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            Sede santos! 
              
            
            “Sede 
            santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” 
            (Lv 19, 2). 
              
            
            Caríssimos seminaristas, refletiremos hoje sobre a santidade, que é 
            um dever de todos, mas principalmente das pessoas consagradas. 
            
            A santidade não é um privilégio para um grupo de pessoas, mas todos 
            somos chamados à santidade, não importa a idade, cor, condição 
            social, nacionalidade, culto ou analfabeto, consagrado ou leigo, 
            solteiro ou casado, o importante é que Deus quer que sejamos santos, 
            é vontade d’Ele: “Esta é a vontade de Deus: que vos santifiqueis” 
            (1 Ts 4, 3). 
            
            A nossa preocupação principal deve ser esta: quero ser santo, quero 
            ser santo o mais rápido possível, como escreve o Bem-Aventurado José 
            Allamano: “Eis, pois, o vosso dever: tornar-vos santos, grandes 
            santos, logo santos”. Realmente caros seminaristas, o irmão que não 
            se esforça para ser santo, é um câncer dentro da comunidade 
            religiosa. Assim como o avarento corre atrás dos bens materiais 
            esquecendo até de comer e dormir; devemos nós também correr em busca 
            da santidade, porque sem a qual ninguém verá a Deus: 
            “Procurai a paz 
            com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor” 
            (Hb 12, 
            14). 
            
            Caríssimos irmãos, Deus não criou o homem para os prazeres do mundo, 
            para viver mergulhado na lama do pecado: 
            “Deus não nos chamou à 
            impureza, mas à santidade” (1 Ts 4, 7). Se Deus nos chamou à 
            santidade, o que estamos esperando? Obedeçamos a vontade do nosso 
            Pai, que deseja que sejamos santos, não somente em determinadas 
            circunstâncias, mas em todo lugar: “Mas a exemplo da santidade 
            daquele  que vos chamou, sede também santos em todas as ações”
            (1 Pd 
            1, 15). 
            
            A santidade não é um luxo, é um dever de cada católico, aquele que 
            não se santifica, vive aqui na terra uma vida frustrada e se perderá 
            eternamente. 
            
            Corramos em busca da santidade; a luta é difícil, mas o prêmio será 
            eterno. 
            
            “Os santos e santas foram sempre fonte e origem de renovação nas 
            circunstâncias mais difíceis em toda a história da Igreja. Hoje 
            temos muitíssima falta de santos, que devemos pedir com assiduidade” 
            (II Assemb.Ger.Extraord. Sínodo dos Bispos (1985), ecclesia sub 
            Verbo Dei mysteria Christi celebrans pro salute mundi. Relatio 
            finalis, II, A, 4). 
             
             
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
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