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Ajude a divulgar a Santa Missa Tridentina |
LITTERAE
APOSTOLICAE
MOTU PROPRIO DATAE
BENEDICTUS XVI
SUMMORUM PONTIFICUM
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LITTERAE APOSTOLICAE
MOTU PROPRIO DATAE
BENEDICTUS XVI
SUMMORUM PONTIFICUM
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Summorum Pontificum cura ad hoc
tempus usque semper fuit, ut Christi Ecclesia Divinae Maiestati
cultum dignum offerret, «ad laudem et gloriam nominis Sui» et «ad
utilitatem totius Ecclesiae Suae sanctae».
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Sempre foi
preocupação dos Sumos Pontífices até o tempo presente, que a Igreja
de Cristo ofereça um culto digno à Divina Majestade "para louvor e
glória de seu nome" e "para nosso bem e o de toda sua Santa Igreja".
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Ab immemorabili tempore sicut etiam
in futurum, principium servandum est «iuxta quod unaquaeque Ecclesia
particularis concordare debet cum universali Ecclesia non solum
quoad fidei doctrinam et signa sacramentalia, sed etiam quoad usus
universaliter acceptos ab apostolica et continua traditione, qui
servandi sunt non solum ut errores vitentur, verum etiam ad fidei
integritatem tradendam, quia Ecclesiae lex orandi eius legi credendi
respondet».
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Desde tempos
imemoriais até o futuro deve ser respeitado o princípio "segundo o
qual cada Igreja particular deve estar de acordo com a Igreja
universal não só sobre a doutrina da fé e os sinais sacramentais,
mas nos usos universalmente transmitidos pela tradição apostólica
contínua. Estes devem manter-se não só para evitar os enganos, mas
também para que a fé seja transmitida em sua integridade, já que a
regra de oração da Igreja (lex orandi) corresponde a sua regra da fé
(lex credendi)."
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Inter Pontífices qui talem debitam
curam adhibuerunt, nomen excellit sancti Gregorii Magni, qui tam
fidem catholicam quam thesauros cultus ac culturae a Romanis in
saeculis praecedentibus cumulatos novis Europae populis
transmittendos curavit. Sacrae Liturgiae tam Missae Sacrificii quam
Officii Divini formam, uti in Urbe celebrabatur, definiri
conservarique iussit. Monachos quoque et moniales maxime fovit, qui
sub Regula sancti Benedicti militantes, ubique simul cum Evangelii
annuntiatione illam quoque saluberrimam Regulae sententiam vita sua
illustrarunt, «ut operi Dei nihil praeponatur» (cap. 43). Tali modo
sacra liturgia secundum morem Romanum non solum fidem et pietatem
sed et culturam multarum gentium fecundavit. Constat utique
liturgiam latinam variis suis formis Ecclesiae in omnibus aetatis
christianae saeculis permultos Sanctos in vita spirituali stimulasse
atque tot populos in religionis virtute roborasse ac eorundem
pietatem fecundasse.
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Entre os
Pontífices que expressaram tal preocupação destacam os nomes de São
Gregório Magno, quem se preocupou com a transmissão aos novos povos
da Europa tanto a fé Católica como os tesouros do culto e a cultura
acumulados pelos romanos durante os séculos precedentes. Temos
instruções para a forma da Sagrada Liturgia tanto do Sacrifício da
Missa como do Ofício Divino tal como eram celebrados na Cidade. Ele
fez grandes esforços para promover monges e monjas, que militavam
sob a Regra de São Bento, em todo lugar junto com a proclamação do
Evangelho para que suas vidas igualmente exemplificassem aquela tão
saudável expressão da regra "Nada, pois, antepor-se à Obra de Deus"
(capítulo 43). Desta maneira a Sagrada liturgia segundo a maneira
romana fez fértil não só a fé e a piedade, mas a cultura de muitos
povos. Mais ainda é evidente que a Liturgia Latina em suas diversas
formas estimulou a vida espiritual de muitíssimos Santos em cada
século da Era Cristã e fortalecido na virtude da religião a tantos
povos e fazendo fértil sua piedade.
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Ut autem Sacra Liturgia hoc munus
efficacius expleret, plures alii Romani Pontifices decursu
saeculorum peculiarem sollicitudinem impenderunt, inter quos eminet
Sanctus Pius V, qui magno cum studio pastorali, Concilio Tridentino
exhortante, totum Ecclesiae cultum innovavit, librorum liturgicorum
emendatorum et «ad normam Patrum instauratorum» editionem curavit
eosque Ecclesiae latinae usui dedit.
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Entretanto,
com o fim que a Sagrada Liturgia possa de modo mais eficaz cumprir
com sua missão, muitos outros Romanos Pontífices no curso dos
séculos vieram a expressar particular preocupação, entre eles São
Pio V é eminente, quem com grande zelo pastoral, segundo a exortação
do Concílio de Trento, renovou o culto em toda a Igreja, assegurando
a publicação de livros litúrgicos corrigidos e "restaurados segundo
as normas dos Pais" e os pôs em uso na Igreja Latina.
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Inter Ritus romani libros liturgicos
patet eminere Missale Romanum, quod in romana urbe succrevit, atque
succedentibus saeculis gradatim formas assumpsit, quae cum illa in
generationibus recentioribus vigente magnam habent similitudinem.
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É evidente que
entre os livros litúrgicos de Rito Romano o Missal Romano é
eminente. Nasceu na cidade de Roma e gradualmente ao longo dos
séculos tomou formas que são muito similares a aquelas em vigor em
recentes gerações.
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«Quod idem omnino propositum tempore
progrediente Pontifices Romani sunt persecuti, cum novas ad aetates
accommodaverunt aut ritus librosque liturgicos determinaverunt, ac
deinde cum ineunte hoc nostro saeculo ampliorem iam complexi sunt
redintegrationem»[2]. Sic vero egerunt Decessores nostri Clemens
VIII, Urbanus VIII, sanctus Pius X[3], Benedictus XV, Pius XII et
beatus Ioannes XXIII.
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"Este mesmo
objetivo foi açoitado pelos Romanos Pontífices ao longo dos séculos
seguintes, assegurando a colocação em dia, definindo os ritos e os
livros litúrgicos, e empreendendo, do começo deste século, uma
reforma mais geral". (2) Foi desta forma em que atuaram nossos
Predecessores Clemente VIII, Urbano VIII, São Pio X (3), Bento XV,
Pio XII e o Beato João XXIII.
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Recentioribus autem temporibus,
Concilium Vaticanum II desiderium expressit, ut debita observantia
et reverentia erga cultum divinum denuo instauraretur ac
necessitatibus nostrae aetatis aptaretur. Quo desiderio motus,
Decessor noster Summus Pontifex Paulus VI libros liturgicos
instauratos et partim innovatos anno 1970 Ecclesiae latinae
approbavit; qui ubique terrarum permultas in linguas vulgares
conversi, ab Episcopis atque a sacerdotibus et fidelibus libenter
recepti sunt. Ioannes Paulus II, tertiam editionem typicam Missalis
Romani recognovit. Sic Romani Pontifices operati sunt ut «hoc quasi
aedificium liturgicum [...] rursus, dignitate splendidum et
concinnitate» appareret.
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Mais
recentemente, entretanto, o Concílio Vaticano Segundo expressou o
desejo de que com o devido respeito e reverência pela divina
liturgia esta fora restaurada e adaptada às necessidades de nossa
época. Impulsionado por este desejo, nosso Predecessor o Sumo
Pontífice Paulo VI em 1970 aprovou para a liturgia da Igreja Latina
livros restaurados e parcialmente renovados, e que ao redor do mundo
foram traduzidos em diversas línguas vernáculas, foram acolhidos
pelos Bispos e pelos sacerdotes e fiéis. João Paulo II revisou a
terceira edição típica do Missal Romano. Desta maneira os Romanos
Pontífices atuaram para que "este edifício litúrgico, por assim
dizer,...volte outra vez a aparecer esplêndido em sua dignidade e
harmonia".
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Aliquibus autem in regionibus haud
pauci fideles antecedentibus formis liturgicis, quae eorum culturam
et spiritum tam profunde imbuerant, tanto amore et affectu
adhaeserunt et adhaerere pergunt, ut Summus Pontifex Ioannes Paulus
II, horum fidelium pastorali cura motus, anno 1984 speciali Indulto
“Quattuor abhinc annos”, a Congregatione pro Cultu Divino exarato,
facultatem concessit utendi Missali Romano a Ioanne XXIII anno 1962
edito; anno autem 1988 Ioannes Paulus II iterum, litteris
Apostolicis “Ecclesia Dei” Motu proprio datis, Episcopos exhortatus
est ut talem facultatem late et generose in favorem omnium fidelium
id petentium adhiberent.
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Entretanto, em
algumas regiões, um número não pequeno de fiéis estiveram e
permanecem aderidos com tão grande amor e afeto às formas litúrgicas
prévias, e imbuíram profundamente sua cultura e espírito, que o Sumo
Pontífice João Paulo II, movido pela preocupação pastoral por estes
fiéis, em 1984 mediante um indulto especial Quattuor abhinc annos,
desenhado pela Congregação para a Liturgia Divina, outorgou a
faculdade para o uso do Missal Romano publicado por João XXIII em
1962; enquanto que em 1988 João Paulo II uma vez mais, mediante o
Motu Proprio Ecclesia Dei, exortou aos Bispos a fazer um uso mais
amplo e generoso desta faculdade em favor de todos os fiéis que o
solicitem.
