Resumo dos
trabalhos realizados e acontecimentos durante o ano de 1996
O Irmão Ênio José da Silva, hoje, Ir. Gabriel do
Santíssimo Crucifixo FP., foi falar pessoalmente com o Cardeal de
Brasília, Dom José Freire Falcão, pedindo a licença para estudar no
Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima em Brasília; a
licença foi concedida e ele, juntamente com outros irmãos,
continuaram os estudos.
Duas cotoveladas
O nosso Revmo. Pe. Divino Antônio Lopés FP., em uma reunião do Clero, realizada no Lar Monsenhor Pitaluga, quando estava saindo para um breve intervalo, foi
atingido, ainda dentro da sala, pelo Vigário Geral Luiz Ilc com uma
cotovelada.
A outra foi bem mais visível, e parece que tudo
tramado, entre o Sr. Bispo e Vigário Geral. Na quinta-feira Santa,
quando se levantou do banco para comungar, aproximou do altar e
peguou a Eucaristia, o Vigário Geral que estava distribuindo a
comunhão, saiu de onde estava, aproximou-se e deu-lhe uma cotovelada;
misteriosamente, nesse dia o Dom Manoel não distribuiu a comunhão,
ele estava a dois metros atrás sentado, e com certeza presenciou
tudo, certamente a intenção deles era que o nosso padre revidasse, e
é claro que havia alguma câmera filmando. São bem parecidos com os
anciãos de Daniel 13.
“Continuamos com a reforma igreja
Matriz de Nossa Senhora da Penha. Duas torres, cúpula e coro,
vitrais” (Livro de Tombo, fl. 52).
“A Novena de São Sebastião foi um
sucesso, o festeiro foi o Movimento Missionário Lanceiros de
Lanciano..., a festa foi super participada, nada de profano”
(Livro de Tombo, fl. 52).
Pe. ... insiste na fundação da Comunidade dos
Lanceiros Consagrados
Dom Manoel Pestana Filho autoriza a fundação
“Festa do Divino Espírito Santo. O
grupo político e mundano do Patrimônio Histórico que gostam de se
promoverem às custas da Igreja, fizeram a bagunça deles na capela do
Rosário. Mandei arrombar a porta do museu que mandei fazer e peguei
a coroa do divino que pertence à Paróquia. Aconteceu muito tumulto,
televisão, jornal, rádio, mas não importa, a Igreja Católica está
acima da bagunça dos criminosos” (Livro de Tombo, fl. 53).
“Muita confissão, adoração do
Santíssimo, e calúnias e mais calúnias por parte dos politiqueiros e
de um grupo de carismáticos sem fé. Falam da minha pessoa na rádio e
ruas” (Livro de Tombo, fl. 53).
Dom Manoel dá ouvidos a um ex-padre,
e em uma carta
faz inúmeras interrogações ao nosso Pe. Fundador
Nessa carta ele escreve: “Peço-lhe por favor, me
responda claramente as seguintes questões”.
O nosso padre respondeu-lhe com uma carta de 9
páginas, a mesma se encontra arquivada em nosso escritório.
Nessa BREVE HISTÓRIA, narraremos apenas alguns pontos
da carta que o nosso Pe. Fundador enviou ao senhor bispo: “Quanto ao Johannes
Baselmans (ex-padre Francisco), ele amou tanto a querida Igreja
Católica e as almas, que trocou tudo por uma mulher, e hoje a
pobrezinha vive paralítica e ele servindo a maçonaria e o
espiritismo.
Não precisava pedir por favor, porque nunca
recusei responder as cartas que recebi do senhor, e nem claramente,
porque não é do meu temperamento mentir, principalmente quando se
trata de doutrina” (1 de julho de
1996).
O nosso padre, com tanto trabalho para fazer, com
filas de fiéis para confessar, com 24 capelas para atender, etc.,
tinha que passar quase a noite em claro para responder as cartas do
Exmo. Sr. Bispo Dom Manoel Pestana Filho; e o mesmo, por não ter o
que fazer, insistia em questioná-lo, conforme documento abaixo:
No dia 17 de agosto de 1996, o nosso Pe. Fundador respondeu-lhe com uma
carta de 6 páginas que se encontra arquivada no Instituto. Como
escrevemos no início desta BREVE HISTÓRIA, todos os documentos citados
encontram-se arquivados no Instituto. Dessa carta, citaremos apenas o
seguinte: “Demorei para responder a sua
última carta, porque algumas testemunhas estavam de férias... O
senhor sempre sentiu nojo da minha pessoa, isso desde o seminário.
a) Não
queria deixar eu entrar na Filosofia, mas deixou e apoiou o Lopes
que hoje é padre da Igreja Ortodoxa. Só entrei depois que o Pe.
Vittorio ameaçou não dar mais dinheiro para o seminário, assim ele
me disse.
b) Na
igreja de Santo Antônio, quando eu estava no primeiro ano de
Filosofia, fui confessar com o senhor, saí do confessionário
assustado devido a brutalidade do senhor que não ficou satisfeito
com um pecado venial e quis saber pecados do passado.
c) Durante
uma aula de Patrologia, o senhor pegou o meu Ofício de Leituras, e
na hora de devolver, empurrou com brutalidade o livro contra as
minhas mãos.
d) Fui
humilhado por telefone sobre um batistério que não foi encontrado em
Vila Formosa, sendo que eu não tinha culpa de nada era apenas um
seminarista menor e não secretário.
e) No
quintal de sua casa, alguém cortou um pé de planta estilo cipó, que
estava dependurado numa árvore, o senhor furioso soltou o cipó no
meu rosto, quase atingindo o meu olho.
f) Numa
aula de Teologia, disse que tinha um seminarista que queria tomar a
sua Diocese. Na mesma época fui humilhado na portaria da Catedral
pelo senhor, quando me disse que os coroinhas pareciam um carnaval
devido às túnicas.
g) Algo que
até hoje não entendi foi o seguinte: No intervalo de aula no
Mosteiro da Santa Cruz, eu estava olhando pela janela para o jardim
e para a cruz que estava no jardim, o senhor aproximou e disse: eu
já desconfiava...
