No Evangelho de São Lucas diz:
“Tu és o único forasteiro em Jerusalém
que ignora os fatos que nela acontecerem nestes dias?”
(Lc 24, 18). Tais
são os efeitos preciosos da Palavra de Deus e da Santa Comunhão.
Quando recebida por corações dóceis, dissipam as dúvidas e a
tristeza, confirma a fé, reanimam a esperança, aperfeiçoam a
caridade. “Porventura o nosso coração não se abrasava,
diziam eles, quando nos falava pelo caminho!” Isso deu-se
ainda mais quando eles, depois de ouvirem as palavras de Jesus,
o receberem sob as espécies sagradas. Desapareceu o mistério, a
fé tornou-lhes sensível e sem dificuldades creram na
ressurreição do Salvador. Jesus, Deus da Eucaristia, do fundo
dos tabernáculos e na Santa Comunhão iluminais os espíritos e
fortaleceis os corações. Dai-me a graça, não só de
conhecer os deveres que a religião me impõe, mas também de
praticá-los fielmente. Se a vossa palavra inflamou os corações
dos dois discípulos de Emaús, que não fará em mim a vossa
presença real? Comunicai-me o fogo da caridade de que sois a
fornalha. Dessa forma conhecerei e amarei as vossas grandezas e
máximas; – o mistério da vossa cruz e humilhações já me não
causará horror, e eu me sacrificarei com gosto para a glória do
Pai celeste e a salvação dos meus irmãos, resgatados pelo vosso
sangue (Pe. Luís Bronchain).
São João Paulo II escreve:
“Hoje a balança vai
favorecer um dos lados: a Vida sai vitoriosa; o Bem sai
vencedor. Cristo crucificado ressurgiu do sepulcro; deslocou a
balança em favor da Vida”
(Meditações e orações).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
“Além de estar
no Céu, Cristo está realmente presente na Eucaristia”
(Falar com Deus, 2).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“Na
expectativa desta realização, Cristo ressuscitado vive no
coração de seus fiéis”
(n.º 65).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|