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			 Os 
			seus pais foram Pedro Martillo e Josefina Morán, que eram 
			camponeses. Sendo muito pequena perdeu a sua mãe. Ela teve de se 
			encarregar da educação dos seus irmãos mais novos. Dessa época da 
			sua vida é lembrada a sua especial caridade, a sua alegria, o seu 
			grande amor pela oração e a grande importância que atribuía à 
			direção e aconselhamento espiritual. 
			
			Quando tinha 18 
			anos faleceu o seu pai e ela muda-se para
			
			Guayaquil. 
			Ali trabalha como costureira e começa a trabalhar com
			
			Luís Tola, 
			que depois se tornará
			
			bispo 
			de
			
			Portoviejo. 
			Dedicou muito tempo ao apostolado, especialmente dirigindo as 
			crianças, a quem ensinava o
			
			catecismo. 
			Trabalhou também com jovens abandonadas e refugiadas na Casa de 
			Acolhimento e visitava doentes e moribundos. 
			
			Nunca professou
			
			votos religiosos 
			solenes, mas tornou-se leiga
			
			dominicana, 
			ingressando na
			
			Ordem Terceira de 
			São Domingos (ramo leigo da
			
			Ordem dos 
			Pregadores). Depois de sua morte soube-se que fez votos 
			particulares de
			
			virgindade 
			perpétua,
			
			pobreza,
			
			obediência,
			
			clausura,
			
			vida eremítica, 
			jejum a pão e água,
			
			comunhão 
			cotidiana,
			
			confissão,
			
			mortificação 
			e
			
			oração. 
			
			Há testemunhas 
			de que entrava frequentemente em estado de
			
			êxtase. 
			Entregava-se a formas de devoção e mortificação do corpo de severa 
			austeridade, como o uso de coroas de espinhos, uma alimentação 
			exígua e várias horas por dia dedicadas à oração. Faleceu no 
			convento dominicano de Patrocínio em
			
			Lima. 
			
			Manteve-se 
			trabalhando como costureira doando parte do ganhava aos pobres e 
			doentes. Manteve sempre um caráter alegre, divertido e amável e não 
			deixava transparecer as privações pelas quais passava e que se 
			submetia livremente. Foi
			
			beatificada 
			pelo
			
			papa João Paulo II 
			em 25 de outubro de 1992. 
			
			A sua 
			canonização ocorreu em 12 de outubro de 2008, sendo a quarta pessoa 
			oriunda da
			
			América Latina 
			a ser canonizada pelo
			
			papa Bento XVI 
			e a terceira santa equatoriana. 
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