No Evangelho de São Lucas diz:
“E, uma vez à mesa com eles, tomou o
pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles”
(Lc 24, 30).
Quando os dois discípulos de Emaús se
alimentaram do pão, não ficaram de braços cruzados, acomodados,
frios e indiferentes... mas voltaram apressadamente para
Jerusalém e contaram aos outros o que tinham visto. Assim,
amável Mestre, eu deveria, após a comunhão, desejar ganhar-vos
corações por minhas orações, palavras e exemplos. Dignai-vos
inspirar-me os mais ternos sentimentos para com o vosso adorável
sacramento. Quero de hoje em diante ter alegria ao pensar em
vós, suplicar-vos e entreter-me de vós e convosco, como o faziam
a divina Mãe, os apóstolos, todos os vossos discípulos nos dias
que se seguiram à vossa ressurreição (Pe. Luís Bronchain).
Aquele que recebe o Santíssimo Corpo do Senhor, Pão dos fortes,
não pode ficar inativo, de braços cruzados... mas deve trabalhar
com fervor e perseverança pela salvação das almas.
Comungar e viver no comodismo é muito perigoso!
Quem se alimenta tem o dever de trabalhar!
São João Paulo II escreve:
“Hoje nós glorificamos a
Cristo – Vítima pascal – como Vencedor da morte. E glorificamos
agora aquele Poder que venceu a morte e consumou o Evangelho da
obra e das palavras de Cristo com o testemunho definitivo da
Vida!” (Meditações e
orações).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
“E com Ele
chegam sempre a alegria e os desejos de recomeçar quanto antes:
Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Mas é
necessário que nos deixemos ajudar, que estejamos dispostos a
ser dóceis aos conselhos que recebemos”
(Falar com Deus, 2).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“Como evento
histórico constatável pelo sinal do sepulcro vazio e pela
realidade dos encontros dos apóstolos com Cristo ressuscitado, a
Ressurreição nem por isso deixa de estar no cerne do mistério da
fé, no que ela transcende e supera a história”
(n.º 647).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|