Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Se considerarmos a vida sacramental de Jesus
no sacrário, não nos parece que ela seja um efeito do seu grande
amor pela humildade? Que mais poderia ter feito em seu desejo de
abandono, de desprezo? Temendo ser honrado como Deus que é, tudo
excogitou e fez para se humilhar. Aqui, efetivamente, seu
aniquilamento é total: não deixa transparecer nenhum sinal de
sua divindade, nenhum sinal do poder e da sabedoria com que
governa o mundo. Em razão deste completo escondimento, muitas
vezes os homens o tratam com frieza, ou então o maltratam com
sacrilégios. Jesus, entretanto, que previu todas estas coisas,
submeteu-se voluntariamente a tudo por humildade (Bem-aventurado
José Allamano).
São Josemaría Escrivá escreve:
“A tua firmeza em defender o espírito e as normas do apostolado em que
trabalhas, não deve fraquejar por falta de humildade. – Essa
firmeza não é soberba; é a virtude cardeal da fortaleza”.
O Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena ensina:
“A humildade consiste
fundamentalmente em aceitar a própria condição de criatura que
nada tem como seu, mas convencida de que tudo o que possui, na
ordem do ser e do agir, o recebeu de Deus”.
São João da Cruz diz:
“Para se
enamorar duma alma não põe Deus os olhos na grandeza dela, mas
na grandeza da sua humildade”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
|