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Instantibus precibus horum fidelium
iam a Praedecessore Nostro Ioanne Paulo II diu perpensis, auditis
etiam a Nobis Patribus Cardinalibus in Concistorio die XXIII mensis
martii anni 2006 habito, omnibus mature perpensis, invocato Spiritu
Sancto et Dei freti auxilio, praesentibus Litteris Apostolicis
DECERNIMUS quae sequuntur:
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Tendo
ponderado amplamente os insistentes pedidos destes fiéis a nosso
Predecessor João Paulo II, tendo escutado também os Padres do
Consistório de Cardeais realizado em 23 de março de 2006, tendo
sopesado todos os elementos, invocado o Espírito Santo e pondo nossa
confiança no auxílio de Deus, pela presente Carta Apostólica,
DECRETAMOS o seguinte:
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Art. 1. Missale Romanum a Paulo VI
promulgatum ordinaria expressio “Legis orandi” Ecclesiae catholicae
ritus latini est. Missale autem Romanum a S. Pio V promulgatum et a
B. Ioanne XXIII denuo editum habeatur uti extraordinaria expressio
eiusdem “Legis orandi” Ecclesiae et ob venerabilem et antiquum eius
usum debito gaudeat honore. Hae duae expressiones “legis orandi”
Ecclesiae, minime vero inducent in divisionem “legis credendi”
Ecclesiae; sunt enim duo usus unici ritus romani.
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Art. 1. O
Missal Romano promulgado por Paulo VI deve ser considerado como a
expressão ordinária da lei da oração (lex orandi) da Igreja Católica
de Rito Romano, enquanto que o Missal Romano promulgado por São Pio
V e publicado novamente pelo Beato João XXIII como a expressão
extraordinária da lei da oração ( lex orandi) e em razão de seu
venerável e antigo uso goze da devida honra. Estas duas expressões
da lei da oração (lex orandi) da Igreja de maneira nenhuma levam a
uma divisão na lei da oração (lex orandi ) da Igreja, pois são dois
usos do único Rito Romano.
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Proinde Missae Sacrificium, iuxta
editionem typicam Missalis Romani a B. Ioanne XXIII anno 1962
promulgatam et numquam abrogatam, uti formam extraordinariam
Liturgiae Ecclesiae, celebrare licet. Conditiones vero a documentis
antecedentibus “Quattuor abhinc annos” et “Ecclesia Dei” pro usu
huius Missalis statutae, substituuntur ut sequitur:
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Portanto, é
lícito celebrar o Sacrifício da Missa de acordo com a edição típica
do Missal Romano promulgado pelo Beato João XXIII em 1962 e nunca
anulado, como a forma extraordinária da Liturgia da Igreja. Estas
condições estabelecidas pelos documentos prévios Quattuor abhinc
annos e Ecclesia Dei para o uso deste Missal são substituídas pelas
seguintes:
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Art. 2. In Missis sine populo
celebratis, quilibet sacerdos catholicus ritus latini, sive
saecularis sive religiosus, uti potest aut Missali Romano a beato
Papa Ioanne XXIII anno 1962 edito, aut Missali Romano a Summo
Pontifice Paulo VI anno 1970 promulgato, et quidem qualibet die,
excepto Triduo Sacro. Ad talem celebrationem secundum unum alterumve
Missale, sacerdos nulla eget licentia, nec Sedis Apostolicae nec
Ordinarii sui.
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Art. 2. Em
Missas celebradas sem o povo, qualquer sacerdote de Rito Latino,
seja secular ou religioso, pode usar o Missal Romano publicado pelo
Beato João XXIII em 1962 ou o Missal Romano promulgado pelo Sumo
Pontífice Paulo VI em 1970, qualquer dia exceto no Sagrado Tríduo.
Para a celebração segundo um ou outro Missal, um sacerdote não
requer de nenhuma permissão, nem da Sé Apostólica nem de seu
Ordinário.
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Art. 3. Si communitates Institutorum
vitae consecratae atque Societatum vitae apostolicae iuris sive
pontificii sive dioecesani quae in celebratione conventuali seu
“communitatis” in oratoriis propriis celebrationem sanctae Missae
iuxta editionem Missalis Romani anno 1962 promulgatam habere cupiunt,
id eis licet. Si singula communitas aut totum Institutum vel
Societas tales celebrationes saepe vel plerumque vel permanenter
perficere vult, res a Superioribus maioribus ad normam iuris et
secundum leges et statuta particularia decernatur.
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Art. 3. Se
Comunidades ou Institutos de Vida Consagrada ou Sociedades de Vida
Apostólica de direito pontifício ou diocesano desejam ter uma
celebração da Santa Missa segundo a edição do Missal Romano
promulgado em 1962 em uma celebração conventual ou comunitária em
seus próprios oratórios, isto está permitido. Se uma comunidade
individual ou todo o Instituto ou Sociedade desejam ter tais
celebrações freqüente ou habitualmente ou permanentemente, o assunto
deve ser decidido pelos Superiores Maiores segundo as normas da lei
e das leis e estatutos particulares.
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Art. 4. Ad celebrationes sanctae
Missae de quibus supra in art. 2 admitti possunt, servatis de iure
servandis, etiam christifideles qui sua sponte id petunt.
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Art. 4. Com a
devida observância da lei, inclusive os fiéis Cristãos que
espontaneamente o solicitem, podem ser admitidos à Santa Missa
mencionada no art. 2.
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Art. 5, § 1. In paroeciis, ubi coetus
fidelium traditioni liturgicae antecedenti adhaerentium continenter
exsistit, parochus eorum petitiones ad celebrandam sanctam Missam
iuxta ritum Missalis Romani anno 1962 editi, libenter suscipiat.
Ipse videat ut harmonice concordetur bonum horum fidelium cum
ordinaria paroeciae pastorali cura, sub Episcopi regimine ad normam
canonis 392, discordiam vitando et totius Ecclesiae unitatem fovendo.
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Art. 5, § 1.
Em paróquias onde um grupo de fiéis aderidos à prévia tradição
litúrgica existe de maneira estável, que o pároco aceite seus
pedidos para a celebração da Santa Missa de acordo ao rito do Missal
Romano publicado em 1962. Que o pároco vigie que o bem destes fiéis
esteja harmoniosamente reconciliado com o cuidado pastoral ordinário
da paróquia, sob o governo do Bispo e segundo o Canon 392, evitando
discórdias e promovendo a unidade de toda a Igreja.
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§ 2. Celebratio secundum Missale B.
Ioannis XXIII locum habere potest diebus ferialibus; dominicis autem
et festis una etiam celebratio huiusmodi fieri potest.
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§ 2. A
celebração segundo o Missal do Beato João XXIII pode realizar-se
durante os dias de semana, enquanto que aos Domingos e dias de festa
deve haver só uma destas celebrações.
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§ 3. Fidelibus seu sacerdotibus id
petentibus, parochus celebrationes, hac in forma extraordinaria,
permittat etiam in adiunctis peculiaribus, uti sunt matrimonia,
exsequiae aut celebrationes occasionales, verbi gratia
peregrinationes.
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§ 3. Que o
pároco permita celebrações desta forma extraordinária para fiéis ou
sacerdotes que o peçam, inclusive em circunstâncias particulares
tais como matrimônios, funerais ou celebrações ocasionais, como por
exemplo peregrinações.
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§ 4. Sacerdotes Missali B. Ioannis
XXIII utentes, idonei esse debent ac iure non impediti.
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§ 4. Os
sacerdotes que usem o Missal do Beato João XXIII devem ser dignos e
não impedidos canonicamente.
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§ 5. In ecclesiis, quae non sunt nec
paroeciales nec conventuales, Rectoris ecclesiae est concedere
licentiam de qua supra.
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§ 5. Nas
Igrejas que não são nem paroquiais nem conventuais, é o Reitor da
Igreja quem concede a permissão acima mencionada.
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Art. 6. In Missis iuxta Missale B.
Ioannis XXIII celebratis cum populo, Lectiones proclamari possunt
etiam lingua vernacula, utendo editionibus ab Apostolica Sede
recognitis.
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Art. 6. Nas
Missas celebradas com o povo segundo o Missal do Beato João XXIII,
as Leituras podem ser proclamadas inclusive nas línguas vernáculas,
utilizando edições que tenham recebido a recognitio da Sé
Apostólica.
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Art. 7. Ubi aliquis coetus fidelium
laicorum, de quo in art. 5 § 1 petita a parocho non obtinuerit, de
re certiorem faciat Episcopum dioecesanum. Episcopus enixe rogatur
ut eorum optatum exaudiat. Si ille ad huiusmodi celebrationem
providere non potest res ad Pontificiam Commissionem “Ecclesia Dei”
referatur.
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Art. 7. Onde
um grupo de fiéis laicos, mencionados no art. 5§1 não obtém o que
solicita do pároco, deve informar ao Bispo diocesano do fato. Ao
Bispo lhe solicita seriamente aceder a seu desejo. Se não puder
prover este tipo de celebração, que o assunto seja referido à
Pontifícia Comissão Ecclesia Dei.
