engana os seus amigos... a condição
para segui-lo é tomar a cruz todos os dias. Ele não
prometeu vida fácil e cômoda para os seus seguidores.
Sem cruz não há vida na terra!
O sofrimento é uma necessidade, uma
lei, um castigo. Chorando entramos neste mundo, e chorando
havemos de sair dele!
Dores e trabalhos sãos os companheiros que
primeiro encontramos ao entrar no grande cenário da vida!
Levando aos ombros a nossa cruz, caminhamos
como Isaac para o monte do sacrifício, como Jesus para o monte
do Calvário!
A cruz é custosa e às vezes parece
insuportável para os nossos ombros; porém, se Deus a pôs neles,
dá-nos um sinal de que nos estima, e de que não nos faltará
com a sua graça para a levarmos.
A cruz é pesada, mas que importa?
Depressa nos aliviará Deus de seu peso e em troca dela nos dará
o descanso eterno... o céu, verdadeira felicidade.
Sofremos? Alegremo-nos! Estamos no caminho do
bem, vivemos a vida de Cristo, vamos pelo caminho da salvação.
É por esse caminho que andam os discípulos de Jesus. Ânimo!
Suportemos com fé e paciência o peso da cruz e seremos coroados
no céu.
Não olhemos para a cruz que Deus nos envia
como se fosse um infortúnio. É uma prova de que Ele nos ama
(Pe. Alexandrino Monteiro).
Infeliz da pessoa que despreza a cruz de
Cristo para seguir o vazio do mundo.
A muitos parecem duras estas palavras do
Salvador: “Renuncie a ti mesmo, toma
a tua cruz e segue-me” (Lc 9, 23).
Porém, muito mais duras parecerão aquelas que
Ele pronunciará no dia do juízo:
“Apartai-vos de mim, malditos, ide para o fogo eterno”
(Mt 25, 41).
Os que agora ouvem e seguem de boa vontade
a palavra da cruz, não temerão então a sentença da eterna
condenação (Tomás de Kempis).
Longe da cruz não há salvação! Aquele que
despreza a cruz volta as costas para Deus.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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