No Evangelho de São João diz:
“Corre então e vai a Simão Pedro e ao
outro discípulo, que Jesus amava, e lhes diz: ‘Retiraram o
Senhor do sepulcro e não sabemos onde o colocaram”
(Jo 20, 2).
Santa Maria Madalena não foi caminhando
desanimada à procura de São Pedro, primeiro Papa, e de São João
Evangelista, o virgem. A ex-prostituta vai ao encontro do virgem
para falar que o Senhor não estava no sepulcro. Ela não voltou
cabisbaixa para sua casa ou então foi buscar um lugar de pecado…
decepcionada com a “ausência” do Senhor. A sua conversão é
verdadeira, não é fogo de palha… entusiasmo passageiro… amor
superficial… virtude envernizada… fé de momento. Qual é a nossa
atitude diante de uma provação: De ânimo ou de desânimo? De
buscar o Salvador ou de enveredar pelo caminho dos vícios? De
buscar a vitória ou de desistir da luta?
O
Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena
escreve:
“A ressurreição do
Senhor, a sua ‘passagem’ da morte para a vida, deve espelhar-se
na ressurreição dos fiéis que se vai consumando pela ‘passagem’
cada vez mais radical das fraquezas do velho homem para a vida
nova em Cristo”
(Intimidade Divina).
O Bem-aventurado John Henry Newman ensina:
“Ensina-nos a
‘buscar’ as coisas do alto’ (Cl 3, 1), testemunhando que vos
pertencemos, que o nosso coração ressuscitou convosco e em vós
está escondida a nossa vida”
(Maturidade cristã).
Santo Hipólito de Roma
escreve: “É Páscoa, a
Páscoa do Senhor… Não figura, não história, não sombra, mas a
verdadeira Páscoa do Senhor”
(Das orações dos primeiros cristãos, 44).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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