Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 85

(26/04/2018)

 

 

 

No Evangelho de São Lucas diz: “Falavam ainda, quando ele próprio se apresentou no meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco!’ Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: ‘Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho’. Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés (Lc 24, 36-40).

Quão longe estamos da submissão perfeita de Jesus aos desígnios do Pai celeste! Sabemos que nada acontece sem a permissão divina; e, entretanto, quando alguma coisa nos custa ou se trata de carregar alguma cruz, murmuramos, hesitamos, manifestamos repugnâncias, às vezes até prorrompemos em queixas. Teríamos talvez a temeridade de querer sujeitar aos nossos caprichos a vontade toda sábia, santa, adorável e amável do Deus de majestade? Se foi necessário que o Cristo entrasse na glória pela via do Calvário, como pretendermos lá entrar pela vida do Tabor? Os que o Pai predestinou para a vida eterna não deverão porventura tornar-se, como diz o apóstolo, as imagens do seu Filho? Que relação haveria entre membros delicados e uma cabeça coroada de espinhos?  (Pe. Luís Bronchain).

São João Paulo II escreve: “Ó Cristo Ressuscitado, nas Tuas chagas gloriosas acolhe todas as chagas dolorosas do homem contemporâneo: as chagas de que tanto se fala nos meios de comunicação social, e também aquelas que silenciosamente machucam no segredo escondido de cada coração” (Meditações e orações).

O Pe. Francisco Fernández Carvajal ensina: “A Igreja inteira estava representada naqueles Onze” (Falar com Deus, 2).

O Catecismo da Igreja Católica explica: “Com efeito, ninguém foi testemunha ocular do próprio acontecimento da Ressurreição, e nenhum Evangelista o descreve” (n.º 647).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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