Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Jesus praticou a humildade de coração não só
perante Deus, mas também perante os homens. Quando o acusaram de
endemoninhado, respondeu simplesmente:
“Eu não estou possesso do demônio...”
(Jo 8, 49). Pronto! Era
suficiente isto para defender a doutrina de seu Pai. Nenhuma
defesa de si mesmo. A Pilatos, que queria libertá-lo, por ter
reconhecido sua inocência, Jesus nunca respondeu em defesa
própria, exceto quando entrava em juízo a autoridade de Deus.
Alegrou-se em seu coração por ter sido humilhado na presença de
Herodes, isto é, por ter sido considerado e tratado como louco;
mas também aqui não proferiu uma só palavra em sua defesa (Bem-aventurado
José Allamano).
São Josemaría Escrivá escreve:
“Olha como é humilde o nosso Jesus: um burrico foi o seu trono em
Jerusalém”.
Santo Afonso Maria de Ligório ensina:
“Para conservar uma casa, duas são as
coisas mais necessárias: o alicerce e o telhado. Na casa da
nossa santificação, o alicerce é a humildade, reconhecendo que
nada somos e nada podemos. O telhado é a proteção de Deus na
qual unicamente devemos confiar”.
Tomás de Kempis diz:
“Já que
aborreces tanto em ser humilhado, é sinal de que não estás morto
para o mundo, não tens humildade, não tens Deus como tudo na
vida. Quem não tem Deus como tudo, perturba-se com toda a
palavra de crítica que escuta”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|