| 
                  		  
						Anápolis, 05 de abril de 
						2014 
						
						  
						
						À 
						adolescente 
						Isabela Jenifer Ferreira dos Santos 
						
						
						Goianira - GO 
						
						  
						
						Caríssima, lembre-se de 
						que o Purgatório existe. A existência do mesmo não 
						necessita da aprovação dos protestantes caluniadores. 
						
						Inúmeras assembleias 
						provinciais e ecumênicas afirmaram o dogma do Purgatório 
						e recomendaram os sufrágios e orações pelas almas. Assim 
						os Concílios provinciais de Cartago – ano 312 – Cânon 29 
						– o de Orleans em 533 – Cânon 14 – o de Praga em 563 – 
						Cânon 34 – Chalons sur Saône em 580 e os Concílios  
						ecumênicos de Latrão e Florença. Sobretudo o Concílio de 
						Trento não definiu apenas a natureza do Purgatório, mas 
						afirmou os pontos essenciais do dogma da seguinte forma:
						“Como a Igreja Católica de 
						conformidade com a Sagrada Escritura e a antiga tradição 
						dos Padres, ensinou nos Concílios anteriores e no 
						presente sínodo universal, que existe um lugar de 
						expiação, e que as almas ali encerradas podem ser 
						aliviadas pelos sufrágios dos fiéis e principalmente 
						pelo Sacrifício do Altar, o Santo Concílio ordena aos 
						bispos que tomem cuidado para que uma pura doutrina no 
						que diz respeito ao Purgatório,  conforme a tradição dos 
						Santos Padres e dos Concílios, seja acreditada e 
						sustentada por todos os que pertencem à Igreja e seja 
						ensinada e pregada em toda parte. As questões difíceis e 
						árduas neste ponto que não poderiam servir para a 
						edificação e nem favorecer a piedade, devem ser 
						evitadas  nas exortações ao povo. É mister também evitar 
						a exposição de opiniões incertas e com aparência de 
						erro. E definindo, conclui: se alguém disser que a graça 
						da Justificação, a culpa e a pena eternas são de tal 
						modo perdoadas ao penitente, que não resta pena temporal 
						a sofrer neste mundo e no outro no Purgatório antes de 
						entrar no reino do céu, seja anátema”. 
						
						E outro Cânon diz: 
						“Se alguém disser que o Santo 
						Sacrifício da Missa não deve ser oferecido pelos vivos e 
						os mortos, pelos pecados e penas, as satisfações e 
						outras necessidades, seja anátema”. 
						
						Eu te abençôo e te 
						guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria. 
						
						Com simpatia, 
						
						  
						
						Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
						   |