Anápolis, 31 de outubro
de 2013
Ao senhor Waldir
Meireles do Carmo
Goiânia – GO
Estimado, o anjo da
guarda nunca abandona totalmente o homem.
Os demônios nos atacam sem
cessar, segundo a primeira Carta de São Pedro:
“Vosso adversário, o diabo, como
um leão que ruge, ronda, procurando a quem devorar”.
Logo, com mais razão os anjos bons sempre nos guardam.
A guarda dos anjos é um dos
modos pelos quais Deus exerce sua providência para com
os homens. Ora, é claro que nem o homem, nem coisa
alguma subtrai-se totalmente à divina Providência, pois
na medida em que participa do existir está sujeito à
providência universal sobre todos os entes. Diz-se que
Deus, conforme a ordem de sua providência, abandona o
homem no sentido de que permite que ele sofra alguma
deficiência, como pena ou culpa. – De modo parecido, é
preciso dizer que o anjo da guarda nunca abandona
totalmente o homem, mas de maneira ocasional, ao não
impedir, por exemplo, que padeça alguma tribulação, ou
até mesmo que caia em pecado, segundo a ordem dos juízos
divinos. Assim se diz que Babilônia ou a casa de Israel
foram abandonadas pelos anjos, porque os seus anjos da
guarda não impediram que fossem submetidas a
tribulações.
O anjo, embora às vezes
abandone localmente o homem, não o abandona quanto aos
efeitos de sua guarda, pois mesmo quando está no céu
sabe o que se passa com o homem, não precisa de
intervalo de tempo para deslocar-se, pois pode estar
presente imediatamente (cfr. Santo Tomás de Aquino,
Suma Teológica, Volume II).
Foi exemplar a sua
participação no Santo Retiro nos dias 26 e 27 de
outubro. Seja diligente convidando muitas pessoas para o
Retiro de dezembro.
Eu te abençôo e te guardo
no Coração de Maria Virgem.
Com gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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