“O MISSIONÁRIO DEVE SER “UM CONTEMPLATIVO NA AÇÃO”
(João Paulo II, Encíclica “Redemptoris Missio”,
Cap. VIII).
Que prejuízo para as almas, quando o missionário não
possui uma profunda vida espiritual, quando o mesmo não se preocupa
em viver mergulhado em Deus através da oração contínua e fervorosa.
Que desastre para as mesmas, quando esse missionário perambula para
baixo e para cima, e não reserva sequer um tempo para ficar a sós
com Deus, esse fará grande barulho e não conquistará nenhuma alma
para o Coração de Jesus, e o pior de tudo, é que o povo ainda tem
que ouvir as palavras vazias que saem de seu interior agitado e
vazio: “... não nos podemos abster de exprimir a nossa
preocupação e a nossa ansiedade por aqueles que, por especiais
circunstâncias do momento, se deixaram engolfar pelo vórtice da
atividade exterior, assim como negligenciar o principal dever do
sacerdote, que é a santificação própria. Já dissemos em público
documento... que devem ser chamados a melhores sentimentos quantos
presumam que se possa salvar o mundo por meio daquela que foi
justamente designada como a “heresia da ação”: daquela ação que não
tem os seus fundamentos nos auxílios da graça, e não se serve
constantemente dos meios necessários à obtenção da santidade, que
Cristo nos proporciona” (Pio XII,
Exortação “Menti Nostrae”,60).
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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