Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Que é, pois, humildade? A virtude da humildade
é constituída pelo conhecimento do intelecto como condição
indispensável e norma do nosso rebaixamento; mas a humildade
reside essencialmente na vontade, que freia o desejo inato de
nos elevarmos acima do nosso mérito, tanto em relação a Deus
como em relação ao próximo. Em outras palavras: o homem,
conhecendo-se a si mesmo, humilha-se diante de Deus e diante de
si. Portanto, esta virtude compreende dois pontos: a humildade
de intelecto e a humildade de afeto (Bem-aventurado José
Allamano).
O Papa Bento XVI escreve:
“Em humildade e obediência, Jesus
cumpriu a vontade do Pai, morreu na cruz pelos seus irmãos e
irmãs – por nós – e redimiu-nos da nossa soberba e obstinação”.
São João Paulo II ensina:
“A Igreja confessa com humildade que
somente o amor, que é mais poderoso do que a fraqueza das
divisões humanas, pode realizar definitivamente a unidade que
Cristo pedia ao Pai, e que o Espírito não cessa de pedir para
nós com gemidos inexprimíveis”.
Santa Teresa de Jesus diz:
“O verdadeiro humilde sempre duvida das
próprias virtudes e considera mais seguras as que vê no próximo”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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