Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

   

 

01

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Valentina Valverde (Puerto Quijarro - Bolívia), não deixe de confiar na misericórdia de Deus: “A misericórdia de Deus é como uma torrente que transborda arrastando os corações à sua passagem. Deus é tão bom que, apesar dos ultrajes que lhe infligimos, leva-nos ao paraíso quase que contra nossa vontade. É como uma mãe que leva ao colo seu filhinho à passagem de um precipício. Está totalmente ocupada em fazer que evite o perigo, enquanto seu filhinho não para de arranhá-la e maltratá-la. Toda vez em que me inquieto com a Providência, o bom Deus me pune por minhas inquietudes, enviando-me socorros inesperados. O que Deus, sobretudo, nos pede, é a confiança” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

02

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Carolina Mendez Aguayo (Puerto Quijarro - Bolívia), despreze as vaidades do mundo e ame a Deus de todo o coração: “Como é belo, como é grande conhecer, amar e servir a Deus! É a única coisa que temos para fazer neste mundo. Tudo o que fazemos afora isto é tempo perdido. O bom Deus nos colocou na terra para ver como nos comportaremos e se o amaremos; mas ninguém permanece nela para sempre. O homem foi criado para o amor e é por isso que é tão propenso a amar. O homem criado para o amor não pode viver sem o amor: ou ama a Deus, ou ama a si mesmo ou ama o mundo… Não se pode amar a Deus sem testemunhar-lhe esse nosso amor com as nossas obras. Procurai um amor verdadeiro e que não se manifeste exteriormente pelos seus efeitos, que não o encontrareis” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

03

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Tânia Aguayo Martinez (Puerto Quijarro - Bolívia), feliz da pessoa que ama a Deus de todo o coração: “Amar a Deus com todo o nosso coração é amar somente a Ele, é torná-lo presente em tudo aquilo que amamos. Nem todos nós podemos dar grandes esmolas aos pobres, tornar-nos religiosos, retirar-nos para um deserto; mas podemos amar o bom Deus do fundo do coração. Amar a Deus não consiste somente em dizer-lhe com a boca: meu Deus, eu te amo. Amar a Deus com todo o coração, com toda a mente e com todas as forças é preferi-lo a tudo, é estar pronto a perder os bens, a honra e a própria vida, a ofendê-lo. Amar a Deus é não amar nada acima d’Ele, nada que compartilhe com Ele o nosso coração” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

04

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Diana Tomicha Ortiz (Puerto Quijarro - Bolívia), é grande sabedoria desprezar as coisas desse mundo para amar a Deus: “Se pudéssemos compreender a felicidade que temos de poder amar a Deus, ficaríamos imóveis, em êxtase. Não há nada tão usual entre os cristãos como dizer: Meu Deus... te amo! E nada mais raro, talvez, que o amor de Deus. Acaso o peixe procura as árvores e os prados? Não, ele se lança na água. Acaso o pássaro para no chão? Não, voa para o alto. E o homem? Enquanto não amardes o vosso Deus, jamais estareis contentes: tudo vos oprimirá, tudo vos enfastiará… Afora do bom Deus nada é estável, nada, nada! Se é a vida, ela passa; se é a riqueza, ela desmorona; se é a saúde, ela é destruída; se é o renome, ele é afetado. Passamos como o vento… Tudo some em grande velocidade, tudo se precipita. Meu Deus, meu Deus! Como são dignos de pena os que dedicam seus afetos a qualquer coisa! Afeiçoam-se a qualquer coisa porque amam-se demasiado a si mesmos; mas não se amam com um amor racional; amam-se com o amor de si mesmos e do mundo, buscando a si mesmos, procurando as criaturas mais que a Deus. Por isso nunca estão satisfeitos, nunca estão tranquilos; acham-se sempre inquietos, sempre atormentados e transtornados” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

05

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Maria Ortiz Rojas (Puerto Quijarro - Bolívia), faça sempre a vontade de Deus: “Jesus Cristo mostra-se pronto a fazer a nossa vontade, se nós começarmos a fazer a sua. Deus nos ama mais do que o melhor dos pais, mais que a mãe mais afetuosa. Basta que nos submetamos e nos abandonemos à sua vontade com um coração de criança. Para fazer bem as coisas, é preciso fazê-las como Deus as quer, em total conformidade com seus desígnios. Não existem duas maneiras boas de servir a Nosso Senhor; só há uma: servi-lo como quer ser servido” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

06

 

Anápolis, 17 de  fevereiro de 2015

 

Caríssima Fátima Equez Boithee (Puerto Quijarro - Bolívia), para viver com segurança nesse mundo é preciso fazer a vontade de Deus: “Se queremos testemunhar ao bom Deus que o amamos, é preciso fazer a sua vontade. O único e seguro meio para agradar a Deus é ficar submisso à sua vontade em quaisquer circunstâncias da vida. Para uns, é a doença que os experimenta e purifica; para outros, é a pobreza; para estes, é a ignorância e o desprezo que infelizmente os acompanham entre os homens do mundo; para aqueles, as dores interiores e morais; e para todos, é o sofrimento representado de mil modos” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

