No Evangelho de São João diz:
“Eles não tem mais vinho”(Jo
2, 3).
Os méritos de “condignidade” de Maria
são tão grandes e imensos que Ela pode distribuir e enriquecer a
todos os homens sem nunca diminuir em nada a fonte. É a chama
que pode atear outros incêndios de amor divino sem perder nada
de sua força e luz. “Ela, a Divina
Maria, é a distribuidora universal não só das graças e favores
divinos, sem nenhuma exceção, mas, até o próprio Deus quando
quer comunicar-se aos homens, dá-se por Maria”
(Bernardot). De tal modo Ela é a fonte
que se prolonga em canal das graças divinas. Nós não nos
damos conta, nem merecemos, nem pedimos, e nem mesmo sabemos da
necessidade que temos de muitas graças que Ela nos concede
espontaneamente, e sem as quais não estaríamos, neste instante,
ocupados em leitura espiritual (Geraldo Henrique).
Santo Agostinho escreve:
“Lembrai-vos, misericordiosíssima Virgem
Maria, que nunca se ouviu dizer que haja sido abandonado por vós
algum daqueles que imploraram o vosso socorro”.
Santo Afonso Maria de Ligório ensina:
“Não permitais, pois, seja eu tão
infeliz que, recorrendo a vós, seja por vós abandonado”.
São Bernardo de Claraval escreve:
“Maria é o
fundamento da minha esperança... aquele que se desespera deve
colocar a esperança e ti”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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