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Art. 8. Episcopus, qui vult providere
huiusmodi petitionibus christifidelium laicorum, sed ob varias
causas impeditur, rem Pontificiae Commissioni “Ecclesia Dei”
committere potest, quae ei consilium et auxilium dabit.
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Art. 8. O
Bispo que deseje estabelecer provisões para os pedidos dos fiéis
laicos deste tipo, mas que por diversas razões se vê impedido de
fazê-lo, pode referir o assunto à Pontifícia Comissão "Ecclesia
Dei", que deveria proporcionar conselho e ajuda.
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Art. 9, § 1. Parochus item, omnibus
bene perpensis, licentiam concedere potest utendi rituali antiquiore
in administrandis sacramentis Baptismatis, Matrimonii, Poenitentiae
et Unctionis Infirmorum, bono animarum id suadente.
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Art. 9, § 1.
Da mesma forma um pároco pode, uma vez considerados todos os
elementos, dar permissão para o uso do ritual mais antigo na
administração dos sacramentos do Batismo, Matrimônio, Penitência e
Unção dos Enfermos, conforme sugira o bem das almas.
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§ 2. Ordinariis autem facultas
conceditur celebrandi Confirmationis sacramentum utendo Pontificali
Romano antiquo, bono animarum id suadente.
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§ 2.
Concede-se aos Ordinários a faculdade de celebrar o sacramento da
Confirmação utilizando o anterior Missal Romano, conforme sugira o
bem das almas.
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§ 3. Fas est clericis in sacris
constitutis uti etiam Breviario Romano a B. Ioanne XXIII anno 1962
promulgato.
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§ 3. É lícito
para sacerdotes em sagradas ordens usar o Breviário Romano
promulgado pelo Beato João XXIII em 1962.
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Art 10. Fas est Ordinario loci, si
opportunum iudicaverit, paroeciam personalem ad normam canonis 518
pro celebrationibus iuxta formam antiquiorem ritus romani erigere
aut rectorem vel cappellanum nominare, servatis de iure servandis.
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Art. 10. É
lícito que o Ordinário local, se o considerar oportuno, erija uma
paróquia pessoal segundo as normas do Canon 518 para as celebrações
segundo a forma anterior do Rito Romano ou nomear um reitor ou
capelão, com a devida observância dos requisitos canônicos.
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Art. 11. Pontificia Commissio
“Ecclesia Dei” a Ioanne Paulo II anno 1988 erecta[5], munus suum
adimplere pergit. Quae Commissio formam, officia et normas agendi
habeat, quae Romanus Pontifex ipsi attribuere voluerit.
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Art. 11. Que a
Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, ereta em 1988 por João Paulo II,
(5) siga levando adiante sua função. Esta Comissão deve ter a forma,
tarefas e normas de ação que o Romano Pontífice deseje atribuir.
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Art. 12. Eadem Commissio, ultra
facultates quibus iam gaudet, auctoritatem Sanctae Sedis exercebit,
vigilando de observantia et applicatione harum dispositionum.
Quaecumque vero a Nobis hisce
Litteris Apostolicis Motu proprio datis decreta sunt, ea omnia firma
ac rata esse et a die decima quarta Septembris huius anni, in festo
Exaltationis Sanctae Crucis, servari iubemus, contrariis quibuslibet
rebus non obstantibus.
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Art. 12. A
mesma Comissão, em adição às faculdades das que atualmente goza,
exercerá a autoridade da Santa Sé para manter a vigilância sobre a
observância e aplicação destas disposições.
Tudo o que é decretado por Nós mediante este Motu Proprio, ordenamos
que seja assinado e ratificado para ser observado a partir de 14 de
Setembro deste ano, festa da Exaltação da Santa Cruz, em que pese a
todas as coisas em contrário. |
Datum Romae, apud Sanctum Petrum, die
septima mensis Iulii, anno Domini MMVII, Pontificatus Nostri tertio.
BENEDICTUS PP. XVI |
Dado em Roma,
junto a São Pedro, em 7 de julho no Ano do Senhor de 2007, Terceiro
de nosso Pontificado.
BENTO XVI |
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Extraído do site do Vaticano - |
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Extraído do site da Montfort - |
Celebrare Missam
Tridentinam
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Métodos para assistir à Santa Missa
Ordinário da Santa
Missa - São Pio V |
São Pio V
PREPARAÇÃO
Orações ao pé do altar
De
pé, diante dos degraus do altar, o celebrante começa a Missa,
fazendo o sinal da cruz
(X):
Em nome do Pai, X
e do Filho, e do Espírito. Amém. |
In nómine Patris, X
et Filii, et Spiritus Sancti.
Amén. |
Subirei ao altar de Deus. |
Introibo ad altare Dei. |
R.
Do Deus que alegra a minha juventude. |
R.
Ad Deum qui lætificat juventutem meam. |
Salmo 42
(este salmo omite-se nas Missas de Defuntos e do Tempo da Paixão)
Julga-me, ó Deus, e separa a minha causa duma gente não santa.
Livra-me do homem iníquo e enganador. |
Judica me, Deus, et discerne causam meam de
gente non sancta: ab homine iniquo et doloso erue me.
|
R. Tu que és, ó Deus, a minha fortaleza, porque me repeliste?
E porque hei-de eu andar triste, enquanto me aflige o inimigo? |
R.
Quia tu es, Deus, fortitudo mea: quare me
repulisti, et quare tristis incedo, dum affligit me inimicus? |
Envia a Tua luz e a Tua verdade; estas me conduzirão e me levarão
ao Teu santo monte e aos Teus tabernáculos. |
Emitte lucem tuam et veritatem tuam: ipsa me deduxerunt et
adduxerunt in montem sanctum tuum, et in tabernacula tua. |
R.
E aproximar-me-ei do altar de Deus, do Deus que alegra a minha
mocidade. |
R.
Et
introibo ad altare Dei: ad Deum qui lætificat juventutem meam. |
Ó Deus, Deus meu, eu Te louvarei com a cítara. Por que estás
triste, minha alma? E por que me inquietas? |
Confitebor tibi in cithara Deus, Deus meus: quare tristis es
anima mea, et quare conturbas me? |
R.
Espera em Deus, porque eu ainda O hei-de louvar, a Ele que é a
minha salvação e o meu Deus. |
R.
Spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi: salutare vultus mei,
et Deus meus |
Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito
Santo. |
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui
Sancto. |
R. Assim como era no princípio, seja agora e sempre, e por
todos os séculos dos séculos. Amém. |
R.
Sicut erat in principo, et nunc, et semper: et in sæcula
sæculorum.
Amen. |
Subirei ao Altar de Deus. |
Introibo ad altare Dei. |
R.
Do Deus que alegra a minha juventude. |
R.
Ad Deum qui lætificat juventutem meam. |
O nosso
X
auxílio está no nome do Senhor. |
Adjutorium
X nostrum in nomine Domine. |
R.
Que fez o Céu e a Terra. |
R.
Qui
fecit caelum et terram. |
Com grande
desejo de se purificar, o Celebrante primeiramente, antes de se aproximar
do altar, e depois os fiéis, acusam-se diante de Deus e dos Santos dos
pecados que cometeram e pedem a Deus misericórdia.
Eu me confesso a Deus etc. |
Confiteor Deo omnipotenti, etc. |
R. Que Deus onipotente se amerceie de ti, que te perdoe os
pecados e te conduza à vida eterna. |
R.
Misereatur tui omnipotens Deus, et dimissis
peccatis tuis, perducat te ad vitam æternam. |
Amém. |
Amen. |
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso,à bem-aventurada
sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao
bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro
e são Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei
muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (bate-se por
três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa, minha máxima
culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao
bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João
Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os
Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim. |
Confiteor Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato
Michæli Archangelo, beato Joanni Baptistæ, sanctis Apostolis
Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi
nimis cogitatione, verbo, et opere: percutiunt sibi pectus ter,
dicentes: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor
beatam Mariam semper Virginem, beatum Michælem Archangelum,
beatum Joannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum,
omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dominum Deum
nostrum. |
Que Deus onipotente se compadeça de vós, que vos perdoe os
pecados e vos conduza à vida eterna. |
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris,
perducat vos ad vitam æternam. |
R.
Amém. |
R.
Amen.
|
O
Celebrante pronuncia sobre si mesmo e sobre os fiéis a fórmula da
absolvição:
Indulgência
X absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o
Senhor onipotente e misericordioso. |
Indulgentiam
X absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat
nobis omnipotens et misericors Dominus: |
R.
Amém. |
R.
Amen.
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Inclinam-se todos para a recitação dos versículos seguintes:
Se Vos tornardes para nós, Senhor,
dar-nos-ei a vida. |
Deus, tu conversus vivificabis nos. |
R.
E o Vosso povo alegrar-se-á em Vós. |
R.
Et
plebs tua lætabitur in te. |
Mostrai-nos, Senhor, a Vossa
misericórdia. |
Ostende nobis Domine, misericordiam tuam. |
R.
E dai-nos a Vossa salvação. |
R.
Et
salutare tuum da nobis. |
Senhor, ouvi a minha oração. |
Domine, exuadi orationem meam. |
R.
E fazei subir até Vós o meu clamor. |
R.
Et
clamor meus ad te veniat. |
O Senhor seja convosco. |
Dominus vobiscum. |
R.
