Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

MENSAGEM Nº 369

(04/02/2019)

 

 

 

 

Em São Mateus 25, 41 diz: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos”. Deus não nos deu a conhecer a espécie de prova a que submeteu os anjos. Muitos teólogos pensam que Ele deu aos anjos uma visão prévia de Jesus Cristo, o Redentor da raça humana, e lhes mandou que o adorassem...: Jesus Cristo em todas as suas humilhações, uma criança no estábulo, um criminoso na cruz. Segundo esta teoria, alguns anjos se teriam rebelado ante a perspectiva de terem que adorar Deus encarnado. Conscientes da sua própria magnificência espiritual, da sua beleza e dignidade, não quiseram fazer o ato de submissão que a adoração a Jesus Cristo lhes pedia. Sob a chefia de um dos anjos mais dotados, Lúcifer, “Portador da luz”, o pecado de orgulho afastou de Deus muitos anjos, e o terrível grito “non serviam”, “não servirei”, percorreu aos céus. E assim começou o inferno. Porque o inferno é, essencialmente, a separação de Deus de um espírito: “O inferno começou a existir com a queda de Satanás e dos anjos que se uniram à sua rebelião” (Frank J. Sheed, Teologia para todos).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)

 

 

 

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