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			O PERIGO DO MUNDO INIMIGO DE DEUS 
			
			(Pe. Divino Antônio Lopes FP) 
			  
			
			São Pedro Julião Eymard escreve: 
			“O mundo não é nada. Só Deus é tudo... o 
			mundo nada tem de bom e de estável. Seus bens não passam de vaidade, 
			decepção e anarquia. Suas promessas são estéreis, falsas e pérfidas. 
			Suas honras, seus prazeres e suas amizades geram a escravidão, o 
			pecado e a apostasia”. 
			
			Infeliz da pessoa que volta as costas para Deus para 
			seguir o mundo e suas máximas. 
			
			A sabedoria do mundo não é senão falsidade e mentira. 
			É falsa em seu princípio, falsa nas suas virtudes e falsa nos seus 
			vícios. 
			
			A sabedoria do mundo é falsa em suas virtudes. 
			Ela só se humilha para se exaltar; finge calar-se para que melhor a 
			ouçam; mostra não se importar com as coisas para as obterem; sofre 
			as injúrias por não poder vingar-se; é paciente, esperando ocasião 
			de se irritar, caridosa quando lhe convém, religiosa quando é um 
			meio de agradar aos outros; é em tudo falsidade e hipocrisia
			(cfr. M. Hamon, Escritos). 
			
			Não se pode amar a Deus e o mundo. Deus não aceita um 
			coração dividido entre Ele e o mundo. 
			
			O demônio é um grande inimigo, escreve o Pe. João 
			Colombo, porém o mundo é mais terrível ainda. O mundo está todo em 
			maldade: “Nós sabemos que somos de Deus e 
			que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno” 
			(1 Jo 5, 19). 
			
			O mundo é um mar de imoralidade onde se afogam as 
			almas e os corpos. É um mar mais espantoso do que aquele em que 
			outrora pereceu o Faraó, sepultado nas ondas com todo o exército. 
			Jesus Cristo rezou por todos, pelos amigos e pelos inimigos, e até 
			pelos seus carrascos; só por um negou a sua prece: pelo mundo: 
			“... não rogo pelo mundo” 
			(Jo 17, 9). 
			
			O mundo tem mil meios para submergir na sua onda 
			lodosa a barquinha da nossa alma. Tem as más companhias, mais 
			malignas do que o demônio, porque não podem ser afugentadas com as 
			jaculatórias; tem os livros e as ilustrações imorais que não se 
			envergonham de pintar as cenas mais corruptas; tem os divertimentos, 
			os bailes e as reuniões. 
			
			Para não naufragarmos no mundo é preciso que vivamos 
			unidos a Cristo Jesus, nosso Salvador. 
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