No Evangelho de São Marcos diz:
“Ressuscitou, não está aqui”
(Mc 16, 6). Corramos
ao encontro de Cristo ressuscitado, Luz Eterna, e imploremos a
sua ajuda... Ele deve ser adorado, seguido e imitado... é
exemplo para todos. Peçamos ao Salvador: Jesus ressuscitado,
pelos vossos méritos infinitos, dai-me a força de renunciar a
todas as satisfações terrenas, a fim de encontrar só em vós a
minha alegria, o meu repouso, a minha esperança e o meu amor. Em
união com a vossa Santíssima Mãe e todos os vossos apóstolos,
quero santificar este grande dia pelo espírito de oração e pelo
desejo de consagrar-me inteiramente a vós (Pe. Luís
Bronchain). Para seguir a Jesus ressuscitado devemos cortar
radicalmente a “corda” que nos prende às coisas caducas e
passageiras desse mundo cheio de armadilhas e podridão. Cristo
não aceita habitar num coração cheio de apego e vaidade.
São João Paulo II escreve:
“Cristo Ressuscitado não
morre nunca mais! Ainda que na história da humanidade e nos
tempos em que vivemos o mal ganhasse espaço; ainda que
humanamente não se visse o retorno ao mundo, em que o homem vive
na paz e na justiça, ao mundo do amor social; mesmo que
humanamente não se visse a passagem; mesmo que desencadeassem
toda a sua fúria as potências das trevas e as forças do mal, Tu,
Vítima pascal! Cordeiro sem mácula! Redentor! Tu já obtiveste
vitória. E dela fizeste a nossa vitória! O conteúdo pascal da
vida do Teu povo”
(Meditações e orações).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
“A Ressurreição
de Cristo é uma forte chamada ao apostolado, isto é, a que
sejamos luz a fim de levarmos a luz aos outros”
(Falar com Deus, 2).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“Por esta
razão também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de
aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro ou de
outra forma, diferente das que eram familiares aos discípulos, e
isto precisamente para suscitar-lhes a fé”
(n.º 645).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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