E com o vosso espírito. |
R.
Et
cum spiritu tuo.
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Ao subir
ao altar, o Celebrante pede a Deus mais uma vez que o purifique de todos
os pecados:
Oremos.
Lavai-nos, Senhor, de todo o pecado, a fim de merecermos penetrar
de coração puro no Santo dos Santos. Por Jesus Cristo Nosso
Senhor. Amém |
Oremus.
Aufer a nobis, quæsumus, Domine, iniquitates nostras: ut ad
Sancta sanctorum puris mereamur mentibus introire. Per Christum
Dominum nostrum. Amen. |
O
celebrante, inclinado, diz a seguinte oração:
Nós vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de vossos santos,
(beijando o centro do altar)
cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais santos,
vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém. |
Oramus te, Domine, per merita Sanctorum tuorum, quorum reliquiæ
hic sunt, et omnium Sanctorum: ut indulgere digneris omnia
peccata mea. Amen. |
Incensação do altar
Nas Missas
solenes o Celebrante deita incenso no turíbulo e benze-o ao mesmo tempo
com as palavras seguintes : «
Bendito
sejas por Aquele em honra de Quem vais ser queimado.
» Depois incensa o altar.
PRIMEIRA PARTE: ANTE-MISSA
(Missa dos Catecúmenos)
Intróito
O
celebrante vai para o lado da Epístola, e lê o Introito. Canto
solene de entrada, o Intróito como que enuncia o tema geral da Missa
ou solenidade do dia. Às primeiras palavras, todos se benzem, ao
mesmo tempo que o celebrante.
Kýrie,
Eléison
O Kýrie é
uma breve ladainha de procedência grega, uma tríplice invocação das três
Pessoas Divinas. O celebrante, no meio do altar, diz, alternadamente com
os assistentes:
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós. |
S. Kyrie, eleison.
M. Kyrie, eleison.
S. Kyrie, eleison.
M. Christe, eleison.
S. Christe, eleison.
M.
Christe, eleison.
S. Kyrie, eleison.
M.
Kyrie, eleison.
S. Kyrie, eleison.
|
Glória
in Excélsis
O Glória
in excelsis, que os gregos denominam a grande doxologia, é um cântico de
louvor entretecido de aclamações e súplicas, dirigido à Santíssima
Trindade. Abre com as palavras que os Anjos cantaram no nascimento do
Salvador. – Omite-se nas Missas de Defuntos, em todas do Tempo do Advento,
da Septuagésima e da Quaresma e nas férias sem festa.
Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa
vontade. Nós vos louvamos, Vos bendizemos, Vos adoramos e Vos
glorificamos. Nós vos damos graças, por causa da Vossa grande
glória, ó Senhor Deus, Rei do céu, Deus Pai onipotente. Ó
Senhor, Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo. Senhor Deus,
Cordeiro de Deus e Filho do Pai. Vós que tirais os pecados do
mundo, tende compaixão de nós. Vós que tirais os pecados do
mundo, ouvi a nossa prece. Vós que estais sentado à direita do
Pai, tende compaixão de nós. Porque só Vós, Senhor Jesus Cristo,
sois Santo, só Vós sois o Altíssimo. Com o Espírito Santo, X na glória de Deus Pai.
Amém. |
GLORIA IN EXCÉLSIS DEO.
Et in terra pax hominibus bonæ voluntatis. | Laudamus te. |
Benedicimus te. | Adoramus te. | Glorificamus te. | Gratias
agimus tibi propter magnam gloriam tuam. | Domine Deus, Rex
coelestis, Deus Pater omnipotens. | Domine Fili unigenite, Jesu
Christe. | Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris. | Qui tollis
peccata mundi, miserere nobis. | Qui tollis peccata mundi,
suscipe deprecationem nostram. | Qui sedes ad dexteram Patris,
miserere nobis. | Quoniam tu solus Sanctus. | Tu solus Dominus.
Tu solus Altissimus, Jesu Christe. | Cum Sancto Spiritu X in gloria Dei Patris.
Amen. |
O
celebrante beija o altar, volta-se ao povo e diz:
O Senhor seja convosco. |
V. Dominus vobiscum. |
R.
E com vosso espírito. |
R.
Et
cum spiritu tuo. |
Coleta
O
celebrante, diante do missal, recita a COLETA. Breve oração que resume e
apresenta a Deus os votos de toda a assembléia, votos estes sugeridos pelo
mistério ou solenidade do dia
Orémus:
O
Celebrante saúda a assembléia e depois acrescenta a Deus em resumo os
votos e aspirações que a Santa Igreja nos sugere em razão da festa ou do
mistério que celebramos. –
Respondamos todos com um Amém cheio de confiança. Conclusão:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém. |
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen |
Epístola
No
decorrer do ano litúrgico, a Igreja vai-nos lendo os mais belos passos dos
Profetas e os princípios basilares da doutrina dos Apóstolos.
– Nas
Missas solenes, a Epístola é cantada pelo Subdiácono. Nas rezadas
responde-se no fim.
R. Graças a Deus |
R. Deo grátias |
Gradual,
Aleluia, Tracto
O Gradual
compõe-se geralmente de alguns versículos dum salmo que era outrora
cantado por inteiro pelos cantores e pela assembléia. No Tempo Pascal, o
Gradual é substituído por um Aleluia. – Aleluia é, em hebreu, uma espécie
de interjeição de alegria. E de fato a melodia dos nossos Aleluias é uma
explosão de júbilo, único modo que a alma, nesses momentos de dulcificante
altura espiritual, encontra para se dirigir a Deus. Junta-se-lhe um
versículo do salmo. – Durante a Septuagésima e a Quaresma, o Aleluia é
substituído pelo Tracto.
O
Evangelho do Mestre
Antes de
ler ou cantar o Evangelho, o Celebrante diz a oração « Munda cor meum » e
pede a Deus que o abençoe. – Nas Missas solenes é o Diácono que canta o
Evangelho. Recita o « Munda cor » e pede a benção ao Celebrante. Nas
Missas de Defuntos diz-se o « Munda cor », mas omite-se a benção.
Senhor onipotente, purificai o meu coração e os meus lábios, Vós
que purificastes os lábios do Profeta Isaías com um carvão em
brasa. E dignai-Vos por tal modo purificar-me com a Vossa
misericórdia, que possa dignamente anunciar o Vosso Santo
Evangelho. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amen.
Senhor, abençoai-me. |
Munda cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíae
prophétae cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miserratióne
dignáre mundáre, ut sanctum evangélium tuum digne váleam
nuntiáre. Per Christum Dómine nostrum. Amem. |
Que o Senhor resida no meu coração e nos meus lábios, para que
anuncie digna e convenientemente o Seu Evangelho. Amén. |
Jube, Dómine, bene, benedicere. Dominus sit in corde meo et in
labiis meis: ut digne et competenter annuntiem evangelium suum.
Amen. |
A leitura
ou o canto do Evangelho, que nos recorda sempre um episódio da vida ou um
ponto de doutrina do Salvador, rodeia-se de certa solenidade. A assembléia
conserva-se de pé, por veneração e respeito para com a palavra de Deus.
Nas Missas solenes organiza-se uma pequena procissão. Incensa-se o Livro
dos Evangelhos e acompanha-se com círios acesos. – Às primeiras palavras -
Sequentia,
etc. faz-se o sinal da cruz na testa,
na boca e no peito.
O Senhor seja convosco |
Dominus vobiscum. |
R.
E com vosso espírito. |
R.
Et
cum spiritu tuo. |
Seqüência do santo Evangelho X segundo ....
R. Glória a Vós, Senhor. |
Sequéntia sancti Evangélii X
secúndum ....
R. Glória tibi, Dómine |
No fim,
responde-se:
R. Louvor a vós, ó Cristo! |
R. Laus tibi, Christe |
O
celebrante beija o sagrado texto, dizendo:
Que pelas palavras do Evangelho nos sejam perdoados os pecados. |
Per evangelica dicta deleantur nostra delicta. |
Segue-se a
Homilia, ou explicação da Palavra de Deus.
Credo
A história
deste Credo, que chamam de Nicéia, é uma brilhante afirmação de fé contra
as heresias que a Igreja teve de defrontar no decorrer dos séculos. É o
símbolo triunfante da nossa fé. Diz-se aos Domingos, nas festas dos
Apóstolos e dos Doutores da Igreja, e em certas festas mais solenes.
CREIO em um só Deus.
Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus.
Nascido do Pai, antes de todos os séculos.
Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.
Gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por meio de Quem foram
feitas todas as coisas.
Que por causa de nós, homens, e por causa de nossa salvação
desceu dos Céus.
(todos se ajoelham) E se
encarnou por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem, e se fez
homem.
Também por amor de nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras.
Subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
Donde virá de novo, em sua glória, para julgar os vivos e os
mortos e cujo reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e
do Filho.
Que com o Pai e com o Filho é igualmente adorado e glorificado:
ele o que falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos.
E a vida
X do século futuro. Amém. |
CREDO in unum Deum.
Patrem omnipotentem, factorem coeli et terræ, | visibilium omnium
et invisibilium.
Et in unum Dominum Jesum Christum, | Filium Dei unigenitum.
Et ex Patre natum ante omnia sæcula.