07

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Jessica Poichee Montero (Puerto Quijarro - Bolívia), carregue a cruz com paciência todos os dias: “Lamentamo-nos porque sofremos; maior razão teríamos para queixar-nos se não sofrêssemos, visto que nada nos torna mais semelhantes a Nosso Senhor. Bela união da alma com Nosso Senhor Jesus Cristo mediante o amor de sua cruz! Nosso Senhor é o nosso modelo: tomemos nossa cruz e sigamo-lo. Se o bom Deus nos envia cruzes, desanimamos, nos queixamos, murmuramos, somos de tal modo inimigos de tudo o que nos contraria, que gostaríamos de estar sempre numa caixa de algodão. No vosso batismo aceitastes uma cruz que só deveis deixar com a morte. Acaso a vida de um bom cristão pode ser algo de diferente do que aquela de um homem preso à cruz com Jesus Cristo? Se alguém vos dissesse: ‘Bem que eu gostaria de ficar rico; que devo fazer?’ Lhe responderíeis: ‘É preciso trabalhar’. Pois bem! Para ir ao céu é preciso sofrer” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

08

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Marlene Paz de Mendez (Puerto Quijarro - Bolívia), não abandone o caminho da cruz para seguir as comodidades do mundo: “Nunca se deve olhar de onde é que provêm as cruzes: vêm de Deus. É sempre Deus que nos dá este meio para que lhe provemos nosso amor. A cruz é o livro mais sábio que se possa ler. Aqueles que não conhecem este livro são ignorantes, embora conheçam todos os outros livros. Os verdadeiros doutos são apenas aqueles que o amam, o consultam e o aprofundam… Quanto mais frequentamos sua escola, mais tempo queremos nela permanecer. Ali o tempo passa sem aborrecimento. Nela sabemos tudo o que queremos saber, e jamais estamos saciados com aquilo que ali degustamos. As pessoas do mundo se afligem quando têm cruzes; os cristãos verdadeiros só se afligem quando não as têm” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

09

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Juanita Hinagoza Rivero (Puerto Quijarro - Bolívia), não tenha medo de percorrer o caminho da cruz... foi esse o caminho percorrido pelos santos: “No caminho da cruz, só o primeiro passo é difícil. O medo das cruzes é a nossa grande cruz. Tudo vai bem se carregamos bem a nossa cruz. Há dois modos de sofrer: sofrer amando e sofrer sem amar. Todos os santos sofriam com paciência, alegria e perseverança, porque amavam. Nós sofremos com raiva, desagrado e enfado, porque não amamos. Se amássemos a Deus, seríamos felizes de poder sofrer por amor d’Aquele que aceitou sofrer por nós. Vós dizeis que é duro? Não, é doce, é consolador, é suave: é a felicidade… Só é preciso amar quando se sofre, e sofrer amando” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

10

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Santhiago Rios Roca (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), feliz da pessoa que carrega a cruz por amor a Jesus... essa vive unida a Ele: “Aquele que Removem os obstáculos do seu coração e o ajudam a atravessar a vida como uma ponte ajuda a passar as águas” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

11

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Solangel Nicol Carrilo Roca (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), peça a Jesus Cristo força para suportar o peso das cruzes de cada dia: “A maior parte dos homens voltam as costas às cruzes e fogem diante delas. Quanto mais eles correm, tanto mais a cruz os persegue. Deveríamos correr atrás da cruz como o avarento corre atrás do dinheiro. Temos a impressão de que, porque amamos um pouco o bom Deus, não devemos ter nada que nos contrarie, nada que nos faça sofrer… É porque não entendemos o valor e a felicidade das cruzes. Não compreendo como é que um cristão pode deixar de amar a cruz e fugir dela! Não significa isto fugir ao mesmo tempo daquele que quis ser pendurado nela e morrer por nós? A cruz é a lâmpada que ilumina o céu e a terra. É preciso pedir o amor pelas cruzes: então elas se tornam doces. Fiz disso a experiência: durante quatro ou cinco anos tenho sido caluniado, muitos se opuseram a mim, aprontaram-me muitas armadilhas. Oh! Quantas cruzes eu tinha… tinha mais do que podia suportar! Pus-me a pedir o amor pelas cruzes… então passei a ser feliz. Falo seriamente: só há felicidade nelas” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Concepción Aguilar Tomicha (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), quem briga com a cruz é esmagado por ela: “Quando amamos as cruzes, não as sentimos; mas, quando as rejeitamos, elas nos esmagam. Fugir das cruzes é querer ser oprimidos por elas; desejá-las é não sentir-lhes o amargor. A cruz! Acaso ela faz perder a paz? É ela que dá a paz ao mundo; é ela que deve ser carregada em nosso coração. Todas as nossas misérias têm sua origem no fato de que não a amamos. É o medo das cruzes que aumenta as cruzes. A cruz é um presente que o bom Deus dá aos seus amigos. O que faz com que não amemos a Deus é o fato de não termos chegado àquele grau em que tudo aquilo que é difícil nos causa prazer. Uma doença prolongada é vantajosa para um cristão que sabe dela aproveitar-se. Não temos a coragem de carregar a própria cruz! Estamos errados, visto que em tudo o que fizermos, a cruz nos sustenta... e dela não podemos fugir” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado senhor Aldo Hurtado Bazani (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), quem ama a Jesus Cristo vive seguro e feliz: “Ó Jesus, conhecer-te é amar-te! Se soubéssemos quanto Nosso Senhor nos ama, morreríamos de alegria! Não creio que haja corações tão duros a ponto de não amarem, ao verem-se tão amados… A única felicidade que temos na terra é amar a Deus e saber que Deus nos ama. União com Jesus Cristo, união com a cruz: eis a salvação! Ser amado por Deus, estar unido a Deus… Viver na presença de Deus, viver para Deus: oh! Bela vida… E bela morte… Tudo sob o olhar de Deus, tudo com Deus, tudo para agradar a Deus… Oh! Como é belo! O homem tem uma bela função, a de rezar e amar… Eis a felicidade do homem na terra. Como se morre bem, quando se viveu na cruz!” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Leiner Mairovi Hurtado (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), ame a Deus de todo o coração e despreze as coisas da terra, porque o mundo é muito pequeno para alegrar um coração sedento das coisas do alto: “Aqueles que não têm fé têm a alma muito mais cega do que aqueles que não têm os olhos. Neste mundo estamos como que num nevoeiro; mas a fé é o vento que dissipa esse nevoeiro e que faz um belo sol resplandecer sobre nossa alma. A terra é demasiado baixa, é demasiado pobre para o coração do homem. O céu, na sua imensidade e o bom Deus com seu amor, podem somente eles satisfazer a infinita capacidade de desejos deste coração que foi feito somente para amar. A alma só pode nutrir-se de Deus. Somente Deus lhe basta, somente Deus pode preenchê-la, só Deus pode saciar sua fome!” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Jasmim Soares Chavarria (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), esse mundo é um campo de batalha... não tenha medo de enfrentar os obstáculos: “É na luta que provamos a Deus nosso amor, bem como na aceitação das dores que nos manda. Era uma vez uma grande santa (creio que era Santa Teresa) que se queixava com Nosso Senhor depois da tentação, dizendo-lhe: ‘Meu Jesus amado, onde estiveste durante esta terrível tempestade?’ Nosso Senhor lhe responde: ‘Eu estava no centro do teu coração e me regozijava ver-te lutar’. Se fordes tentados de soberba, oferecei a tentação para alcançar a humildade; (se fordes tentados) com pensamentos desonestos (oferecei a tentação) para obter a pureza; se é contra o vosso próximo, (para conseguir) a caridade. Oferecei também a tentação para pedir a conversão dos pecadores; isto irrita o demônio e o afugenta, visto que a tentação se volta contra ele” (São João Maria Vianney).

