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			CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO – ANÁPOLIS 
			– GO 
			  
			
			Circular n° 02 –26 -08-2012 
			  
			
			Estimados (as) missionários (as) 
			colaboradores (as), busquem a santidade com fervor e 
			alegria, porque é vontade de Deus que sejamos santos em todo o nosso 
			comportamento: “Antes, como é santo 
			aquele que vos chamou, tornai-vos também vós santos em todo o vosso 
			comportamento” (1 Pd 1, 15). 
			  
			
			Será que para se salvar basta ser católico mais
			ou menos? Basta carregar na testa o 
			rótulo de católico? É suficiente participar de algumas 
			romarias, missas, novenas e retiros? Basta 
			ser batizado e crismado? Não! Para se 
			salvar é preciso colocar em prática os ensinamentos da Santa Igreja 
			Católica Apostólica Romana: “Quem, sendo 
			muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os 
			seus ensinamentos, este seria membro morto, e, portanto, não se 
			salvaria, porque para a salvação de um adulto requerem-se não só o 
			Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé”
			(São Pio X). 
			
			A Palavra de Deus em 1 Pedro 1, 15 diz de que devemos
			brilhar com o bom exemplo e com a santidade de 
			vida em todo o nosso comportamento. 
			
			Milhões de católicos se assemelham ao camaleão,
			réptil que muda de cor de acordo com a situação. 
			
			Deus não quer que sejamos camaleões, mas sim, quer 
			que sejamos verdadeiros, fiéis e autênticos... 
			sem usarmos máscaras: 
			“Na medida em que formos conseguindo viver a 
			sinceridade no nosso foro íntimo – com a nossa consciência, que é o 
			mesmo que dizer com Deus –, ser-nos-á cada vez mais fácil viver a 
			sinceridade com os outros. O homem autêntico, o homem normal – o 
			santo é o mais normal dos homens –, é sempre simples, compacto, 
			coerente. Corresponde àquela imagem que Jesus fez de Natanael: a de 
			um verdadeiro israelita, um verdadeiro homem em que não há 
			duplicidade nem engano. O homem inautêntico – infelizmente o mais 
			comum –, é, pelo contrário, complicado, dissimulado e teatral. Cada 
			um de nós poderia lembrar-se de tantos fatos que corroboram esta 
			afirmação... Uma regra de ouro é comportar-nos, quando estamos 
			sozinhos, da mesma forma como nos comportamos quando estamos 
			acompanhados. Ainda aqui, a sinceridade com Deus é a chave” 
			(Dom Rafael Llano Cifuentes). 
			
			O que dizer de uma pessoa 
			que possui “duas caras” e que muda de comportamento 
			de acordo com o ambiente? Essa pessoa é falsa e dúbia:
			“Há pessoas 
			que parecem estar sempre numa situação ‘crepuscular’, de 
			‘lusco-fusco’; não são nem deixam de ser; não afirmam nem negam; não 
			estão a favor nem contra...”
			(Idem.). 
			
			É vontade de Deus que 
			sejamos santos em todo o nosso comportamento: na igreja, em 
			casa, na rua, no trabalho, no lazer... Deus não aceita a 
			amizade de uma pessoa que possui um guarda-roupa de máscaras. 
			
			Deus quer que sejamos 
			santos, grandes santos... santos fiéis, convictos, 
			possuidores de apenas uma “cara”, verdadeiros, 
			autênticos... somente assim teremos força para iluminar os que vivem 
			nas trevas do erro: 
			“As palavras chegarão ao 
			coração dos nossos amigos se antes lhes tiver chegado o exemplo da 
			nossa atuação” (Pe. 
			Francisco Fernández Carvajal). 
			
			Para seguirmos a Cristo 
			Jesus é necessário que brilhemos com o exemplo. Somos chamados a ser 
			luz do mundo e sal da terra: 
			“Vós sois o sal da terra... 
			Vós sois a luz do mundo” 
			(Mt 5, 13-14). 
			
			O Pe. Francisco Fernández 
			Carvajal escreve: 
			“Os discípulos de Cristo são o sal da terra: dão um 
			sentido mais alto a todos os valores humanos, evitam a corrupção, 
			trazem com as suas palavras a sabedoria aos homens. São também luz 
			do mundo que orienta e indica o caminho no meio da escuridão. Quando 
			os cristãos vivem segundo a sua fé e têm um comportamento 
			irrepreensível e simples, brilham como astros no mundo, no meio do 
			trabalho e dos seus afazeres, na sua vida normal”. 
			
			Caríssimos (as), 
			sejamos imitadores de Deus deixando de lado todas as máscaras:
			“Eu vos 
			exorto a andar de uma maneira digna da vocação a que fostes 
			chamados”
			(Ef 4, 1). 
			
			Rezemos pelo Papa Bento 
			XVI que carrega uma pesadíssima cruz. 
			
			Rezemos também pela 
			conversão de milhões de católicos que vivem no caminho 
			da condenação eterna: 
			“Não se salva, contudo, embora incorporado à Igreja, 
			aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da 
			Igreja ‘com o corpo’, mas não ‘com o coração’. Lembrem-se todos os 
			filhos da Igreja que a condição sem igual em que estão se deve não a 
			seus próprios méritos, mas a uma peculiar graça de Cristo. Se a ela 
			não corresponderem por pensamentos, palavras e obras, longe de se 
			salvarem, serão julgados com maior severidade”
			(Lumen Gentium 14). 
			
			Eu vos abençôo e vos 
			guardo no Coração de Maria, alegria dos anjos e júbilo dos arcanjos. 
			
			Com gratidão, 
			  
			
			Pe. Divino Antônio Lopes 
			FP. 
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