Em São Mateus 25, 41 diz:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos”.
A ausência de amor no Inferno é total? Sim. Não podemos
amar ninguém, nem mesmo a nós próprios. Pior: odiamo-nos,
detestamo-nos. Rejeitamos a Deus e, com Ele, rejeitamos tudo
quanto existe. Tal é o supremo horror do abandono e da solidão
do Inferno. Como se não bastasse termo-nos condenado a uma
existência eterna em solidão, temos que “coexistir” conosco
próprios, odiando-nos um ódio selvagem e atroz.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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