Deum de Deo, lumen de lumine, | Deum verum de Deo vero.
Genitum, non factum, | consubstantialem Patri: | per quem omnia
facta sunt.
Qui propter nos homines, | et propter nostram salutem descendit
de coelis.
(hic genuflectitur – aqui se ajoelha)
Et incarnatus est de
Spiritu Sancto ex Maria Virgine: | et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis: | sub Pontio Pilato passus, et
sepultus est.
Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas.
Et ascendit in coelum: sedet ad dexteram Patris.
Et iterum venturus est cum gloria judicare vivos et mortuos: |
cujus regni non erit finis.
Et in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem: qui ex Patre,
Filioque procedit.
Qui cum Patre, et Filio simul adoratur et conglorificatur: qui
locutus est per Prophetas.
Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam.
Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.
Et exspecto resurrectionem mortuorum.
Et vitam
X venturi sæculi. Amen. |
SEGUNDA
PARTE: SACRIFÍCIO
OFERTÓRIO
Preparação para o Sacrifício
Com o
Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente
dito. O celebrante volta-se ao povo com esta saudação:
O Senhor seja convosco |
Dominus vobiscum. |
R.
E com vosso espírito. |
R.
Et
cum spiritu tuo. |
Orémus:
Segue-se
em voz baixa.
O
Celebrante lê a Antífona do Ofertório, vestígio de um cântico que se
executava outrora durante a procissão das oferendas. Esta procissão era
constituída por todos os fiéis presentes, que levavam ao Sacerdote pão,
vinho e outros dons, símbolos da oblação que fazia cada um de si mesmo. –
Todas as orações do Ofertório exprimem este sentimento de oblação. Nas
Missas dialogadas a assembléia pode recitar em português estas Antífonas.
Ofertório do pão e do vinho
O
Celebrante oeferece o pão e coloca-o na patena. Coloquemo-nos também na
patena, hóstias pequenas à beira da grande, ofereçamo-nos com ela ao
Senhor. Ofereçamo-nos sim, e não retiremos dela, durante o dia, nehuma
partícula da nossa oblação. Oferecimento do pão:
Recebei, santo Pai, onipotente e eterno Deus, esta hóstia
imaculada, que eu vosso indigno servo, vos ofereço, ó meu Deus,
vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas, e
negligências, por todos os que circundam este altar, e por todos
os fiéis vivos e falecidos, afim de que, a mim e a eles, este
sacrifício aproveite para a salvação na vida eterna. Amém |
Suscipe, sancte Pater, omnipotens æterne Deus, hanc immaculatam
hostiam, quam ego indignus famulus tuus offero tibi, Deo meo
vivo et vero, pro innumerabilibus peccatis, et offensionibus, et
negligentiis meis, et pro omnibus circumstantibus, sed et pro
omnibus fidelibus Christianis vivis atque defunctis: ut mihi, et
illis proficiat ad salutem in vitam æternam. Amen. |
Ao lado
direito do altar, o celebrante deita vinho no cálice, a que mistura umas
gotas de água, dizendo a seguinte oração:
Ó Deus,
X que maravilhosamente criastes em sua
dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a
restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste
vinho, sermos participantes da divindade daquele que se dignou
revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina em união com
o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. |
Deus, X qui humanæ substantiæ dignitatem
mirabiliter condidisti, et mirabilius reformasti: da nobis per
hujus aquæ et vini mysterium, ejus divinitatis esse consortes,
qui humanitatis nostræ fieri dignatus est particeps, Jesus
Christus Filius tuus Dominus noster: Qui tecum vivit et regnat
in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum.
Amen. |
No meio do
altar, o celebrante faz o oferecimento do cálice:
Nós vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a
vossa clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de
vossa divina majestade, para salvação nossa e de todo o mundo.
Amém. |
Offerimus tibi, Domine, calicem salutaris, tuam deprecantes
clementiam: ut in conspectu divinæ maiestatis tuæ, pro nostra et
totius mundi salute, cum odore suavitatis ascendat. Amen. |
Depois,
inclinando-se diz:
Em espírito de humildade e coração contrito, sejamos por vós
acolhidos, Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em
vossa presença, de modo que vos seja agradável, ó Senhor Nosso
Deus. |
In spiritu humilitatis et in animo contrito suscipiamur a te,
Domine: et sic fiat sacrificum nostrum in conspectu tuo hodie,
ut placeat tibi, Domine Deus. |
Invoca o
Espírito Santo e abençoa as oferendas:
Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai
X este sacrifício preparado para glorificar o vosso santo
nome |
Veni, Sanctificator, omnipotens æterne Deus: et benedic
X hoc sacrificum, tuo sancto nomini præparatum. |
O
celebrante vai à direita do altar e lava as mãos, dizendo os seguintes
versículos do salmo 25:
Lavo as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximo do vosso
altar, ó Senhor. |
LAVABO inter innocentes manus meas: et circumdabo altare tuum,
Domine. |
Para ouvir o cântico dos vossos louvores, e proclamar todas as
vossas maravilhas. |
Ut audiam vocem laudis: et enarrem universa mirabila tua. |
Eu amo, Senhor, a beleza da vossa casa, e o lugar onde reside a
vossa glória. |
Domine, dilexi decorem domus tuæ: et locum habitationis gloriæ
tuæ. |
Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a
minha vida com os sanguinários. |
Ne perdas cum impiis, Deus, animam meam: et cum viris sanguinum
vitam meam. |
Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de
dádivas. |
In quorum manibus iniquitates sunt: dextera eorum repleta est
muneribus. |
Eu porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende
piedade de mim. |
Ego autem in innocentia mea ingressus sum: redime me, et miserere
mei. |
Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu te bendigo, Senhor, nas
assembléias dos justos. |
Pes meus stetit in directo: in ecclesiis benedicam te, Domine. |
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no
princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos,
Amém. |
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.
Sicut erat in principio, et nunc, et semper: et in sæcula
sæculorum.
Amen. |
Inclinado,
ao meio do altar, o celebrante diz a Oração à Santíssima Trindade:
Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que vos oferecemos
em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor
Jesus Cristo, e em honra da bem-aventurada e sempre Virgem
Maria, de são João Batista, dos santos apóstolos Pedro e Paulo,
e de todos os Santos; para que, a eles sirva de honra e a nós de
salvação, e eles se dignem interceder no céu por nós que na
terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso.
Amém. |
Suscipe, sancta Trinitas, hanc oblationem, quam tibi offerimus ob
memoriam passionis, resurrectionis, et ascensionis Jesu Christi,
Domini nostri, et in honorem beatæ Mariæ semper Virginis, et
beati Ioannis Baptistæ, et sanctorum apostolorum Petri et Pauli,
et istorum, et omnium sanctorum: ut illis proficiat ad honorem,
nobis autem ad salutem: et illi pro nobis intercedere dignentur
in cælis, quorum memoriam agimus in terris. Per eumdem Christum
Dominum nostrum. Amen. |
O
Celebrante volta-se para os fiéis e convida-os a que orem com ele para que
Deus Se digne aceitar-lhes o sacrifício comum :
Orai irmãos, para que este sacrifício, que também é vosso, seja
aceito e agradável a Deus Pai Onipotente |
Orate fratres, ut meum ac vestrum sacrificium acceptabile fiat
apud Deum Patrem omnipotentem. |
R. Receba, o Senhor, de vossas mãos este sacrifício, para
louvor e glória de seu nome, para nosso bem e de toda a sua
santa Igreja. |
R.
Suscipiat Dominus sacrificium de manibus tuis |
ad laudem et gloriam nominis sui, | ad utilitatem quoque nostram,
totiusque Ecclesiæ suæ sanctæ. |
Amém. |
Amen. |
Secreta
Depois diz
a Secreta:
– A
Secreta diz-se, como o nome indica, em secreto. No entanto, para que os
fiéis possam corroborar com um amém a toda a ação do Ofertório que
terminou, o Celebrante conclue em voz alta:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém. |
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen |
CÂNON
Oblação
do Sacrifício
O Cânon
constitui a parte central da Missa. Com o Prefácio, começa a solene oração
sacerdotal da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. Curto
diálogo introdutório entre o celebrante e a assembléia desperta nas almas
os sentimentos de ação de graças que convêm à celebração dos santos
mistérios.
O Senhor seja convosco. |
Dominus vobiscum. |
R.
E com o vosso espírito. |
R.
Et
cum spiritu tuo. |
Corações ao alto. |
Sursum corda. |
R. Temo-los para o Senhor |
R.
Habemus ad Dominum.
|
Demos graças ao Senhor, nosso Deus. |
Gratias agamus Domino Deo nostro |
R. É digno e justo. |
R.
Dignum et justum est.
|
Prefácio
Prefácio
da SS. Trindade
Diz-se nas
festas e nas Missas votivas da SS. Trindade ; em todos os Domingos do ano,
menos nas festas que tiverem próprio.
