Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 28

 

Anápolis, 05 de abril de 2014

 

À adolescente Isabela Jenifer Ferreira dos Santos

Goianira - GO

 

Caríssima, lembre-se de que o Purgatório existe. A existência do mesmo não necessita da aprovação dos protestantes caluniadores.

Inúmeras assembleias provinciais e ecumênicas afirmaram o dogma do Purgatório e recomendaram os sufrágios e orações pelas almas. Assim os Concílios provinciais de Cartago – ano 312 – Cânon 29 – o de Orleans em 533 – Cânon 14 – o de Praga em 563 – Cânon 34 – Chalons sur Saône em 580 e os Concílios  ecumênicos de Latrão e Florença. Sobretudo o Concílio de Trento não definiu apenas a natureza do Purgatório, mas afirmou os pontos essenciais do dogma da seguinte forma: “Como a Igreja Católica de conformidade com a Sagrada Escritura e a antiga tradição dos Padres, ensinou nos Concílios anteriores e no presente sínodo universal, que existe um lugar de expiação, e que as almas ali encerradas podem ser aliviadas pelos sufrágios dos fiéis e principalmente pelo Sacrifício do Altar, o Santo Concílio ordena aos bispos que tomem cuidado para que uma pura doutrina no que diz respeito ao Purgatório,  conforme a tradição dos Santos Padres e dos Concílios, seja acreditada e sustentada por todos os que pertencem à Igreja e seja ensinada e pregada em toda parte. As questões difíceis e árduas neste ponto que não poderiam servir para a edificação e nem favorecer a piedade, devem ser evitadas  nas exortações ao povo. É mister também evitar a exposição de opiniões incertas e com aparência de erro. E definindo, conclui: se alguém disser que a graça da Justificação, a culpa e a pena eternas são de tal modo perdoadas ao penitente, que não resta pena temporal a sofrer neste mundo e no outro no Purgatório antes de entrar no reino do céu, seja anátema”.

E outro Cânon diz: “Se alguém disser que o Santo Sacrifício da Missa não deve ser oferecido pelos vivos e os mortos, pelos pecados e penas, as satisfações e outras necessidades, seja anátema”.

Eu te abençôo e te guardo no Coração Imaculado da Virgem Maria.

Com simpatia,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)