Em São Mateus 25, 41 diz:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos”.
Deus não nos deu a conhecer a espécie de prova a que submeteu os
anjos. Muitos teólogos pensam que Ele deu aos anjos uma visão
prévia de Jesus Cristo, o Redentor da raça humana, e lhes mandou
que o adorassem...: Jesus Cristo em todas as suas humilhações,
uma criança no estábulo, um criminoso na cruz. Segundo esta
teoria, alguns anjos se teriam rebelado ante a perspectiva de
terem que adorar Deus encarnado. Conscientes da sua própria
magnificência espiritual, da sua beleza e dignidade, não
quiseram fazer o ato de submissão que a adoração a Jesus Cristo
lhes pedia. Sob a chefia de um dos anjos mais dotados, Lúcifer,
“Portador da luz”, o pecado de orgulho afastou de Deus muitos
anjos, e o terrível grito “non serviam”, “não servirei”,
percorreu aos céus. E assim começou o inferno. Porque o inferno
é, essencialmente, a separação de Deus de um espírito:
“O inferno começou a
existir com a queda de Satanás e dos anjos que se uniram à sua
rebelião” (Frank J. Sheed, Teologia para
todos).
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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