É verdadeiramente digno, justo, racional e salutar, que sempre e
em toda a parte Vos rendamos graças, Senhor Santo, Pai
onipotente e Deus eterno ; Que sois, com o Vosso Filho Unigénito
e com o Espírito Santo, um só Deus e um só Senhor, não na
singularidade duma só pessoa, mas na Trindade duma só
substância. Porque tudo aquilo que nos revelastes e cremos da
Vossa glória, isso mesmo sentimos, sem diferença nem distinção,
do Vosso Filho e do Espírito Santo, de maneira que, confessando
a verdadeira e eterna Divindade, adoramos a propriedade nas
Pessoas, a unidade na Essência e a igualdade na Majestade, a
qual louvam os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e os Serafins,
que não cessam de cantar dizendo a uma só voz: ... |
Vere dignum et justum est, aequum et salutáre, nos tibi semper et
ubíque grátias ágere : Dómine sancte, Pater omnípotens, aetérne
Deus : Qui cum unigénito Filio tuo et Spiritu Sancto unus es
Deus, unus es Dóminus : non in uníus singularitáte persónae, sed
in uníus Trinitáte substántiae. Quod enim de tua glória,
revelánte te, crédimus, hoc de Fílio tuo, hoc de Spíritu Sanco
sine differéntia discretiónis sentímus. Ut in confessióne verae
sempiternaéque Deitátis, et in persónis propríetas, et in
esséntia únitas, et in majestáte adorétur aequálitas. Quam
laudant Angeli atque Archángeli, Chérubim quoque ac Séraphim:
qui non cessant clamáre quotídie, una voce dicéntes: ... |
Sanctus
Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos Exércitos. A Terra e o
Céu estão cheios da Vossa glória. Hosana no mais alto dos Céus.
Bendito O que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! |
Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt cæli
et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.
Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis. |
Continuação do Cânon
O
celebrante, profundamente inclinado, beija o altar e continua a grande
oração sacerdotal.
A vós, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo vosso Filho e Senhor
nosso, humildemente rogamos e pedimos aceiteis e abençoeis
estes X dons, estas
X dádivas,
estas
X santas oferendas ilibadas. |
Te igitur, clementissime Pater, per Jesum Christum Filium tuum,
Dominum nostrum, supplices rogamus ac petimus, uti accepta
habeas, et benedicas,
hæc X dona, hæc
X
munera, hæc sancta
X sacrificia illibata; |
Oração por
toda a Igreja, em especial pela hierarquia:
Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela vossa santa Igreja
católica, à qual vos dignai conceder a paz, proteger, conservar
na unidade e governar, através do mundo inteiro, e também pelo
vosso servo o nosso Papa..., pelo nosso Bispo..., e por todos os
(bispos) ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e
apostólica. |
In primis, quae tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica:
quam pacificáre, custódire, adunáre et régere dignéris toto orbe
terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro
N. et ómnibus orthodoxis, atque cathólicae et apostólicae fídei
cultóribus. |
Momento
dos vivos:
Lembrai-vos, Senhor, de vossos servos e servas N. e N., e de
todos os que aqui estão presentes, cuja fé e devoção conheceis,
e pelos quais vos oferecemos, ou eles vos oferecem, este
sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção
de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua
conservação, e consagram suas dádivas a vós, o Deus eterno, vivo
e verdadeiro. |
Memento, Domine, famulorum, famularumque tuarum N. et N. et
omnium circumstantium, quorum tibi fides cognita est, et nota
devotio, pro quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc
sacrificium laudis pro se, suisque omnibus: pro redemptione
animarum suarum, pro spe salutis, et incolumitatis suæ: tibique
reddunt vota sua æterno Deo, vivo et vero. |
Memória
dos Santos:
Unidos na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da
gloriosa e sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus
Cristo, e também de S. José, o Esposo da mesma Virgem, e dos
vossos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo,
André, Tiago, João e Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus,
Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano,
Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e a de todos
os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos,
sejamos sempre fortalecidos com o socorro de vossa proteção.
Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém. |
Communicantes, et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper
Virginis Mariæ, Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi:
sede t beáti Joseph, ejúsdem Viginis Sponsi, et beatorum
Apostolorum ac Martyrum tuorum, Petri et Pauli, Andreæ, Jacobi,
Joannis, Thomæ, Jacobi, Philippi, Bartholomæi, Matthæi, Simonis,
et Thaddæi, Lini, Cleti, Clementis, Xysti, Cornelii, Cypriani,
Laurentii, Chrysógoni,Joannis et Pauli, Cosmæ et Damiani, et
omnium Sanctorum tuorum; quorum meritis precibusque concedas, ut
in omnibus protectionis tuæ muniamur auxilio. Per eundem
Christum Dominum nostrum. Amen. |
Estendendo
as mãos sobre as oblatas, o celebrante diz:
Por isso, vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a
homenagem de servidão que nós e toda a vossa Igreja vos
prestamos, firmai os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos da
condenação eterna, e colocai-nos entre os vossos eleitos. Por
Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém. |
Hanc igitur oblationem servitutis nostræ, sed et cunctæ familiæ
tuæ, quæsumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in
tua pace disponas, atque ab æterna damnatione nos eripi, et in
electorum tuorum jubeas grege numerari.Per Christum Dominum
nostrum. Amen. |
O
celebrante abençoa as oblatas dizendo:
Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por vós em tudo,
abenXçoada, aproXovada,
ratifiXcada, digna e aceitável a vossos olhos, afim de que se
torne para nós o CorXpo e o SanXgue de Jesus Cristo, vosso diletíssimo Filho e Senhor
Nosso. |
Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quæsumus, beneXdictam, adscriXptam,
raXtam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut
nobis CorXpus, et SanXguis
fiat dilectissimi Filii tui Domini nostri Jesu Christi. |
CONSAGRAÇÃO
Chegou o
Celebrante ao momento soleníssimo da Missa. Vai renovar, sob a ordem e com
as palavras de Jesus, o Sacrifício da última ceia, sacrifício que o Senhor
instituiu para perpetuar de modo incruento o Sacrifício redentor do
Calvário. Veneremos e adoremos o Corpo e o Sangue do Senhor, que o
Sacerdote nos vai apresentar
Ele, na véspera de sua paixão, tomou o pão em suas santas e
veneráveis mãos, e elevando os olhos ao céu para vós, ó Deus,
seu Pai onipotente, dando-vos graças, benXzeu-o,
partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Comei Dele,
Todos. |
Qui pridie quam pateretur, accepit panem in sanctas ac
venerabiles manus suas,et elevatis oculis in cælum ad te Deum
Patrem suum omnipotentem, tibi gratias agens, beneXdixit,
fregit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et manducate
ex hoc omnes. |
«
Isto é o Meu Corpo »
|
«
Hoc est enim Corpus meum »
|
Consagração do Cálice:
De igual modo, depois de haver ceado, tomando também este
precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, e novamente
dando-vos graças, benXzeu-o e deu-o a seus discípulos,
dizendo: Tomai e Bebei Dele Todos. |
Simili modo postquam cænatum est, accipiens et hunc præclarum
Calicem in sanctas ac venerabiles manus suas: item tibi gratias
agens, beneXdixit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et
bibite ex eo omnes |
«
Este é o Cálice do meu Sangue, do novo e eterno Testamento :
mistério de fé : que será derramado por vós e por muitos para
remissão dos pecados. »
|
« Hic est
enim Calix Sanguinis mei, novi et æterni testamenti : mysterium
fidei : qui pro vobis et pro multis effundetur in remissionem
peccatorum. »
|
Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim. |
Hæc quotiescumque fecérit, in mei memóriam faciétis. |
Fórmula
da oblação
O
celebrante continua depois as orações do Cânon:
Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos, com o vosso povo
santo, lembrando-nos da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo,
vosso Filho e Senhor Nosso, assim como de sua Ressurreição,
saindo vitorioso do sepulcro, e de sua gloriação Ascensão aos
céus, oferecemos à vossa augusta Majestade, de vossos dons e
dádivas, a Hóstia X
pura, a Hóstia X santa, a Hóstia X
imaculada, o Pão X santo da vida eterna, e o Cálice da salvação X perpétua. |
Unde et memores, Domine, nos servi tui sed et plebs tua sancta,
eiusdem Christi Filii tui Domini nostri tam beatæ Passionis, nec
non et ab inferis Resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ
Ascensionis: offerimus præclaræ maiestati tuæ de tuis donis ac
datis, hostiam X
puram, hostiam X sanctam, hostiam X
immaculatam, Panem X sanctum vitæ æternæ, et Calicem X salutis perpetuæ. |
Sobre estes dons, vos pedimos digneis lançar um olhar favorável,
e recebê-los benignamente, assim como recebeste as ofertas do
justo Abel, vosso servo, o sacrifício de Abraão, pai de nossa
fé, e o que vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melquisedeque,
Sacrifício santo, Hóstia imaculada. |
Supra quæ propitio ac sereno vultu respicere digneris; et accepta
habere, sicuti accepta habere dignatus es munera pueri tui justi
Abel, et sacrificium Patriarchæ nostri Abrahæ: et quod tibi
obtulit summus sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium,
immaculatam hostiam. |
Profundamente inclinado, o celebrante diz:
Suplicantes vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de
vosso santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao vosso Altar
sublime, à presença de vossa divina Majestade, para que, todos
os que, participando deste altar, recebermos o sacrossanto CorXpo,
e SanXgue de vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção
celeste e da Graça.Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. |
Supplices te rogamus, omnipotens Deus, jube hæc perferri per
manus sancti Angeli tui in sublime altare tuum, in conspectu
divinæ majestatis tuæ: ut quoquot ex hac altaris partecipatione
sacrosanctum Filii tui CorXpus, et SanXguinem
sumpserimus, omni benedictione cælesti et gratia repleamur. Per
eumdem Christum Dominum nostrum. Amen. |
Momento
dos defuntos:
Lembrai-vos, também, Senhor, de vossos servos e servas (NN. e NN.),
que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora
descansam no sono da paz.