Obs: A santa é Santa Catarina de Sena.

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

16

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Carolina Roca Saavedra (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), reze com fervor todos os dias: “Para mostrar o poder da oração e as graças que ela vos atrai do céu, vos direi que foi somente com a oração que todos os justos tiveram a felicidade de perseverar. A oração é para a nossa alma o que a chuva é para a terra. Podeis adubar uma terra quanto quiserdes, mas, se falta a chuva, tudo o que fizerdes não servirá para nada. Assim, podeis fazer as boas obras que quiserdes, mas jamais sereis salvos se não rezardes com frequência e como se deve; porque a oração abre os olhos da nossa alma e faz que ela sinta a grandeza de sua miséria e a necessidade de recorrer a Deus” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Isabel Del Carmen de Rojas (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), reze muito e com fervor... sem oração é impossível se salvar: “O cristão para tudo conta somente com Deus, e para nada consigo mesmo. Sim, é por meio da oração que todos os justos perseveraram… Aliás, nós mesmos percebemos que é só relaxar com as nossas orações e eis que perdemos o gosto pelas coisas do céu: pensamos somente na terra; e, se retomamos a oração, sentimos renascer em nós o pensamento e o desejo das coisas do céu: Sim, se temos a felicidade de estar na graça de Deus, ou recorreremos à oração, ou teremos a certeza de que não perseveraremos por muito tempo na via do céu. Dizemos que todos os pecadores devem sua conversão somente à oração, salvo um milagre extraordinário que acontece muito raramente. Vede o que Santa Mônica faz para pedir a conversão de seu filho: ora, ela está aos pés do seu crucificado, rezando e chorando; ora, se acha junto a pessoas que são sábias, para pedir o socorro das suas orações” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Flávia Viviana Rios Arias (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), para entrar no céu não basta amar a Deus... é preciso também amar o próximo: “Toda a nossa religião não passa de religião falsa, e todas as nossas virtudes são apenas fantasmas... e somos somente hipócritas aos olhos de Deus, se não temos aquela caridade universal por todos, tanto para os bons como para os maus, pelos pobres e pelos ricos, por todos aqueles que nos fazem o mal, bem como por aqueles que nos fazem o bem. Não, não há virtude que melhor nos faça conhecer se somos os filhos do bom Deus, como a caridade. A obrigação que temos de amar nosso próximo é tão grande, que Deus a transforma num mandamento, que coloca logo em seguida àquele em que nos ordena que o amemos com todo o coração. Diz-nos que toda a lei e os profetas encerram-se neste mandamento de amar nosso próximo. Sim, devemos considerar esta obrigação como o que há de mais universal, de mais necessário e de mais essencial para a religião, para a nossa salvação. Observando este mandamento, pomos em prática todos os outros. São Paulo nos diz que os outros mandamentos nos proíbem o adultério, o furto, as injúrias e os falsos testemunhos. Se amamos nosso próximo, nada faremos de tudo isto, porque o amor que temos pelo nosso próximo não pode tolerar que pratiquemos o mal” (São João Maria Vianney).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Silvina Guasase Gomez (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), lembre-se de que existe um Deus que governa tudo: “O homem não é o senhor do mundo. Acima dele está um Ser onipotente que pode o que ele não pode que vê o que ele não vê... que sabe o que ele ignora. Sobre nós velam uns olhos que nunca dormem. Uma Providência sábia está dirigindo a seus fins peculiares todos os seres criados. Distinto deste mundo há um poder que tudo rege... que não deixa o sol abrasar a terra nem o mar ultrapassar os seus âmbitos; que manda as tempestades e acende os raios, que abre as crateras dos vulcões e produz os abalos do globo. A mão de algum ente excelso pousa sobre a máquina do mundo, para que os seus movimentos sejam tão regulares e constantes. É a mão de Deus! É de Deus aquela mão invisível que espalha as nuvens pelo firmamento e semeia a terra de flores. É de Deus aquele poder sobre humano que mantém em equilibro as forças do universo e tanto nos maravilha nos seus prodigiosos efeitos. É de Deus aquela providência que conserva em tanta harmonia esta fábrica tão artificiosa e perfeita: o mundo” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Camila Mendoza Serataya (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), viva na presença de Deus... Ele é o Senhor do universo: “São de Deus aqueles olhos que velam dia e noite sobre o homem, conservando-lhe o ser, guiando-o com sua luz pelo árduo caminho da existência. Deus existe de fato; mas eu não o vejo, porque é incorpóreo. Todavia, d’Ele me fala tudo o que me rodeia. De Deus me fala a natureza inteira: o céu, a terra, o mar e tudo quanto no universo existe” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Fabíola Suárez Serataya (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), Deus