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					CIDADE MISSIONÁRIA DO SANTÍSSIMO CRUCIFIXO 
					– ANÁPOLIS – GO 
					  
					
					Circular n° 04 – 22-02-2012 
					  
					
					Prezados (as), agradeço-lhes, de coração, 
					pela participação no Santo Retiro realizado no Patronato 
					Madre Mazzarello – Anápolis – GO, nos dias 18, 19, 20 e 
					21 de fevereiro, com a chegada no dia 17 às 18:00 h. 
					Foram quatro dias de silêncio e oração, em que meditamos 
					sobre os temas: O silêncio interno e 
					externo, O valor do sacrifício, O respeito humano, Os 
					pecados contra o Espírito Santo, Os pecados que bradam o 
					céu, A tentação, A oração, O número dos pecados e Os anjos. 
					
					Participaram pessoas da 
					Cidade Estrutural (DF), Taguatinga (DF), Lago 
					Sul - Brasília (DF), Park Way – Brasília (DF), Gama (DF), 
					Jaraguá (GO), Pirenópolis (GO), Goiânia (GO), Anápolis (GO), 
					Cocalzinho (GO) e Valparaiso (GO). 
					
					Lembrando da brevidade da vida e do bem que é 
					preciso ser feito enquanto é tempo, já os (as) 
					convido para participarem do próximo Santo Retiro que será 
					nos dias 28 e 29 de Abril de 2012, com 
					chegada no dia 27 às 18:00 h., nesse mesmo local, tendo 
					como temas: A parábola do filho pródigo, O cego de 
					Jericó, A parábola das dez virgens e a Cura da filha de uma 
					mulher cananéia. 
					
					Caríssimos (as), vejam como a vida passa… 
					passa como um relâmpago… passa como uma nuvem durante um 
					vendaval… passa como uma correnteza serpeando entre as 
					montanhas… A vida passa para nunca mais voltar:
					
					“Recordai-vos, ó Senhor, de como é breve a minha vida, e de 
					como é perecível todo homem que criastes. Quem acaso viverá 
					sem provar jamais a morte? E quem pode arrebatar a sua vida 
					dos abismos?” (Sl 88, 48-49), 
					e: 
					“Em vossa ira se consomem nossos dias, como um sopro se 
					acabam nossos anos. Pode durar setenta anos nossa vida, os 
					mais fortes talvez cheguem a oitenta; a maior parte é ilusão 
					e sofrimento; passam depressa e também nós assim passamos”
					(Sl 89, 9-10), 
					e também: 
					“Os meus dias como sombras vão passando, e 
					aos poucos vou murchando como a erva”
					(Sl 102, 12), 
					e ainda: 
					“De poucos palmos vós fizestes os meus dias; 
					perante vós a minha vida é quase nada. O homem, mesmo em pé, 
					é como um sopro, ele passa como a sombra que se esvai; ele 
					se agita e se preocupa inutilmente, junta riquezas sem saber 
					quem vai usá-las”
					(Sl 39, 6-7). 
					
					Sabemos que o 
					tempo passa… Deus não mente para o homem… e milhões deles 
					vivem como se fossem eternos, como se nunca fossem morrer. 
					Vivem nesse mundo preocupados somente com as coisas caducas 
					da terra… com aquilo que passa. Não se preocupam com a 
					salvação eterna, mas somente com a salvação 
					terrena. 
					
					Prezados (as), 
					vendo o tempo passar tão rapidamente, não nos acomodemos a 
					exemplo dos mundanos e infiéis que contentam com o 
					esterco e lixo desse mundo, mas 
					trabalhemos com fervor, garra, entusiasmo, alegria, 
					perseverança e fortaleza para 
					entesourar tesouros na eternidade feliz, no céu… nossa 
					futura morada: 
					“… mas ajuntai para vós tesouros nos céus, 
					onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões 
					não arrombam nem roubam”
					(Mt 6, 20). 
					
					Não nos acomodemos, porque a vida passa e não 
					volta mais… e o nosso Salvador não nos quer ver na hora do 
					Juízo com a lâmpada apagada e cobertos somente de folhas; 
					mas sim, quer nos ver com a lâmpada acesa e cheios de bons 
					frutos: “Finalmente chegaram as outras virgens 
					(com as lâmpadas apagadas), 
					dizendo: ‘Senhor, senhor, abre-nos!’ Mas ele respondeu: ‘Em 
					verdade vos digo: não vos conheço!” (Mt 
					25, 11-12), e: 
					“E vendo uma figueira 
					à beira do caminho, foi até ela, mas nada encontrou, senão 
					folhas. E disse à figueira: ‘Nunca mais produzirá fruto!’ E 
					a figueira secou no mesmo instante” (Mt 
					21, 19). 
					
