Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Muitas pessoas julgam-se humildes porque se
chamam de soberbas; mas se nós os chamássemos assim, ficariam
ressentidas. Outras, finalmente, pensam que a humildade consiste
em desprezar um bom trabalho que realizaram... Não, a virtude
nunca pactua com a mentira. Quando se executa um trabalho, é
preciso executá-lo da melhor maneira possível. Devagar, antes
de nos julgarmos possuidores de muitas qualidades; porém, se
realmente as tivermos, devemos reconhecê-las, mas reconheçamos
também que nos vieram de Deus, ao qual tudo importa referir
(Bem-aventurado José Allamano).
O Papa Pio XII escreve:
“É necessário, pois, conservar a
inocência na simplicidade, a concórdia na caridade, a modéstia
na humildade, a diligência no governo, a atenção em ajudar o que
sofre, a misericórdia em cuidar dos pobres, a constância em
defender a verdade, a justiça na severidade da disciplina”.
São Pedro Julião Eymard ensina:
“O homem realmente humilde considera-se
inferior a todos e, sabendo que merece o último lugar, nele se
coloca”.
São João Clímaco diz:
“Não vos sintais excessivamente seguros,
mesmo que tenhais atingido a pureza, mas vivei em grande
humildade e sentir-vos-eis confiantes”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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