existe! Seja amiga íntima desse Senhor que nos criou e que cuida de nós e do mundo inteiro: “Quem formou essas abóbadas elevadas que circundam o globo? Quem lançou para o meio dos espaços esses corpos luminosos que a noite nos revela? Quem acendeu esse facho de luz tão abundante e vivificadora que ilumina o mundo? Quem acorrentou a fera indômita do oceano a uma cinta de areia movediça? O mundo é obra de Deus! No principio criou Deus o céu e a terra. É com estas solenes palavras que se nos abre o primeiro capítulo da Bíblia. É sobre a rocha da existência de um Deus criador que se levanta esse grande colosso - a religião - que, nem as injúrias dos tempos, nem a perversidade dos homens, puderam ainda, nem poderão jamais abalar” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Fátima Serataya Guasase (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), busque a proteção em Deus, porque Ele pode tudo: “Deus existe, e a sua onipotência é sem limites! O mundo aí está! Um dia houve em que começou a existir, e foi Deus quem o criou. Para concluir  essa obra não precisou Deus nem de anos, de obreiros nem de material. O homem se quer levantar um muro, construir uma casa, lançar uma ponte, montar uma fábrica... precisa de colaboradores. Só Deus pode independentemente da matéria, do tempo e das causas segundas criar tudo; porque, com um ato apenas de sua vontade produziu, sem cansaço, tudo que vemos e admiramos” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Alejandra Paniagua Humeres (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), faça sempre o bem, porque você está nesse mundo para conquistar a Vida Eterna: “Da vida presente depende o futuro. Do bom ou mau uso da primeira depende a sorte feliz ou infeliz da segunda. Não é, pois, indiferente ao homem viver neste mundo desta ou daquela maneira. Não lhe é de igual vantagem tomar pelo caminho da virtude ou do vício, servir ao Senhor do céu ou da terra, amar a Deus ou as criaturas. O homem não tem duas naturezas: para a vida presente e outra para a futura; uma para a terra, outra para o céu; uma para Deus, outra para o demônio. Os mesmos que vivemos aqui na terra, havemos de viver, depois da morte, ou no céu ou no inferno! É, pois, necessário haver uma determinação na vida, um plano de ação, um alvo fixo, aonde atiremos sem medo de errar” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Ivonne Luna Veja (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), incline a cabeça diante de Deus e sirva-O com alegria: “Criando Deus tanta variedade de seres, ordenou que, servindo os inferiores aos superiores, todos corressem para serviço do homem. O sol serve ao homem, aquentando-o e iluminando-o, e serve a terra aquecendo-a para a produção dos frutos. A terra serve as plantas, nutrindo-as; as plantas servem ao homem. E o homem a quem serve? O homem não tem outro ser a quem servir, senão Deus. Para servir a Deus lhe foi dada a existência, para isto está neste mundo. Deus não só deu ao homem o fim de servi-lo, mas, para o cumprimento deste fim, dotou-o de três faculdades principais: inteligência, memória e vontade” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Jackeline Urey Gericke (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), despreze as coisas passageiras e sirva a Deus de todo o coração: “Com a inteligência, o homem deve conhecer a Deus e louvar a sua Onipotência, Sabedoria e Bondade. Deve conhecer que tudo vem de Deus, que tudo está em Deus e que tudo existe para Deus. Tudo vem de Deus, pois Ele criou tudo que existe. Tudo está em Deus, pois Ele está conservando o ser a tudo que criou. Tudo existe para Deus, pois Ele fez que tudo concorresse para apregoar a sua glória e manifestar o seu poder, sabedoria, bondade e justiça. A voz da minha inteligência não há de ser outra senão esta: Seja conhecido, ó meu Deus, louvado e santificado o vosso nome! Com a memória há de o homem servir também a Deus e tê-lo por seu fim único. Com ela deve lembrar-se que Deus está presente em todas as criaturas, e que vive em nós, dando-nos tudo o que somos, tudo o que valemos e tudo o que possuímos. Em toda parte o deves servir, ó homem, pois em toda parte o tens presente. Convicto desta verdade, devo trazer sempre gravada na memória aquela sentença do profeta: Vive o Senhor Deus de Israel, em cuja presença estou. Com a vontade devemos também servir ao Senhor que nos chamou à vida. Servir é fazer a vontade de alguém e ser-lhe útil. Ora, ser útil a Deus, tomada esta expressão em todo o rigor, não é possível a nenhum mortal. Pois, sendo Deus  suficiente em seu ser, não tem precisão do serviço de suas criaturas.  