Na 2 Cor 5, 10 diz:
“Porquanto todos nós teremos de
comparecer manifestamente perante o tribunal de Cristo, a fim de
que cada um receba a retribuição do que tiver feito durante a
sua vida no corpo, seja para o bem, seja para o mal”
(2 Cor 5, 10).
Positivamente, o juízo particular consiste
numa efusão da luz de Deus ou numa comunicação da veracidade
divina à alma, comunicação em consequência da qual a alma, de
maneira decisiva e inevitável, toma consciência do que foi
realmente a sua vida terrestre, do sentido e do valor que ela
tem, dos seus méritos e deméritos; ela vê, sem possibilidade
de erro, sua situação perante Deus, ou mais precisamente,
perante Deus feito homem, Cristo; torna-se claro tudo que ela
fez e omitiu, de bem e de mal, até os últimos pormenores. E esta
intuição de si mesma, que a alma exerce à luz de Deus, é
instantânea (Dom Estêvão Bettencourt).
São Francisco de Sales ensina:
“Ó minha alma, que
maldição esta! Ela é universal, pois encerra todos os males”.
São Francisco de Sales também ensina:
“Ela é irrevogável,
porque se estende a todos os tempos, por toda a eternidade”.
São Francisco de Sales ainda ensina:
“Ide, malditos, para o
fogo eterno. Considera, ó minha alma, essa eternidade tremenda”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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