Em São Mateus 25, 41 diz:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o
fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos”.
A lembrança do Inferno refreia o nosso corpo e não o deixa
correr desatinadamente ao sabor de suas inclinações viciosas?
Sim. É para este fim que o real profeta nos manda descer
vivos ao Inferno, ao que São Bernardo de Claraval acrescenta:
“Para não
cairmos nele depois de mortos. A lembrança daquelas chamas tem
uma virtude eficaz para extinguir o fogo das paixões que em nós
arde. Por isso é que os santos debruçados sobre o beiral deste
abismo de fogo passavam horas e horas em meditação e tão
impressionados saiam dela”.
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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