Só me resta, pois, servi-lo, fazendo sua vontade. Mas, como encontrá-la? Muito fácil: examinando atentamente os dez mandamentos do decálogo; os cinco preceitos da Igreja; as ordens de nossos superiores; a consciência pela qual nos fala Deus, aconselhando-nos o bem e desviando-nos do mal; as disposições de sua providência, quando nos visita com doenças, com dores, com privações, com a própria morte; pois tudo isto é vontade sua” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Maria Del Carmen Tomicha Ortiz (Arroyo Concepción - Puerto Quijarro - Bolívia), busque a Deus enquanto é tempo... caminhe para Ele sem desanimar: “Para onde vamos, para onde corremos neste rodar dos anos, nesse passar da vida, neste atropelar-se dos dias, neste bater ininterrupto das horas? Aonde nos leva esta força constante, que, dia e noite, atua em nós, impelindo-nos sempre do presente para o futuro, do dia de hoje para o dia de amanhã? A meta nesta parada, o termo da viagem - é Deus, é somente Deus! É para Deus que vamos; é a Deus que tendem nossos passos; é para Deus que nos impele esta força oculta, que em nós temos e se chama: vida” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Eduvirges Saucedo Cuellar (Puerto Suárez - Bolívia), para entrar no céu é preciso carregar a cruz todos os dias: “Vou para Deus! E para encontrá-lo no céu, que estrada devo percorrer na terra? O caminho do céu é um só. É aquele que seguiu o Filho de Deus com a pesada cruz aos ombros e regou com seu sangue. É o caminho da cruz, do Calvário, do sofrimento, da abnegação e das tribulações. Quem anda pela estrada larga dos prazeres dos sentidos e dos gozos, terminada a viagem, se encontrará com Deus, é verdade, mas há de ser para ouvir d’Ele a sentença de condenação” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Dori Vaca Tejaya (Puerto Suárez - Bolívia), faça sempre o bem, porque a vida é breve: “O que é a vida sobre a terra? Um complexo de infinitas misérias que acompanham o homem, do berço à sepultura! Que frágil, que breve, que mesquinha não é esta vida de que tanto nos prezamos! Com nada se quebra este vaso do nosso corpo, com um leve sopro se apaga esta luzinha que Deus acendeu em nós! Que pouco dura! Flor efêmera, que hoje nasce e amanhã se definha, folha mal nascida logo arrebatada pelo vento é a vida de todo homem! Quão depressa passa! Mais veloz é sua carreira que a da impetuosa corrente que se precipita para o oceano; mais ligeira que a nuvem tocada pelo vento, como a seta lançada pelo arco!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Glady Marília Taceo (Puerto Suárez - Bolívia), não perca tempo com as coisas desse mundo, porque a vida é muito curta: “Cada hora que passa é um corte na teia da minha existência. Virá um dia, e já não estará longe, em que a tenda da minha vida será desarmada e dobrada, como a do pastor, e passarei a morar dentro dos muros da eternidade. O mundo é um cenário e a vida de cada um de nós é uma representação de poucas horas. Depressa desempenharemos o nosso papel! Depressa acabarão gozos e folias, danças e prazeres, e em breve trocaremos as vestes teatrais pela mortalha do sepulcro! Como a vida passa... como, de dia para dia, se vai encurtando o prazo de ganhar merecimentos para o céu!” (Pe Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Yessenia Gutierrez Taceo (Puerto Suárez - Bolívia), não jogue a vida fora... faça o bem porque a vida é breve: “Como passa o tempo que Deus te deu para o servires, louvares e amares, e como vais passando com o tempo, sem te lembrares sequer de quem te criou, de quem é o teu Senhor, o teu Deus e todo o teu bem! Que tempo perdido nesses anos, nesses meses e dias em que, longe de servires a Deus, tanto e tão gravemente o ofendeste! Deus não te criou para a terra, mas para o céu, criou-te para o amares e servires nesta vida e assim gozares na outra para todo o sempre. E é nisso que  empregas a vida? Esta vida é uma prova para a futura. Se nela formos fiéis a Deus, se sairmos vencedores do combate das tentações, teremos  a coroa da justiça como recompensa de todos os nossos esforços. Ter muitos anos de vida não está na mão de ninguém; porém, de nós depende fazer que os dias e anos que nos forem dados sejam ricos em boas obras” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Yuvinka Casupa Pajiri (Puerto Suárez - Bolívia), a vida passa... aproveite o tempo para realizar o bem: “Já que os dias passados não voltam, façamos ao menos que os presentes e os futuros não precisem de reforma nem de melhoramento. Não nos iludamos com o pensamento de que teremos tempo na hora da morte para emendar qualquer erro passado, nem nos fiemos de que temos vida para muitos anos. Para quantos não está lavrada a sentença do rico do Evangelho, que se gloriava de ter víveres para muitos anos: Estulto, esta noite morrerás! Para tudo passa a vida! Passa para os gozos, passa para a riqueza e mais para a pobreza; passa para o trabalho e para o descanso; para tudo passa, só não passa para a conta!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado jovem Tito Israel Pacasi Ardaya (Puerto Suárez - Bolívia), lembre-se de que a vida passa para não mais voltar: “Não contes os dias que te faltam viver; olha antes os que já não tornam, e vê como hás de passar os que a bondade de Deus te conceda ainda para o futuro. Trata mais do bem de tua alma que do regalo do teu corpo; dá-te mais o exercício das virtudes que a viver longos anos. Vive  para Deus, para morreres em Deus a morte do justo. A vida bem aproveitada no serviço de Deus é a melhor preparação para a morte. A vida passa e não torna! Passou a infância, passou a juventude, passou talvez já a idade adulta. E que ficou em nós dessas três idades da vida? Talvez recordações bem tristes! Que sorte fora a nossa se pudéssemos reaver esses dias para os melhorar no que foram mal gastos! Porém, isso não acontecer! Outra vez, sim, os tornaremos a ver, não para os melhorar, porque já será tarde, mas para respondermos por todas as loucuras neles praticados!