Na 1.ª Carta de São Pedro diz:
“Quando injuriado, não revidava; ao
sofrer, não ameaçava, antes, punha a sua causa nas mãos daquele
que julga com justiça”
(1 Pd 2, 23).
Não devemos pagar maldade com maldade… calúnia
com vingança… xingos com agressões. Jesus Cristo, Deus de
bondade, não agiu assim. Nosso Senhor não respondeu com maldade
e agressão as ofensas recebidas, mas sofreu tudo com paciência,
silêncio e amor. Ele, Salvador, suportou o peso das cruzes de
cada dia com paciência… muita paciência… enorme paciência… foi
xingado e perseguido, mas não revidou:
“Quem ama a Jesus Cristo é manso, porque
procura retratar em sua vida aquilo que luziu na pessoa de Jesus
Cristo, a mansidão: ‘Aprendei de mim que sou manso e humilde de
coração’” (Santo Afonso Maria de Ligório).
São Paulo da Cruz escreve:
“É preciso aceitar de boa
vontade, com espírito aberto e resoluto, a cruz das
contradições, assim como Jesus aceitou ser condenado à morte de
Cruz para fazer a vontade soberana do Pai”
(Cartas).
Tomás de Kempis ensina:
“Bebe afetuosamente o cálice do
Senhor, se queres ser seu amigo, e ter parte em sua herança”
(Imitação de Cristo).
Um religioso anônimo escreve:
“A paciência
nos faz em poucos dias adquirir mais mérito do que o
conseguiríamos durante anos seguidos, entregues aos exercícios
de uma vida calma” (Imitação de Maria).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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