					Milhões de católicos vivem na ilusão pensando 
					que para entrar no céu basta carregar na testa o rótulo de 
					católico ou então ter recebido o batismo. Pobres estúpidos! 
					De nada adianta ser batizado, crismado, 
					ler a Sagrada Escritura… se não 
					pratica o catolicismo com fidelidade… para se salvar é 
					preciso realizar boas obras: 
					“Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não 
					pusesse em prática os seus ensinamentos, este seria membro 
					morto e, portanto, não se salvaria; porque, para a salvação 
					de um adulto requerem-se não só o Batismo e a fé, mas também 
					as obras conformes à fé” (São Pio X, 
					Catecismo Maior, 171). 
					
					A Igreja Católica Apostólica Romana possui 
					mais de um bilhão de católicos, sendo que a maioria vive de
					fachada e aparência. Se número 
					resolvesse alguma coisa, seria de grande proveito contar 
					também os mortos que estão nos cemitérios… assim, os mortos 
					fisicamente se uniriam aos mortos espiritualmente e 
					formariam um grandíssimo cemitério: 
					“Membros mortos da Igreja são os 
					fiéis que estão em pecado mortal” (São Pio 
					X, Catecismo Maior, 167). 
					
					Para que serve milhões de pessoas se a 
					maioria nada vive e trabalha contra a Igreja? 
					
					Para que serve mais de um bilhão de católicos 
					sendo que milhões criticam abertamente os ensinamentos do 
					Santo Padre, vivem como pagãos, negam as verdades ensinadas 
					pela Santa Igreja e zombam daqueles que procuram ser fiéis a 
					Cristo Jesus? 
					
					O exército de Gedeão possuía milhares de 
					soldados… trinta e dois mil (cfr. Jz 7, 3); depois 
					das provações restaram apenas trezentos 
					(cfr. Jz 7, 7). 
					
					A Santa Igreja necessita com urgência de 
					católicos santos… católicos fervorosos, fortes e
					fiéis… número nada resolve quando faltam a 
					santidade e a fidelidade: 
					“Não desejes uma 
					descendência numerosa e inútil, nem te alegres com filhos 
					ímpios. Ainda que se multipliquem, não te alegres se neles 
					não existe o temor do Senhor. Não confies em suas vidas, não 
					esperes nada de seu destino, porque é melhor um só do que 
					mil, e morrer sem filho do que ter filhos ímpios. Porque por 
					um só homem inteligente povoa-se uma cidade, porém uma tribo 
					de ímpios a tornará deserta” (Eclo 16, 
					1-4). 
					
					Os piores inimigos da Santa Igreja são os 
					católicos não-praticantes. Esses cambaleiam às margens 
					do inferno, dão mau exemplo, perseguem a Igreja, são 
					escandalosos, são lâmpadas queimadas, tochas molhadas, sal 
					insosso e omissos: 
					“Recuar diante do inimigo ou calar-se, quando de toda parte 
					se ergue tanto alarido contra a verdade, é próprio de homem 
					covarde ou de quem vacila no fundamento de sua crença. 
					Qualquer destas coisas é vergonhosa em si; é injuriosa a 
					Deus; é incompatível com a salvação tanto dos indivíduos, 
					como da sociedade e só é vantajosa aos inimigos da fé, 
					porque nada tanto afoita a audácia dos maus, como a 
					pusilanimidade dos bons” (Leão XIII, 
					“Sapientiae christianae”, 18). 
					
					O que se pode esperar de um católico que vive 
					às margens da religião? Nada de bom! 
					
					O que se pode esperar de uma pessoa que vive 
					mergulhada nas trevas do erro sem se preocupar em sair dessa 
					escuridão? Somente escândalo! 
					
