Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 54

(26/03/2018)

 

 

 

Na Carta de São Paulo aos Hebreus diz: “Vemos, todavia, a Jesus, que foi feito, por um pouco, menor que os anjos, por causa dos sofrimentos da morte, coroado de honra e de glória. É que pela graça de Deus ele provou a morte em favor de todos os homens. Convinha, de fato, que aquele por quem e para quem todas as coisas existem, querendo conduzir muitos filhos à glória, levasse à perfeição, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles (Hb 2, 9-10).

A tradição Cristã deteve-se na contemplação das palavras “provou a morte”, vendo refletidas a realidade e a voluntariedade do sacrifício redentor. A morte de Cristo aparece como um ato perfeitamente livre e plenamente aceito para expiar os pecados de todos os homens. A expressão “provar” assinala também que se submeteu à morte sem deixar de ser o Senhor da vida: “Esta expressão está cheia de exatidão. Não se diz ‘a fim de que morresse’, porque o Senhor depois de ter provado a morte, deteve-se nela só um instante e a seguir ressuscitou (...). Já que todos os homens tinham medo à morte, para que a experimentassem com confiança, Ele próprio a provou, sem que fosse necessário” (São João Crisóstomo, Homilia sobre Hebreus, 4).

São Paulo da Cruz escreve: “Coisa excelente e santa é pensar e meditar sobre a paixão do Senhor; pois por este caminho chegamos à união com Deus. Nesta escola tão santa, aprende-se a verdadeira sabedoria; foi aí que todos os santos a estudaram” (Cartas).

Tomás de Kempis ensina: “Deus quer que aprendas a sofrer a tribulação sem alívio, sujeitando-te de todo a ele e fazendo-se mais humilde com a tribulação” (Imitação de Cristo).

São Pedro Julião Eymard escreve: “Quem está crucificado com Jesus sofre, chora e alegra-se” (A Divina Eucaristia, Vol. 5).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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