No Evangelho de São Lucas diz:
“Falavam ainda, quando ele próprio se
apresentou no meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco!’
Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele
disse: ‘Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas
em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu!
Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne, nem ossos,
como estais vendo que eu tenho’. Dizendo isso, mostrou-lhes as
mãos e os pés”
(Lc 24, 36-40).
Para dissipar as tuas perturbações, mostra-te
as suas chagas: “Meu filho, diz Ele,
por que temes? Não desci do céu para correr à tua procura? Por
que te entristeces como se eu te tivesse abandonado, entregue
aos teus inimigos, rejeitado da minha presença? Poderia uma mãe
esquecer o seu filho? E mesmo que o pudesse, eu nunca me
esquecerei. Vê as chagas das minhas mãos, dos meus pés, do meu
lado; conservei-as depois da minha ressurreição, para te serem o
penhor do meu amor, que durará toda a eternidade, se me fores
fiel” (Pe. Luís
Bronchain).
São João Paulo II escreve:
“Se fostes, pois,
ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto’ (Cl 3, 1).
No centro da missão que Cristo recebeu do Pai se acha o homem
novo: o homem aberto ao Pai”
(Meditações e orações).
O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina:
“Se alguma vez
tivermos a desgraça de afastar-nos de Deus, lembremo-nos do
filho pródigo e, com a ajuda do Senhor, voltemos novamente para
Ele com o coração arrependido”
(Falar com Deus, 2).
O Catecismo da Igreja Católica explica:
“Convida-os, com isso, a
reconhecer que Ele não é um espírito, mas, sobretudo, a
constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a
eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda
traz as marcas de sua Paixão”
(n.º 645).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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