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						Anápolis, 31 de outubro 
						de 2013 
						  
						
						Ao jovem Danilo Reinaldo 
						da Silva 
						
						Anápolis – GO 
						  
						
						Caríssimo,
						o conceito de um anjo pode ser conhecido só por outro 
						e não por todos.
						
						Um homem pode 
						falar só a um outro. Logo, com maior razão, o mesmo 
						também pode o anjo. 
						
						O conceito da 
						mente de um anjo pode ser percebido por outro, quando 
						aquele, por sua vontade, ordena o seu conceito para 
						este. Ora, por alguma causa, uma coisa pode ser ordenada 
						para um fim e não, para outro. Por onde, o conceito de 
						um anjo pode ser conhecido só por outro e não por todos. 
						De modo que um anjo pode perceber a locução de outro, 
						sem que os demais a percebam; não que o impeça a 
						distância local, mas tal se dando pela ordenação 
						voluntária. 
						
						A iluminação 
						se refere ao que emana da regra primeira da verdade, 
						princípio comum a todos os anjos; e, por isso, as 
						iluminações são comuns a todos. Ao passo que a locução 
						pode se referir ao que se ordena ao princípio da vontade 
						criada, o que é próprio a cada anjo; e por isso, não é 
						necessário que tais locuções sejam comuns a todos  
						(cfr. Santo Tomás de 
						Aquino, Suma Teológica, Volume II). 
						
						Parabéns pela sua 
						participação no Santo Retiro nos dias 26 e 27 de 
						outubro. Seja missionário convidando muitas pessoas para 
						o Retiro de dezembro. 
						
						Eu te abençôo e te guardo 
						no Coração de Maria Virgem. 
						
						Com gratidão, 
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes 
						FP. 
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