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Sílvia Daiana Gonzáles Parada (Puerto Suárez - Bolívia), aproveite bem o tempo para salvar a sua alma imortal: “Deus, que me deu a vida que tenho para negociar com o bom uso dela uma glória eterna, exigirá de mim estreita conta de cada momento desperdiçado. Quando chegar o dia, para o qual caminhamos com a rapidez com que os anos voam, desdobrar-se-á o painel de nossa vida, onde veremos representadas todas as cenas dela, as virtudes como os vícios, as vitórias como as fraquezas, as ações boas ou mas, tudo, enfim!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Elizandra Sanche Pinto (Puerto Suárez - Bolívia), é grande sabedoria aproveitar bem o tempo para agradar a Deus e salvar a alma: “Abre, pois, os olhos enquanto é tempo! Cuida já do futuro, passando a vida mais perto de Deus e mais longe do mundo. Tem da vida o verdadeiro conceito. Não te criou Deus para seres rico nem poderoso; mas somente para te salvares. Não foi para o jogo, nem para a ganância, nem para os banquetes, nem para os bailes que o Criador te colocou sobre a terra; mais foi para observares a sua santa lei, lutando contra todas as tentações dos teus inimigos, e assim salvares a sua alma. Se queres empregar bem a vida, vive por dias e por horas: tem cada hora pela última e cada dia pelo derradeiro. Se assim você fizeres terás pouco de que te arrependeres na hora da morte. Tem da vida a estima que tinha Santo Inácio Mártir, que a considerava como uma veste de que a desejava despojar-se quanto antes. Estima-a como São Paulo que dizia que o morrer para ele era ganho e não perda” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada jovem Paulina Andrea Villarroel Bustamante (Viña del Mar - Chile), realize o bem enquanto é tempo, porque a vida passa como um relâmpago: “Neste mundo tudo passa... tudo acaba... tudo morre! As árvores, os animais, o homem, tudo vem a ter fim, tudo se resolve em pó e cinza. Passaram os grandes homens que assombraram o mundo com seu poder, ciência e virtude! Passaram os capitães famosos da Grécia e Roma! Passaram os filósofos de Atenas e os oradores do Lácio! Passaram os grandes Santos, luminares da Igreja; e, se, agora, abríssemos os túmulos e os mausoléus, aí, veríamos o que foram os papas, os imperadores e os reis! Passaram as idades mais florescentes: a época da renascença e o século das luzes. Guerras e lutas intestinas, levantamentos de povos contra povos: tudo acabou!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Cornélia Casco Durê (Capitán Bado - Paraguai), não deixe para depois, mas faça o bem agora, porque a vida está passando: “Tudo passou e tudo está passando, e, com tudo que passa, vai passando a minha vida! A sua rede vai se desconcertando, as suas malhas vão-se desfazendo pouco a pouco, e os seus dias vão declinando com o sol poente! Passou a infância, essa idade risonha, desanuviada de cuidados pungentes, desassombrada de tristezas de espírito, aureolada com as graças da inocência... passaram-se os brinquedos dessa idade folgazã, os livros e bancos da escola, e os amigos de então! Passou - e com que saudade - o dia da primeira comunhão, em que, vestidos com a branca estola da inocência, nos acercamos da mesa eucarística para hospedarmos em nosso peito o Amigo da infância - Jesus o Rei do céu! Passaram os anos do colégio, do liceu, da universidade. Passou a mocidade, enfim, com todos os sonhos e aspirações!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Maria de Fátima Estigarrilha (Capitán Bado - Paraguai), não se apegue ao lixo do mundo, porque a vida passa e não volta mais: “Tudo passa, tudo acaba, tudo morre, porque tudo é passageiro, transitório e vão, porque tudo é vaidade! Passa a riqueza, o luxo, a magnificência, porque tudo é vaidade! – Passa a glória, a fama, a honra, porque tudo é vaidade! – Passam as coroas, os cetros, os tronos, as púrpuras, as sedas, os arminhos, as mitras, as tiaras, porque é tudo vaidade! Tudo passa, e para onde? – Para o nada, donde veio!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Ronaldo Vitorioso Carmen Sandonas  (Lima - Peru), não perca tempo com as coisas desse mundo... só Deus não passa: “Só Deus não passa! Ele é o Rei dos séculos. O seu trono não vacila com as mudanças e abalos do mundo. O seu reino não terá fim. Não passa Deus, e não passará a sua palavra. Aquele –Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, não passará jamais dos ouvidos dos condenados, mas ficará ressoando nas regiões da eterna morte, enquanto Deus for Deus. Não passará aquele –Vinde, benditos de meu Pai, para o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo,  mas inundará eternamente o coração de todo Bem-aventurado de um santo júbilo e indizível felicidade!