A estes, Senhor, e a todos os mais que repousam em Jesus Cristo,
nós vos pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz.
Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém |
Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum N. et N. qui
nos præcesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis.
Ipsis, Domine, et omnibus in Christo quiescentibus, locum
refrigerii, lucis et pacis, ut indulgeas, deprecamur. Per eumdem
Christum Dominum nostrum. Amen. |
O
celebrante bate no peito, dizendo:
Também a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na vossa
infinita misericórdia, dignai-vos conceder um lugar na
comunidade de vossos santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão,
Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro,
Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia, e
com todos os vossos Santos. Unidos a eles pedimos, vos digneis
receber-nos, não conforme nossos méritos mas segundo a vossa
misericórdia.Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. |
Nobis quoque peccatoribus, famulis tuis, de multitudine
miserationum tuarum sperantibus, partem aliquam, et societatem
donare digneris, tuis sanctis Apostolis et Martyribus: cum
Joanne, Stephano, Matthia, Barnaba, Ignatio, Alexandro,
Marcellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha, Lucia, Agnete,
Cæcilia, Anastasia, et omnibus Sanctis tuis: intra quorum nos
consortium non æstimator meriti, sed veniæ, quæsumus, largitor
admitte. Per Christum Dominum nostrum. |
DOXOLOGIA
FINAL
Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santiXficais, viviXficais,
abenXçoais, e nos concedeis todos estes bens. |
Per quem hæc omnia Domine, semper bona creas, sanctiXficas, viviXficas,
beneXdicis, et præstas nobis. |
Por XEle, com
XEle
e XNele, a Vós, Deus Pai X
onipotente, na unidade do
XEspírito Santo, toda a honra e toda a
glória |
Per X
ipsum, et cum X
ipso, et in X
ipso, est tibi Deo Patri X
omnipotenti, in unitate X
Spiritus Sancti, omnis honor et gloria. |
O
celebrante termina em voz alta:
Por todos os séculos dos séculos |
Per omnia sæcula sæculorum |
R. Amém. |
.R.
Amen. |
COMUNHÃO
Pater
Noster
O
Sacrifício já se ofereceu. Deus aceitou-o, deixou-se apaziguar, e
vai-Se-nos dar a Si mesmo em Cristo na Santa Comunhão. O Celebrante
prepara-se e recita a oração dominical, e pede a Deus que nos dê o pão de
cada dia e as disposições de caridade para com Ele e o próximo
indispensáveis para bem comungar. Porque receber a Sagrada Eucaristia é
apertar os laços que nos unem com Jesus e com o Seu corpo místico:
OREMOS. Instruídos com estes preceitos salutares e com esta
divina doutrina, ousamos dizer: |
OREMUS.Præceptis salutaribus moniti, et divina institutione
formati, audemus dicere: |
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome,
venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na
terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e
perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, |
Pater noster, qui es in cælis: sanctificetur nomen tuum: adveniat
regnum tuum: fiat voluntas tua, sicut in cælo, et in terra.
Panem nostrum quotibianum da nobis hodie, et dimitte nobis
debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et
ne nos inducas in tentationem, |
R. Mas livrai-nos do mal. |
R.
Sed libera nos a malo. |
O
celebrante diz Amen em voz baixa, e continua:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, passados, presentes e
futuros, e pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre
Virgem Maria, dos vossos bem-aventurados apóstolos, Pedro,
Paulo, André e todos os Santos, dai-nos propício a paz em nossos
dias, para que, por vossa misericórdia, sejamos sempre livres do
pecado, e preservados de toda a perturbação. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e
reina na unidade do Espírito Santo, |
Libera nos, quæsumus, Domine, ab omnibus malis, præteritis,
præsentibus, et futuris: et intercedente beata et gloriosa
semper Virgine Dei Genitrice Maria, cum beatis Apostolis tuis
Petro et Paulo, atque Andrea, et omnibus Sanctis, da propitius
pacem in diebus nostris: ut ope misericordiæ tuæ adiuti, et a
peccato simus semper liberi, et ab omni perturbatione securi.
Per eumdem Dominum nostrum Jesum Christum, Filium tuum. Qui
tecum vivit et regnat in unitate Spíritus Sanctis Deus, |
Por todos os séculos dos séculos. |
Per ómnia saecula saeculórum. |
R. Amém |
R. Amen |
Fração
da Hóstia
Jesus «
pacifica todas as coisas com o Seu sangue ». – O Celebrante divide a
Hóstia em três partes, e com um pequeno bocado faz por três vezes o sinal
da cruz sobre o cálice, desejando aos fiéis a paz de Cristo:
A paz X do Senhor X seja sempre conXvosco. |
Pax X Domini X sit semper vobisXcum. |
R. E com o vosso Espírito. |
R.
Et cum spiritu tuo.
|
Que esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor
Jesus Cristo aproveite para a vida eterna àqueles que dela
participamos. Amém. |
Hæc commixtio et consecratio Corporis et Sanguinis Domini nostri
Jesu Christi fiat accipientibus nobis in vitam æternam. Amen. |
Agnus
Dei
O
celebrante bate três vezes no peito, dizendo (Nas Missas de Defuntos o
misereré nobis
é substituído por
dona eis
réquiem
e na última vez ajunta-se
sempitérnam
:
dai-lhes
o descanso eterno):
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Dai-nos a paz. |
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R.
Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R.
Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R.
Dona nobis pacem. |
Inclinado,
recita a oração seguinte, pela paz da Igreja,
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: "Eu vos
deixo a paz, eu vos dou a minha paz": não olheis os meus
pecados, mas para a fé da vossa Igreja; dai-lhe, a paz e a
unidade, segundo a vossa misericórdia. Vós que sendo Deus,
viveis e reinais, em união com o Espírito Santo, por todos os
séculos dos séculos. Amém. |
Domine Jesu Christe, qui dixisti Apostolis tuis: Pacem relinquo
vobis, pacem meam do vobis: ne respicias peccata mea, sed fidem
Ecclesiæ tuæ: eamque secundum voluntatem tuam pacificare et
coadunare digneris: qui vivis et regnas Deus, per omnia sæcula
sæculorum. Amen. |
Preparação para a Comunhão
Inclinado
sobre o altar, o celebrante recita as duas orações seguintes, como
preparação imediata para a Comunhão:
Senhor Jesus Cristo, filho de Deus vivo, que por vontade do Pai,
cooperando com o Espírito Santo, por vossa morte destes a vida
ao mundo. Livrai-me, por este vosso sacrossanto Corpo e por
vosso Sangue, de todos os meus pecados e de todos os males. E,
fazei que eu observe sempre os vossos preceitos, e nunca me
afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e
o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. |
Domine Jesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntate Patris,
cooperante Spiritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificasti:
libera me per hoc sacrosanctum Corpus et Sanguinem tuum ab
omnibus iniquitatibus meis, et universis malis: et fac me tuis
semper inhærere mandatis, et a te numquam separari permittas.
Qui cum eodem Deo Patre et Spiritu Sancto vivis et regnas Deus
in sæcula sæculorum. Amen. |
Este vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno,
ouso receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas
por vossa misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma
e ao meu corpo, e de remédio aos meus males. Vós, que sendo
Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por
todos os séculos dos séculos. Amém. |
Perceptio Corporis tui, Domine Jesu Christe, quod ego, indignus
sumere præsumo, non mihi proveniat in judicium et condemnationem;
sed pro tua pietate prosit mihi ad tutamentum mentis et corporis,
et ad medelam percipiendam. Qui vivis et regnas cum Deo Patre in
unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen. |
Comunhão
do celebrante
O
celebrante genuflecte e pegando depois na sagrada Hóstia, diz:
Receberei o Pão do céu e invocarei o nome do
Senhor: |
Panem cælestem accipiam, et nomen Domini
invocabo. |
Em seguida
bate três vezes no peito, dizendo:
Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas
dizei uma só palavra e a minha alma será salva. |
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum
dic verbo, et sanabitur anima mea. |
Faz sobre
si o sinal da cruz com a sagrada Hóstia, antes de a comungar:
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo
X guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. |
Corpus Domini nostri Jesu Christi custodiat
X animam meam in vitam æternam. Amen. |
Recolhe-se
por uns instantes, e depois recita os seguintes versículos:
Que retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido?