O Senhor sempre apoiou um grupo de padres na
Diocese e apoiou outros.
O ex-padre ..., passou de Chanceler para
adultero e pastor protestante. “O chanceler e os notários devem
ser de fama inatacável e acima de qualquer suspeita...” (CDC,
cân 483 - § 2º).
Durante o tempo do seminário o Pe. ...
“namorava” o seminarista ..., que hoje deve ser padre no
Maranhão, e depois de padre escandalizou muitas pessoas da Vila Jaiara com namoricos com mocinhas”
(17 de agosto de 1996).
Em outra carta de 30 de agosto de 1996, o nosso padre disse-lhe
o seguinte: “Apesar de tudo o que está acontecendo, o senhor é o meu
superior, apenas respondo as cartas absurdas que recebo. Quem será
que gerou esse clima? Qual o motivo?”.
“No mês de agosto fui celebrar a
festa do Pai Eterno em Monte Castelo, com o Irmão Ênio e mais alguns
leigos. Fui ameaçado de morte, xingado pelos barraqueiros...
Colocamos caixas de som fora da capela e rezamos dia e noite quase
sem parar. Foi uma vitória total” (Livro de Tombo, fl. 53).
“O PMDB perdeu as eleições, e eu fui
o culpado, segundo os assassinos. Por perseguição terrível contra a
minha pessoa e os Lanceiros, o Benedito H. Filho, que tentou me
comprar para a política e não conseguiu, juntamente com os políticos
do PMDB e um grupo separado dos carismáticos, falaram mal de mim na
rádio, com a ajuda do Vigário Geral Luiz Ilc da Catedral de Anápolis”
(Livro de Tombo, fl. 53).
Entrevista do Vigário Geral Luiz Ilc
O Instituto Criminalístico de Goiânia fez a
transcrição completa da fita K7, contendo a entrevista dada pelo
Vigário Geral à Rádio Cidade de Jaraguá. Da entrevista citaremos
apenas o seguinte ponto: “... o padre Toninho trabalha inspirado
pelo maligno, está fundando uma nova seita, faz lavagem cerebral nas
pessoas, trabalha fora da Igreja Católica, excomunga as pessoas,
recebeu várias cartas do Bispo para deixar a paróquia, desobedece o
Papa e o Bispo”.
A essas acusações o nosso Pe. Fundador escreveu ao
Vigário Ilc uma carta em 07 de
outubro de 1996: “Escrevo-lhe esta para manifestar mais uma vez o
meu descontentamento contra a sua pessoa, que desta vez não somente
cometeu um ato de imprudência, mas um verdadeiro ato diabólico,
permitindo que um simples leigo, de olhos vidrados na política
tentasse difamar-me publicamente através de uma rádio do próprio
partido para tentar ganhar alguns votos; só que para a surpresa e
desgraça dele, tive a coragem de sair da minha casa e ir até a
rádio, pegar um microfone e desafiá-lo publicamente... para 10.000
ouvintes... Se realmente você honra o seu sacerdócio, faça o favor
de provar com documentos que sou desobediente à Igreja Católica
Apostólica Romana, eu disse através de documentos e não de
fofocas... Naquela reunião do clero na Paróquia de Santo Antônio,
você queria que o Bispo aprovasse que as moças recebessem a Comunhão
com roupas imorais, ainda bem que ele não atendeu o seu repugnante
pedido... Confessar agarrado na mão das pessoas, principalmente das
moças, isso é ridículo e não é prudente”.
Em outra carta de 11 de dezembro de 1996, o nosso Pe.
Fundador escreveu-lhe
o seguinte: “Vamos Ilc, eu e o povo fiel de Jaraguá estamos
esperando as provas das suas calúnias, seja um homem verdadeiro e de
personalidade única... Termino pedindo-lhe um grande favor: pelo
amor de Deus, purifique a âmbula com mais piedade, a maneira que
você trata Jesus Eucarístico é horrível, principalmente na
purificação, faz qualquer devoto perder a fé”.
O Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes FP. esteve por duas vezes na Cúria, para conversar com o
Dom Manoel sobre a entrevista do Vigário Geral Luiz Ilc, ele disse
que a achou muito pesada, mas não podia fazer nada, como o nosso
padre escreveu
para Dom Álfio Rapisarda: “Fui falar com o Sr. Bispo Dom Manoel
Pestana Filho, pedindo que o Vigário Geral provasse as calúnias.
Nenhuma decisão foi tomada pelo Bispo. Os ataques continuaram e com
o apoio do Bispo, coisa que é lamentável” (14 de janeiro de
1997).
Diante da omissão de Dom Manoel, matéria que ele é
perito, o nosso padre recorreu ao Tribunal Eclesiástico de Goiânia, como
o mesmo escreve a
Dom Álfio Rapisarda: “Fomos até o Tribunal Eclesiástico em
Goiânia, o Pe. Osvaldo ficou escandalizado com as calúnias, ele
disse que tomaria as devidas providências. Ele falou com o Dom
Manoel, mas o Bispo pediu para deixar de lado, alegando que o
Vigário Geral iria embora da Diocese. Mas os ataques continuaram por
parte do Vigário geral, do Sr. Bispo e de alguns padres”
(14 de janeiro de 1997).
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