Em 1 Pedro 5, 5 diz:
“Porque Deus resiste aos soberbos, mas
dá graça aos humildes”
(1 Pd 5, 5).
Em consequência deste verdadeiro conhecimento
da nossa realidade, devemos estimar-nos pouco ou nada,
manter-nos humildes aos nossos próprios olhos, suportar e até
desejar que os outros nos considerem aquilo que realmente somos:
um puro nada. Pouco adiantaria reconhecermos a nossa baixeza,
se, de fato, com a nossa vontade, não desejássemos e não nos
esforçássemos por nos manter em nosso devido lugar perante Deus
e os homens... São Francisco de Sales afirma: Humildade não é
simplesmente reconhecermo-nos desprezíveis; para isto basta
apenas o intelecto; humildade é querer e desejar que nos
considerem e tratem, de fato, por seres desprezíveis (Bem-aventurado
José Allamano).
O Frei Pedro Sinzig escreve:
“Se todos os bens corporais deves a
Deus, quanto mais os espirituais! Pela graça de Deus, sou o que
sou”.
O Frei Pedro Sinzig também ensina:
“Quem lavou tua alma da
mancha do pecado original? Quem te perdoou tantas vezes teus
pecados? Quem te deu as graças necessárias para praticares algum
bem?”
O Frei Pedro Sinzig ainda diz:
“Deves humilhar-te, não só reconhecendo
tua dependência completa de Deus e tua pouca gratidão, como
também teus insignificantes progressos no bem e numerosas
recaídas no mal. Quanto teriam outros progredido, se tivessem
recebido as mesmas graças que a ti te foram dadas”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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