No Evangelho de São Marcos diz:
“Ressuscitou, não está aqui”
(Mc 16, 6). Quantas
consolações inefáveis para os discípulos e, sobretudo, para
Maria Santíssima! Unindo-nos a eles e a toda a Igreja, devemos
celebrar com santa alegria o triunfo do nosso Redentor e
libertador. Quanta gratidão devemos a Deus por nos ter feito
nascer depois que o sol de justiça completou seu curso e encheu
o universo de seu esplendor, calor e benfazeja fecundidade!
Nunca poderíamos louvá-lo bastante por este favor que é a fonte
de tantos bens. Os tesouros confiados à Igreja em nosso favor
são imensos; superam infinitamente os fracos meios de salvação
que a sinagoga possuía (Pe. Luís Bronchain).
Um antigo Autor
escreve: “A Páscoa que celebramos é a
causa da salvação de todos os homens, a começar do primeiro, que
é salvo e vivo em todos” (Da Homilia
pascal).
São Leão Magno ensina:
“Nisto consiste celebrar
dignamente a Páscoa do Senhor com os ázimos da sinceridade e da
verdade: rejeitando o fermento da antiga malícia, a nova
criatura inebria-se e alimenta-se do próprio Senhor”
(Dos Sermões).
O Pe. Lyonnet
escreve:
“Sois, ó Cristo, paz do mundo, porque
reconciliais os homens com o Pai celeste, dais às consciências a
unidade, a pureza, a justiça, a caridade”
(Escritos espirituais).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|