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			NOSSA SENHORA 
			
			(Irmã Genoveva de Nossa Senhora das Dores) 
			
			  
			
			1. Quem é a Virgem Maria? 
			
			R= A Virgem Maria é a mulher escolhida por Deus 
			para tornar-se a Mãe do Verbo Encarnado, nosso Salvador, verdadeiro 
			Deus e verdadeiro homem, Jesus Cristo: “Eis que conceberás no teu 
			seio e darás à luz um filho, e tu o chamarás com o nome de Jesus”
			(Lc 1,31). 
			
			  
			
			2. Quem foram os pais de Nossa Senhora? 
			
			R= São Joaquim e Santa Ana. 
			
			  
			
			3. Maria Santíssima teve o uso da razão desde o 
			primeiro instante de sua Imaculada Conceição? 
			
			R= Sim. 
			
			  
			
			4. Nossa Senhora esteve livre de toda inclinação 
			desordenada e de toda distração? 
			
			R= Sim. 
			
			  
			
			5. Quantos anos tinha a Virgem Maria quando foi 
			apresentada no Templo? 
			
			R= Três anos: “Aos três anos de idade foi esta 
			apresentada no Templo, para que, juntamente com as outras virgens, 
			no exercício da piedade e do trabalho se preparasse desde então para 
			ser digna mãe do Salvador do mundo” (São João 
			Damasceno). 
			
			  
			
			6. Como se realizou a viagem da Imaculada 
			Virgenzinha até o Templo? 
			
			R= “Generosamente, 
			portanto, Joaquim e Ana sacrificaram a Deus o que lhes era mais caro 
			ao coração. Eis que partem de Nazaré, levando nos braços, ora um, 
			ora outro, a diletíssima filha, que, sozinha, não teria podido fazer 
			a pé uma viagem tão longa, como a de Nazaré a Jerusalém. De um lugar 
			a outro vai a distância de 80 milhas (mais ou menos 30 horas de 
			viagem). Acompanhavam-nos poucos parentes. Mas os anjos – observa 
			Jorge de Nicomédia – em revoadas rodeavam e serviam nessa viagem a 
			imaculada virgenzinha, que se ia consagrar a Deus… Chegada que foi a 
			santa comitiva ao templo, a amável menina voltou-se a seus pais e de 
			joelhos, beijando-lhes as mãos, lhes pede a bênção. E depois, sem 
			mais se voltar para trás, sobe os degraus do templo (eram 15, como 
			refere Árias Montano, apoiado em Josefo), e apresenta-se ao 
			sacerdote São Zacarias, como o nomeia São Germano. Despedindo-se 
			então do mundo, e renunciando a todos os bens que ele promete aos 
			seus amigos, se oferece e consagra ao seu Criador”
			(Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria, Parte 
			2,Tratado I, Capítulo II, III, Ponto Primeiro, 3). 
			
			  
			
			7. O que fazia a Doce Virgenzinha no Templo? 
			
			R= “Bem sabia a iluminada 
			menina que Deus não aceita um coração dividido, mas o quer todo 
			consagrado ao seu amor, conforme o preceito dado: Amarás o Senhor, 
			teu Deus, de todo o teu coração! Começou por isso, desde o primeiro 
			instante de sua vida, a amá-lo com todas as forças, e toda a ele se 
			deu… vendo-se já encerrada naquele lugar santo, primeiro prostrou-se 
			para beijar aquela terra como casa do Senhor. Em seguida adorou a 
			infinita Majestade do Altíssimo e lhe deu graças pelo favor de tê-la 
			recebido tão cedo a habitar na sua casa… para agradar a Deus, fez 
			voto de sua virgindade, voto que Maria foi a primeira a fazer, 
			segundo diz Roberto, abade… era sua intenção servir a Divina 
			Majestade no templo, por toda a sua vida, se assim fosse do agrado 
			de Deus, sem mais sair daquele lugar! 
			
			Consideremos aqui quanto foi santa a vida de 
			Maria no templo. Como cresce na sua luz a aurora, assim ia a Virgem 
			crescendo sempre em perfeição… a caridade, a modéstia, a humildade, 
			a mortificação, o silêncio e a mansidão. Sobre ela diz São João 
			Damasceno: Plantada na casa de Deus, esta bela oliveira regada pelo 
			Espírito Santo se fez habitação de todas as virtudes. E em outro 
			lugar: O semblante da Virgem era modesto, o ânimo humilde, as 
			palavras amorosas, saindo de um interior bem composto… 
			
			Fala também Santo Anselmo da vida de Nossa Senhora no 
			templo e diz: Maria era dócil, pouco falava, estava sempre composta, 
			sempre séria, e sem jamais se perturbar. Perseverança na oração, na 
			leitura dos Livros Santos, nos jejuns, em toda sorte, de obras 
			virtuosas” (Santo Afonso Maria 
			de Ligório, Glórias de Maria, Parte 2, Tratado I, Capitulo I, III, 
			Ponto Segundo, 1, 2e3). 
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