Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 56

(28/03/2018)

 

 

 

Na Carta de São Paulo aos Hebreus diz: “Vemos, todavia, a Jesus, que foi feito, por um pouco, menor que os anjos, por causa dos sofrimentos da morte, coroado de honra e de glória. É que pela graça de Deus ele provou a morte em favor de todos os homens. Convinha, de fato, que aquele por quem e para quem todas as coisas existem, querendo conduzir muitos filhos à glória, levasse à perfeição, por meio de sofrimentos, o Autor da salvação deles (Hb 2, 9-10).

A partir da Redenção de Cristo, o sofrimento humano também adquire o caráter de caminho de perfeição. Porque a dor é expiação das culpas pessoais, estímulo para que o homem demonstre a sua natureza espiritual e transcendente, exerça a sua solidariedade com os outros homens e, sobretudo, se una intimamente com o sacrifício de Cristo. “O sofrimento deve servir para a conversão, ou seja, para a reconstrução do bem no sujeito, que pode reconhecer a misericórdia divina neste chamamento à penitência (...). Para poder perceber a verdadeira resposta ao ‘porque’ do sofrimento, temos que voltar o nosso olhar para a revelação do amor divino, fonte última do sentido de todo o existente (...). Cristo faz-nos entrar no mistério, faz-nos descobrir o porquê do sofrimento, enquanto somos capazes de compreender a sublimidade do amor divino” (São João Paulo II, Salvifici doloris, 12-13).

Santo Agostinho escreve: “Vale mais uma lágrima derramada ao lembrar-se da Paixão, do que o jejum a pão e água em cada semana”.

São Boaventura ensina: “Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias a Paixão do Senhor. Nada contribui tanto para a santidade das pessoas como a Paixão de Cristo”.

Santo Afonso Maria de Ligório escreve: “Minha alma, ama a um Deus amarrado como um réu por ti, flagelado como escravo por ti, feito rei e escárnio por ti, um Deus finalmente morto na cruz”.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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