Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 55

(27/03/2018)

 

 

 

Na Carta de São Paulo aos Hebreus diz: “Vemos, todavia, a Jesus, que foi feito, por um pouco, menor que os anjos, por causa dos sofrimentos da morte, coroado de honra e de glória. É que pela graça de Deus ele provou a morte em favor de todos os homens. Convinha, de fato, que aquele por quem e para quem todas as coisas existem, querendo conduzir muitos filhos à glória, levasse à perfeição, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles (Hb 2, 9-10).

Depois de ter mostrado os efeitos da morte de Cristo, sublinha-se a conveniência desta humilhação: Jesus Cristo devia tornar-se em tudo igual aos seus irmãos para lhes poder ser útil. Deus Pai, que é o princípio e o fim de todas as coisas, queria conduzir muitos homens para a glória, por meio do seu Filho. Cristo devia ser o autor dessa salvação, por isso foi conveniente que mediante a Paixão chegasse a uma absoluta perfeição. Deus Pai “aperfeiçoou” o seu Filho enquanto ao fazer-se homem e, portanto, poder sofrer e morrer, ficando assim com a capacidade absoluta de ser o representante do gênero humano. “Deus fez um ato digno da sua bondade para conosco, ao revestir o seu Primogênito de um resplendor superior ao de todos os homens e ao pô-lo como modelo de grande atleta, superior a todos. O sofrimento é, portanto, um meio para chegar à perfeição e uma fonte de Salvação” (São João Crisóstomo, Homilia sobre Hebreus, 4). Cristo, ao obedecer de modo perfeito ao Pai, com o oferecimento da sua vida e, sobretudo, com a sua Paixão e Morte, oferece um sacrifício perfeito e superabundante para a remissão dos pecados dos homens e para a satisfação completa do Pai. Como prêmio da sua obediência, Cristo, enquanto homem, é constituído Cabeça da Igreja e Rei do Universo. Neste sentido é “aperfeiçoado pelo Pai” (Edições Theologica).

Santo Agostinho escreve: “A paixão de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é penhor de glória e lição de paciência” (Sermão).

Tomás de Kempis ensina: “Se te armares do escudo da fé, e do sinal da cruz de Jesus Cristo, nem o mesmo demônio temerás” (Imitação de Cristo).

Frei Pedro Sinzig escreve: “Na terra pranto e lágrimas, no céu a recompensa. Sê resignado: passa ligeiramente o tempo da provação; à paixão seguir-se-á a ressurreição gloriosa” (Meditações).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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