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo José Manuel Carmen Sandonas (Lima - Peru), para entrar no céu é preciso realizar o bem e evitar as más ações... tudo será colocado na balança da divina justiça: “Não passam as nossas obras; mas, boas e más, todas se vão ajuntar na balança da divina justiça. Elas serão as que vão decidir da nossa sorte eterna. Num dos pratos da balança vão empilhando os pecados de cada dia, com que nos vão onerando de contas que devemos dar estreitíssimas ao divino Juiz. Noutro se vão se aglomerando as virtudes e os atos meritórios. Onde o peso for maior, aí estará designada a eternidade merecida!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Rivaldo Martins Carmen Sandonas (Lima - Peru), não jogue o tempo fora, mas faça bom uso dele para salvar a sua alma: “O tempo é a duração de nossa vida. O tempo é o preço com que se compra a eternidade feliz. O tempo é a ruína e a salvação de muitos. O tempo é um bem para aquele que o emprega no exercício da virtude, e um mal para quem o desperdiça no vício. O tempo é uma benção que dá ao homem o céu, ou uma maldição, que o leva ao inferno. O tempo vale muito! É uma preciosa mina, que, sendo bem explorada, oferece riquezas que não rói a traça nem come a ferragem (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Nieve Saavedra Canido (Santa Cruz de la Sierra - Bolívia), faça sempre o bem porque Deus pedirá conta de cada minuto jogado fora: “Uns choram pelo tempo, porque não lhes chega para as suas boas obras; outros não sabem que fazer dele, porque não lhe conhecem o valor. O tempo, diz São Bernardo, vale tanto como o céu, como o sangue de Jesus Cristo, como o mesmo Deus, porque, bem empregado, põe-nos na posse d’Ele. Por falta do conhecimento do seu valor  passam uns o tempo na ociosidade, outros no vícios; a uns vai-se todo nos negócios da vida e a muito poucos em tratar do negócio de sua salvação. O tempo é breve, diz São Paulo, e depressa passará a figura deste mundo. O tempo passa e depois dele vem a eternidade! E o que no tempo não fizemos, havemos de chorar para sempre! Se o tempo vale tanto e passa tão depressa, que fazer dele? Empregá-lo no bem” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo senhor Orlando Almazon (San Salvador de Jujuy - Argentina), aproveite o tempo para realizar somente o bem. Deus pedirá conta de cada minuto jogado fora: “Agora, que tens tempo, é preciso praticar o bem, exercitar a virtude, tratar da salvação da alma e aumentar a tua gloria no céu. O tempo é um talento que Deus nos colocou nas mãos para negociarmos com ele. A isto nos exorta São Paulo, escrevendo aos Efésios: Vede, portanto, irmãos, com que cuidado andais; não sejais como néscios, mas como sábios, que fazem negócios com o tempo, pois os dias são maus. Qual é, pois, o melhor modo de empregar o tempo? Conservar sempre a nossa alma em estado de graça e amizade com Deus. Desde o momento em que separamos de Deus pelo pecado mortal, o tempo começa para nós um bem sem valor, porque nesse estado não podemos merecer um grau sequer de glória para o céu, mas estamos em grande risco de nos perdemos para sempre! O primeiro passo no bom emprego do tempo há de ser, portanto, pôr-se cada um na graça de Deus. Então é que o tempo fica sendo para nós uma fonte inexaurível de bens, pois em cada momento podemos engrossar os tesouros de nossos méritos, que nos darão jus a uma glória mais abundante no céu” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Isabel Hurtado Rodriguez (Roborê - Bolívia), lembre-se de que a morte não avisa o dia nem a hora; por isso, realize sempre o bem: “O que é a morte? O fim da vida, a separação da alma do corpo. É um adeus para sempre a tudo que nos cerca; é um separar, sem remédio, de amigos, de irmãos, de pai e mãe, de bens da fortuna, de dignidades, de ofícios... De tudo! Todos havemos de morrer (Hb 9,27). É esta a sentença que todos vivemos condenados neste mundo. Esta sentença, ou melhor, esta lei de morte é nos intimada pela natureza da nossa vida. Este decorrer acelerado dos anos, dos dias e das horas, denota que há de haver um termo de paragem. Por isso o paciente Jó viu uma bela imagem da vida na folha seca que o vento arrebata, na flor do campo que num dia nasce e nesse mesmo dia morre, na ligeira brisa que perpassa veloz sobre a copa das árvores. O aviso de que havemos de morrer é nos dado por toda a criação. Olha como tudo nela tem fim! Vê como as árvores, chegando a uma certa idade, enfraquecem, perdem a folha e a seiva que as alimentava e aí ficam no meio dos campos, no fundo dos vales, no viso dos montes, como esqueletos sem vida, como despidos mastros do navio a quem a tempestade rasgou as velas. Vê os animais, como se vão uns após outros despedindo da vida! Vê como os teus semelhantes, hoje um, amanhã outro, vão deixando a tua companhia para se irem associar aos que dormem o sono da morte!