O AMOR DE DEUS
(Pe. Divino Antônio Lopes FP)
I PONTO
Só o amor de Deus basta
O amor de Deus entra e preenche um coração vazio de
todo o afeto às criaturas.
Nenhuma pessoa pode viver sem amor: ou ama o Criador
ou ama as criaturas.
É pouco demais só um coração para amar a Deus que ama
tanto e é tão capaz de ser amado, merecedor de um amor infinito.
Como então ainda dividir este coração entre as criaturas e o
Criador?
Este deve ser, ainda nesta vida, nosso único
pensamento e nosso único propósito: procurar a Deus para amá-Lo,
conhecer sua vontade para cumpri-la, afastando do coração todo o
afeto às criaturas.
É preciso dizer continuamente: Meu Deus, que
adiantam as riquezas, as honras e os bens deste mundo? Vós sois meu
tudo e todo o meu bem (cfr. Santo Afonso Maria de Ligório,
A prática do amor a Jesus Cristo).
II PONTO
Só Deus merece o nosso amor
Só Deus merece o nosso amor, porque Ele nos amou
antes de ser amado por nós.
Os primeiros que nos amaram neste mundo foram nossos
pais, mas só nos amaram depois que nos conheceram. Mas Deus já nos
amava antes de existirmos. Mesmo antes da criação do mundo, Deus já
nos amava. Deus nos amou desde toda a eternidade (Jr 31, 3).
Desde que Deus é Deus sempre nos tem amado; desde que se amou a Si
mesmo, também nos tem amado.
Deus foi o
primeiro a amar-nos, e é justo, portanto, que só a Ele consagremos
todo o nosso amor (cfr. Santo Afonso Maria de Ligório,
Preparação para a morte).
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