Tomarei o Cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Invocarei o Senhor louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos. |
Quid retribuam Domino pro omnibus quæ tribuit mihi?Calicem
salutaris accipiam, et nomen Domini invocabo.Laudans invocabo
Dominum, et ab inimicis meis salvus ero. |
Toma o
preciosíssimo Sangue, fazendo antes sobre si o sinal da cruz, dizendo:
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
X guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. |
Sanguis Domini nostri Jesu Christi
X custodiat animam meam in vitam æternam. Amen. |
Comunhão
dos fiéis
Os fiéis,
ou o acólito por eles, recitam o CONFITEOR:
Eu pecador me confesso a Deus todo-poderoso,à bem-aventurada
sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao
bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro
e são Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei
muitas vezes, por pensamentos, palavras e obras, (bate-se por
três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa, minha máxima
culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao
bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João
Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os
Santos e a vós, Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim. |
Confiteor Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato
Michæli Archangelo, beato Joanni Baptistæ, sanctis Apostolis
Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi
nimis cogitatione, verbo, et opere: mea culpa, mea culpa, mea
maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum
Michælem Archangelum, beatum Joannem Baptistam, sanctos
Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare
pro me ad Dominum Deum nostrum. |
Voltando-se para os fiéis, o celebrante diz:
Que Deus onipotente se compadeça de vós, e perdoando os vossos
pecados, vos conduza à vida eterna. |
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris,
perducat vos ad vitam æternam. |
R.
Amém. |
R.
Amen.
|
Indulgência X
absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor
onipotente e misericordioso. |
Indulgentiam X
absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat nobis
omnipotens et misericors Dominus: |
R.
Amém. |
R.
Amen. |
O
celebrante volta-se para o altar, genuflecte e voltando-se pra os
assistentes ergue a Hóstia, dizendo:
Eis o Cordeiro de Deus; eis O que tira os pecados do mundo. |
Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi. |
E em
seguida, três vezes:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas
dizei uma só palavra e a minha alma será salva. |
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic
verbo, et sanabitur anima mea. |
Ao dar a
cada fiel a Sagrada Comunhão, diz:
O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo X guarde tua alma para a vida eterna. Amem. |
Corpus Domini nostri Jesu Christi X custodiat animam tuam in vitam æternam. Amen. |
Abluções
O
celebrante purifica primeiro o cálice e depois os dedos, e toma as
abluções. Enquanto isso vai dizendo:
Fazei Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa
boca recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha remédio
para a eternidade. |
Quod ore sumpsimus, Domine, pura mente capiamus, et de munere
temporali fiat nobis remedium sempiternum. |
Concedei, Senhor, que vosso Corpo e vosso Sangue que recebi, me
absorvam intimamente, e fazei que, restabelecido por estes puros
e santos Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa.
Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito
Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém. |
Corpus tuum, Domine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potavi,
adhæreat visceribus meis: et præsta; ut in me non remaneat
scelerum macula, quem pura et sancta refecerunt Sacramenta. Qui
vivis et regnas in sæcula sæculorum. Amen. |
Limpa o
cálice e deixa-o, coberto, no meio do altar.
Antífona
da Comunhão
O
celebrante passa para o lado direito do altar, e recita a antífona da
Comunhão.
Pós
Comunhão
Orémus:
Conclusão:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém. |
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen |
Final
da Missa
O
celebrante volta ao meio do altar, beija-o, e, voltando-se para os fiéis
saúda-os:
O Senhor seja convosco |
Dominus vobiscum. |
R. E com o vosso espírito. |
R. Et cum spiritu tuo.
|
Ide, a Missa acabou. |
Ite, Missa est. |
R. Demos graças a Deus. |
R.
Deo gratias.
|
Voltando-se para o altar, recita a seguinte oração:
Seja-vos agradável, ó Trindade santa, a oferta de minha servidão,
afim de que este sacrifício que, embora indigno aos olhos de
vossa Majestade, vos ofereci, seja aceito por Vós, e por vossa
misericórdia, seja propiciatório para mim e para todos aqueles
por quem ofereci. Por Cristo Jesus Nosso Senhor. Amém. |
Placeat tibi, sancta Trinitas, obsequium servitutis meæ: et
præsta, ut sacrificium quod oculis tuæ maiestatis indignus
obtuli, tibi sit acceptabile, mihique, et omnibus pro quibus
illud obtuli, sit, te miserante, propitiabile. Per Christum
Dominum nostrum. Amen. |
Beija o
altar, volta-se para a assistência, e dá a bênção, dizendo:
Abençoe-vos o Deus onipotente, Pai, e Filho, X e Espírito Santo. |
Benedicat vos omnipotens Deus: Pater, et Filius, X et Spiritus Sanctus. |
R. Amém. |
R.
Amen. |
ÚLTIMO
EVANGELHO
O
celebrante passa para o lado esquerdo do altar e recita, como último
Evangelho, o princípio do Evangelho de S. João:
O Senhor seja convosco. |
V.Dominus vobiscum. |
R. E com o vosso espírito. |
R.
Et cum spiritu tuo.
|
Início do santo Evangelho X
segundo São João |
Initium sancti Evangelii X
secundum Joannem. |
R. Glória a Vós, Senhor. |
R.
Gloria tibi, Domine.
|
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo
era Deus.Ele estava no princípio com Deus Todas as coisas foram
feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele
estava a vida, e a vida era a luz dos homens.E a luz resplandece
nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem
enviado de Deus, cujo nome era João Este veio como Testemunha
para dar testemunho da luz, afim de que todos cressem por meio
dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
Ali estava a Luz verdadeira, a que ilumina a todo o homem que
vem a este mundo Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e
o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O
receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de
se tornarem filhos de Deus, aos que crêem no seu Nome;Os quais
não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade
do homem, mas nasceram de Deus.
(ajoelha-se) E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, glória própria do Filho Unigênito do
Pai, cheio de graça e de verdade. |
In principio erat Verbum et Verbum erat apud Deum, et Deus erat
Verbum. Hoc erat in principio apud Deum. Omnia per ipsum facta
sunt, et sine ipso factum est nihil quod factum est; in ipso
vita erat, et vita erat lux hominum; et lux in tenebris lucet,
et tenebræ eam non comprehenderunt.
Fuit homo missus a Deo cui nomen erat Joannes. Hic venit in
testimonium, ut testimonium perhiberet de lumine, ut omnes
crederent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimonium
perhiberet de lumine.
Erat lux vera quæ illuminat omnem hominem venientem in hunc
mundum.
In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non
cognovit. In propria venit, et sui eum non receperunt. Quotquot
autem receperunt eum, dedit eis potestatem filios Dei fieri; his
qui credunt in nomine ejus, qui non ex sanguinibus, neque ex
voluntate carnis, neque ex voluntate viri, sed ex Deo nati sunt.
(ajoelha-se) Et Verbum caro factum est, et habitavit in
nobis: et vidimus gloriam ejus, gloriam quasi Unigeniti a Patre,
plenum gratiæ et veritatis. |
R. Demos graças a Deus. |
R.
Deo gratias. |
ORAÇÕES
NO FIM DA MISSA
De joelhos
diante do altar, o celebrante diz com os fiéis as seguintes preces
prescritas pelo papa Leão XIII e por Pio XI enriquecidas de indulgências
(10 anos). Este último papa mandou que se rezassem pela conversão da
Rússia.
Ave
Maria (três vezes)
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois
Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora
e na hora de nossa morte. Amém. |
Ave María, grátia plena, Dóminus técum, benedícta tu in
muliéribus, et benedictus fructus ventris tui Jesus. Sancta
Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora
mortis nostræ.
Amém |
Salve
Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança
nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a
nós volvei.
E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do
vosso ventre.
Ó clemente! Ó piedosa! Ó doce sempre Virgem Maria! |
Salve Regína, Mater Misericórdia,
vita, dulcédo et spes nostra salve.
Ad te clamámus, éxsules fílii Evæ.
Ad te suspirámus gementes et flentes in hac lacrimárum valle.
Eia ergo, advocate nostra, illos tuos misericórdes óculos ad nos
converte.
Et Jesum, benedíctum fructum ventris tui, nobis, post hoc
exsílium, osténde.
O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria! |
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus |
Ora pro nobis Sancta Dei Génitrix |
R: Para que sejamos dignos das promessas de
Cristo |
R: Ut digni efficiámur promissionibus Christi. |
Oremos:
Deus, nosso refúgio e fortaleza, olhai propício para o povo que a
Vós clama; e, pela intercessão da gloriosa e imaculada Virgem
Maria, Mãe de Deus, de S. José, seu Esposo, dos vossos
bem-aventurados Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e de todos os
Santos, ouvi misericordioso e benigno as preces que Vos
dirigimos para a conversão dos pecadores, para a liberdade e
exaltação da Santa Madre Igreja. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor
Nosso. |
Orémus:
Deus, refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem
propitius respice; et intercedente gloriosa et imaculata Virgine
Dei Genitrice Maria, cum beato Joseph, ejus sponso, ac beatis
apostolis tuis Petro et Paulo, et omnibus sanctis, quas pro
conversione peccatorum, pro libertate et exaltatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus,
misericors et benignus exaudi. Per eumdem Christum Dominum
nostrum. |
R: Amém |
R: Amen |
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com o
vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o
Deus, instantemene o pedimos. E vós, príncipe da milícia
celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e a
todos os espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as
almas. Amém. |
Sancte Michael Archangele, defende nos in prælio; contra nequitiam et
insidias diaboli esto præsidium. Imperet illi Deus, supplices
deprecamur: tuque, Princeps militiæ cælestis, Satanam aliosque
spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in
mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen. |
R: Amém |
R: Amen |
S. Pio X
pediu se ajuntasse três vezes a seguinte jaculatória:
Sacratíssimo Coração de Jesus |
Cor Jesu sacratíssimum |
R. Tende piedade de nós. |
R: Miserere nobis |
Extraído do site da Montfort
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