Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 41

(13/03/2018)

 

 

 

Na Carta de São Paulo aos Hebreus diz: “Portanto, também nós, com tal nuvem de testemunhas ao nosso redor, rejeitando todo fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tal contradição por parte dos pecadores, para não vos deixardes fatigar pelo desânimo. Vós ainda não resististes até o sangue em vosso combate contra o pecado! (Hb 12, 1-4).

Cristo é iniciador da fé na sua morte de cruz, e consumador dela na sua glorificação. Só aqueles que participam dos padecimentos do Senhor serão glorificados com Ele (Rm 6, 8). A vida cristã começa e culmina em Cristo.

Qualquer sofrimento de Cristo teria bastado para a nossa redenção. Mas o Senhor aceitou por amor a morte ignominiosa da cruz (Edições Theologica).

São Josemaría Escrivá ensina: “Já pregaram Jesus no madeiro. Os verdugos executaram desapiedadamente a sentença. O Senhor tudo deixou, com mansidão infinita. Não era necessário tanto tormento. Ele podia ter evitado aquelas amarguras, aquelas humilhações, aqueles maus tratos, aquele juízo iníquo, e a vergonha do patíbulo, e os cravos e a lança... Mas quis sofrer tudo por ti e por mim. E nós, não vamos saber corresponder? É muito possível que, nalguma altura, a sós com um crucifixo, te venham as lágrimas aos olhos. Não te domines... Mas procura que esse pranto acabe num propósito” (Via Sacra, XI, n.º 1).

São Pedro Julião Eymard escreve: “Aplicai-vos, pois, e sempre, ao Amor de Jesus Crucificado, e nele encontrareis tesouros e delícias desconhecidas das almas que não ousam subir o monte Calvário. Jó, no monturo, era grande, e tinha mais majestade que no seu trono cintilante de ouro. Jesus era maior no Calvário que no Tabor. Querendo engrandecer o cristão, atrai-o a si: ‘Quando me elevar da terra, atrairei tudo a mim’. Quando fordes toda de Jesus, ele operará, se necessário for, milagres em vosso favor. Os Anjos serviram-no quando, após quarenta dias de jejum e de lutas, ele teve fome. Ai de nós! Não contempleis a cruz natural do sofrimento, mas contemplai essa cruz em Nosso Senhor, e mudará de aspecto. Lembrai-vos de que a Cruz é Jesus vindo descansar um pouco junto a vós, a caminho do Calvário, e daí ao Céu” (A Divina Eucaristia, Vol. 5).

São Paulo da Cruz ensina: “Aqueles que suportam, com paciência e perseverança, trabalhos, perseguições, desprezos, por amor de Deus, ajudam a Jesus a carregar a cruz. Estes hão de participar com ele da glória do céu” (Cartas).

Tomás de Kempis escreve: “Se houvesse um estado mais favorável à salvação dos homens que o da cruz, Jesus Cristo sem dúvida no-lo teria ensinado de palavra e com o exemplo” (Imitação de Cristo).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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