Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Não podemos deixar de realizar o bem por causa
das tentações do demônio. São Bernardo de Claraval, por exemplo,
agia assim: às vezes, pregando, o diabo lhe sussurrava: Oh!
Como sabes falar bonito! O santo não retrucava: Então vou
pregar mal para não me ensoberbecer, mas dizia: Pois bem,
pregarei ainda melhor, mas não para ti, e sim, por amor de Deus!
A humildade deve ser simples; não fazer tolices para encobrir os
louvores. Certa vez queriam carregar São Francisco de Sales em
triunfo pelas ruas da cidade; o santo começou por fugir à
demonstração, escondendo-se numa livraria; mas depois,
compadecido de seus admiradores, e vendo que não podia
permanecer oculto por muito tempo, saiu à rua com santa
simplicidade (Bem-aventurado José Allamano).
Santo Afonso Maria de Ligório escreve:
“Quem de fato é humilde não quer que os
outros o julguem melhor do que é, nem se importa se alguém o
despreza”.
O Papa Francisco ensina:
“O encontro com Jesus Cristo nos conduz
mais e mais à humildade”.
Santo Agostinho diz:
“A soberba exila o homem de si mesmo; a
humildade o devolve à sua intimidade. Há os que à custa de
alardear a própria inteligência, só conseguem pôr em evidência a
própria estupidez”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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