Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Nosso Senhor Jesus Cristo é modelo de
humildade. Jesus dizia coisas tão belas e sublimes que, com a
idade de apenas doze anos, assombrava os mestres da lei, e mais
tarde as turbas o seguiam encantadas. Como se comporta? Declara
que a doutrina que prega não é sua, mas de seu Pai celestial:
“A minha doutrina não é minha, mas
d’Aquele que me enviou” (Jo 7, 16).
Como? – poderiam dizer-lhe – não é tua? É tua, porque és Deus e
Homem. De fato, sendo Deus, era também sua, mas ele se
considerava como Homem, falava de maneira menos favorável a si
mesmo. Quando o chamavam de “bom Mestre”, logo respondia:
“Ninguém é bom senão só Deus”
(Mc 10, 18). Também aqui ele
prescindia de sua divindade (Bem-aventurado José Allamano).
O Pe. Orlando Gambi escreve:
“É próprio de quem é
humilde achar que sua opinião é apenas uma opinião”
Santo Afonso Maria de Ligório ensina:
“Quando nos vemos mais favorecidos por
Deus, mais devemos ser humildes”.
São Francisco de Sales escreve:
“O homem
verdadeiramente humilde gostará mais que os outros digam dele
que é um miserável, que nada é e nada vale, do que de o dizer
por si mesmo”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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