Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
A humildade deve alicerçar-se no conhecimento
verdadeiro e correto do nosso ser, dos nossos méritos, tanto na
ordem natural como na sobrenatural. E não faltam razões para
sermos humildes! Lancemos um olhar sobre nós mesmos: que
somos em ordem à natureza? Cinza e pó. Podemos orgulhar-nos
disto? Contudo, reconhecermo-nos cinza e pó é ainda muito,
porque ser pó vil e cinza desprezível é sempre alguma coisa.
Nós, ao invés, não somos nada. Que éramos há vinte, trinta,
sessenta anos? Nada. O mundo existia, mas nós não éramos nada!
(Bem-aventurado José Allamano).
Santa Teresa dos Andes escreve:
“É preciso ser humilde, porque sem a
humildade todas as demais virtudes são hipocrisia”.
Santa Teresa dos Andes também ensina:
“Para quem é a glória de nossa virtude
senão para Deus, já que é Ele que age em nós? Nada podemos por
nós mesmos”.
Santa Teresa dos Andes ainda diz:
“Chorar muito pelas faltas que se cometem não é humildade, e mais ainda se
são involuntárias. Deve, assim que cair, pedir perdão a Jesus e
imediatamente – como um menino com sua mãe – recostar-se em seu
Coração, confiando que não só a perdoou, mas que se esqueceu”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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