Na 1.ª Carta de São Pedro diz:
“Quando injuriado, não revidava; ao
sofrer, não ameaçava, antes, punha a sua causa nas mãos daquele
que julga com justiça”
(1 Pd 2, 23).
O exemplo de Jesus Cristo paciente é sempre
para os cristãos ponto obrigatório de referência: por grandes
que sejam os sofrimentos que se padeçam, nunca serão tantos nem
tão injustos como os do Senhor (Edições Theologica).
São Bernardo de Claraval escreve:
“Cri que a verdadeira sabedoria
consistia em meditar estas coisas (...). Elas serviram-se
algumas vezes de bebida salutar, ainda que amarga, e outras
empreguei-as como unção de alegria suave e agradável. Isto
sustenta-me na adversidade, conserva-me humilde na prosperidade
e faz-me andar com passo firme e seguro pela régia senda da
salvação, através dos bens e males da presente vida,
libertando-me dos perigos que me ameaçam à direita e à esquerda”
(Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, XLIII,
4).
São Gregório Magno ensina:
“Todos os santos foram mártires ou pela
espada ou pela paciência”. E acrescenta:
“Nós podemos ser mártires sem a espada,
se guardarmos a paciência”.
Tomás de Kempis escreve:
“Se queres possuir a vida
bem-aventurada, despreza a presente. Se queres ser exaltado no
céu, humilha-te na terra. Se queres reinar comigo, leva a cruz
comigo. Porque só os servos da cruz acham o caminho da
bem-aventurança e da luz verdadeira”
(Imitação de Cristo).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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