No Evangelho de São Lucas diz:
“Entrou então para ficar com eles”
(Lc 24, 29).
Nosso Senhor não entra num coração que não se
arrepende dos pecados... que não faz o propósito firme, eficaz e
universal. Esse arrependimento não pode ser superficial... mas
deve ser verdadeiro.
Sem arrependimento não há perdão nem mesmo
na confissão. Deus não perdoa nenhum pecado, mortal ou venial,
se não estamos arrependidos:
“A dor dos
pecados consiste num desgosto e numa detestação sincera da
ofensa feita a Deus” (São Pio X, Catecismo
Maior, 705). Sem arrependimento o Senhor não
entra... mas passa adiante!
Melitão de Sardes escreve:
“Eu sou Cristo, diz ele,
que destruí a morte, triunfei do inimigo, calquei aos pés o
inferno, prendi o violento e arrebatei o homem para as alturas
dos céus. Eu, diz ele, sou Cristo”
(Da Homilia sobre a Páscoa).
Um Autor antigo ensina:
“A Páscoa que celebramos
é a causa da salvação de todo o gênero humano, a começar pelo
primeiro ser humano, que é salvo e vivificado em cada um de nós”
(Da Homilia pascal).
São Leão Magno
escreve: “É nisso que consiste
celebrar dignamente a Páscoa do Senhor com os ázimos da
sinceridade e da verdade: tendo rejeitado o fermento da antiga
malícia, a nova criatura se inebria e se alimenta do próprio
Senhor”
(Dos Sermões).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|