Anápolis, 31 de outubro
de 2013
Ao Carlos Eduardo dos
Santos
Anápolis – GO
Prezado,
a distinção de hierarquia e de ordens procede da
natureza dos anjos.
Diz o Mestre
das Sentenças: chama-se ordem dos anjos à multidão
dos espíritos celestes, semelhantes, entre si, por
algum dom da graça, do mesmo modo que tem de comum,
entre si, a participação dos dons naturais. Logo, a
distinção das ordens dos anjos procede, não somente dos
dons gratuitos, mas também, dos naturais.
A ordem do
governo, que é a ordem da multidão, regida por um chefe,
supõe a relação com um fim. Ora, duplamente se pode
entender o fim dos anjos. — De um modo quanto à
faculdade da natureza, feita para conhecer e amar a
Deus por conhecimento e amor naturais. E em relação a
este fim, as ordens dos anjos se distinguem pelos dons
naturais deles. — De outro modo, pode-se compreender o
fim da multidão angélica como superior à faculdade
natural deles, e consistente na visão da divina essência
e no gozo imutável da bondade da mesma; e tal fim os
anjos não o podem alcançar senão pela graça. Por onde,
em relação a este fim, as ordens dos anjos se
distinguem, completivamente, quanto aos dons gratuitos;
dispositivamente, quanto aos naturais. Pois, os anjos
recebem os dons gratuitos conforme a capacidade para os
naturais, o que não se dá com os homens. E, portanto,
as ordens dos homens se distinguem somente pelos dons
gratuitos e não segundo a natureza
(cfr. Santo Tomás de
Aquino, Suma Teológica, Volume II).
Foi edificante a sua
participação no Santo Retiro nos dias 26 e 27 de
outubro. Seja zeloso convidando muitas pessoas para o
Retiro de dezembro.
Eu te abençôo e te guardo
no Coração de Maria Virgem.
Com gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes
FP.
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