"Nenhum crente, nenhuma instituição da Igreja
pode esquivar-se deste dever supremo:
anunciar Cristo a todos os povos"
(João Paulo II, Carta Encíclica "Redemptoris
Missio", 3)
O trabalho evangelizador não consiste em agrupar
pessoas para contar piadas, fazer fofocas, alisar cabeças
voadas e muito menos politicar, como acontece hoje com muitos
evangelizadores sem compromisso e sem amor pelas almas, que deixam
de pregar a pura e santa doutrina da Igreja Católica Apostólica
Romana, para pregar as próprias idéias, mais tortas e mortíferas que
o anzol: "Enviada e evangelizadora, a Igreja envia também ela
própria evangelizadores... E a pregar não as suas próprias pessoas
ou as suas idéias pessoais, mas sim um Evangelho do qual nem eles
nem ela são senhores e proprietários absolutos, para dele disporem a
seu bel-prazer, mas de que são os ministros para o transmitir com a
máxima fidelidade" (Papa Paulo VI,
Evangelii Nuntiandi, 15).
Nenhum católico e nenhuma instituição da Igreja, pode
cruzar os braços diante do crescimento assustador do paganismo,
de seitas enganadoras e de perigosas religiões; é preciso que todos
acordem e arregacem as mangas para esse urgente trabalho: levar
Cristo Jesus a todos os lares, com o máximo de fidelidade e zelo.
Uma evangelização que não colocasse Jesus Cristo como centro, jamais
poderia ser chamada de evangelização, porque somente Ele é capaz de
pacificar os corações angustiados: "Não haverá nunca
evangelização verdadeira, se o nome, a doutrina, a vida, as
promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus,
não forem anunciados" (Papa Paulo VI,
Evangelii Nuntiandi, 22).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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