					Os católicos não-praticantes e os que 
					praticam somente externamente, obstaculizam a aproximação de 
					muitas pessoas da verdadeira religião e provocam críticas de 
					outras: 
					“Quando os pagãos escutam da nossa boca os pensamentos de 
					Deus, admiram a sua beleza e grandeza; mas, depois, quando 
					percebem que as nossas obras não correspondem às nossas 
					palavras, então mudam de idéia e começam a blasfemar dizendo 
					que o cristianismo é somente um mito e um engano” 
					(São Clemente Romano, 2ª carta aos Coríntios, 13), 
					e: 
					“Jesus diz que devemos antes fazer e depois ensinar a fazer; 
					ele coloca a prática do bem antes do ensino, mostrando que 
					poderemos ensinar com proveito somente se antes pusermos em 
					prática tudo o que ensinamos, e jamais fazer o contrário. Em 
					outra ocasião Jesus dirá: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. 
					Aquele que é incapaz de orientar bem a sua vida e procura 
					educar os outros, corre o perigo de ser ridicularizado por 
					muitos; aliás, nem sequer poderá ensinar porque as suas 
					ações testemunharão o contrário das suas palavras” 
					(São João Crisóstomo, Comentário sobre o 
					Evangelho de São Mateus), 
					e também: 
					“As suas palavras permanecem em nós quando 
					fazemos tudo o que nos ordenou e desejamos o que nos 
					prometeu; no entanto, quando as suas palavras permanecem em 
					nossa memória, mas em nossa vida e nos nossos hábitos não se 
					encontra nenhum sinal delas, então o ramo já não faz parte 
					da videira porque não absorve mais a vida da sua raiz”
					(Santo Agostinho, Comentário sobre o Evangelho 
					de São João). 
					
					É triste a situação de milhões de católicos! 
					Estão vivendo sem rumo… nas trevas… longe de Deus e de sua 
					graça… vivem em completa ignorância religiosa… não conhecem 
					nem querem conhecer a verdade… estão “felizes” 
					com o esterco e o lixo do mundo. 
					
					Conhecedor de tal situação, o Papa Bento XVI 
					disse aos bispos do Regional Nordeste – 3 (Visita Ad 
					Limina Apostolorum – 10-09-2010): 
					“Em certo sentido, as razões que 
					estão na raiz do êxito destes grupos são um sinal da 
					difundida sede de Deus entre o vosso povo. É também um 
					indício de uma evangelização, a nível pessoal, às vezes 
					superficial; de fato, os batizados não suficientemente 
					evangelizados são facilmente influenciáveis, pois possuem 
					uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo 
					ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade 
					inata. Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara 
					necessidade que a Igreja Católica no Brasil se empenhe numa 
					nova evangelização que não poupe esforços na busca de 
					católicos afastados bem como daquelas pessoas que pouco ou 
					nada conhecem sobre a mensagem evangélica, conduzindo-as a 
					um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo e operante na sua 
					Igreja”. 
					
					Caríssimos (as), 
					não desanimemos diante de nossas misérias e pecados; mas, 
					com os olhos fixos em Nosso Senhor Jesus Cristo, saibamos 
					nos levantar e prosseguirmos a nossa caminhada rumo ao céu:
					“Ó 
					miséria humana! Miséria humana! Como estamos rodeados de 
					fraquezas! Que podemos esperar de nós mesmos senão quedas 
					contínuas?”
					(São Francisco de Sales). 
					
					Prezados (as), para 
					a glória de Deus e o bem das almas,
					conto com a presença de vocês nos 
					Santos Retiros em 2012 *. 
					
					Peço orações para 
					o Santo Padre Bento XVI que está sendo perseguido pelos 
					inimigos de fora e de dentro da Santa Igreja; são lobos 
					uivando furiosamente de todos os lados: 
					“Meus queridos 
					amigos – neste momento, só posso dizer: orai por mim, que eu 
					possa aprender a amar o Senhor mais e mais. Orai por mim, 
					para que eu possa aprender a amar Seu rebanho mais e mais – 
					em outras palavras, a Santa Igreja, cada um de vós e todos 
					vós juntos. Orai por mim, para que eu possa não fugir com 
					medo dos lobos”
					(Bento XVI). 
					
					Eu vos abençôo e vos guardo no Coração de 
					Cristo Jesus. 
					
					Com respeito, gratidão e afeto, 
					  
					
					Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
					  
					
					*Obs:
					Datas dos Santos Retiros em 2012 
					
					Abril: dias 27, 
					28 e 29 
					
					Junho / Julho: 
					dias 29, 30 e 01 
					
					Setembro: 28, 29 
					e 30 
					
					Novembro / Dezembro: 
					dias 30, 1 e 2 
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