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Rita Santana de Faria (Cocalzinho - GO), busque a santidade enquanto é tempo, porque a morte não tarda: “Considera que és pó e que em pó te hás de converter. Virá o dia em que será preciso morrer e apodrecer num fosso, onde ficarás coberto de vermes. A todos, nobres e plebeus, príncipes ou vassalos, estará reservada a mesma sorte. Logo que a alma, com o último suspiro, sair do corpo, passará à eternidade, e o corpo se reduzirá a pó. Vês o estado a que chegou aquele soberbo, aquele dissoluto! Ainda há pouco via-se acolhido e cortejado pela sociedade; agora, tornou-se o horror e o espanto de quem o contempla. Os parentes apressam-se a afastá-lo de casa e pagam aos coveiros para que o encerrem em um esquife e lhe dêem sepultura. Há bem poucos instantes ainda se apregoava a fama, o talento, a finura, a polidez e a graça desse homem; mas apenas está morto, nem sua lembrança se conserva. Ao ouvir a notícia de sua morte, limitam-se uns a dizer que era homem honrado; outros, que deixou para família grande riqueza. Contristam-se alguns, porque a vida do falecido lhes era proveitosa; alegram-se outros, porque vão ficar de posse de tudo quanto ele tinha. Por fim, dentro em breve já ninguém falará nele, e até seus parentes mais próximos não querem ouvir falar dele para não se lhes agravar a dor que sentem. Nas visitas de condolências, trata-se de outro assunto; e, quando alguém se atreve a mencionar o falecido, não falta um parente que advirta: Por caridade, não pronuncies mais o seu nome!” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Edith José dos Santos Carvalho (Jaraguá-GO), não apegue o coração nos parentes, mas sim, em Deus: “Considera que assim como procedes por ocasião da morte de teus parentes e amigos, assim os outros agirão na tua. Os vivos entram no cenário do mundo para desempenhar seu papel e ocupar o lugar dos mortos; mas do apreço e da memória destes, pouco ou nada cuidam. A princípio, os parentes se afligem por alguns dias, mas se consolam depressa com a parte da herança que lhes couber e, talvez, parece que até a tua morte os regozija. Naquela mesma casa onde exalaste o último suspiro, e onde Jesus Cristo te julgou, passarão a celebrar-se, como antes, banquetes e bailes, festas e jogos. E tua alma, onde estará então?” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado senhor Sebastião Borges de Carvalho (Jaraguá-GO), não conte com a ajuda dos homens, mas viva na presença de Deus para morrer bem: “Neste quadro da morte, caro irmão, reconhece-te a ti mesmo, e considera o que virás a ser um dia: Recorda-te que és pó, e em pó te converterás. Pensa que dentro de poucos anos, talvez dentro de alguns meses ou dias, não serás mais que vermes e podridão. Tudo se há de acabar, e se perderes tua alma na morte, tudo estará perdido para ti. Considera-te desde já como morto, — disse São Lourenço Justiniano — pois sabes que necessariamente hás de morrer. Se já estivesses morto, que não desejarias ter feito por Deus? Portanto, agora que vives, pensa que um dia cairás morto. Disse São Boaventura que o comandante para governar o navio, coloca-se na sua extremidade traseira; assim o homem, para levar vida boa e santa, deve imaginar sempre o que será dele na hora da morte.  São Camilo de Lellis, ao aproximar-se de alguma sepultura, fazia estas reflexões: Se estes mortos voltassem ao mundo, que não fariam pela vida eterna? E eu, que disponho de tempo, que faço por minha alma?” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado senhor Laureano Félix da Cunha (Anápolis - GO), viva bem o momento presente, buscando a santidade... porque a vida é breve: “Todos sabemos que temos de morrer. Muitos, porém, se iludem, imaginando a morte tão afastada que jamais houvesse de chegar. Jó, entretanto, adverte-nos que a vida humana é brevíssima: O homem, vivendo breve tempo, brota como flor e murcha. A morte corre ao nosso encontro mais rápido que um corredor. E nós, a cada instante, corremos para ela. A cada passo, a cada respiração, chegamos mais perto da morte. Este momento em que escrevo — disse São Jerônimo — faz-me caminhar para a morte. Todos temos de morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta para trás” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Odete Gomes da Cunha (Anápolis - GO), viva na presença de Deus e não deixe o seu coração apegar-se às coisas desse mundo: “Com que dor profunda há de olhar para os bens terrestres aquele que os amou apaixonadamente! Mas essa mágoa já não valerá senão para aumentar o perigo em que se acha a salvação. A experiência nos tem provado que tais pessoas, apegadas ao mundo, mesmo no leito de morte só querem que lhes fale de sua enfermidade, dos médicos que se possam consultar e dos remédios que os aliviem. Mas, logo que se trata da alma enfadam-se e pedem para descansar, porque lhes dói a cabeça e não podem ouvir conversação. Se, por acaso, respondem, é confusamente e sem saber o que dizem” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Aline de Souza Chaveiro (Anápolis - GO), cuidado para não jogar a vida fora se apegando às coisas desse mundo... lembre-se de que a morte não avisa o dia nem a hora: “Exclamava o rei Ezequias: Minha vida foi cortada como por um tecelão. Quantas pessoas andam preocupadas a tecer a teia de sua vida, ordenando e combinando com arte seus mundanos desígnios, quando os surpreende a morte e rompe tudo! Ao pálido resplendor da última luz, todas as coisas deste mundo se obscurecem: aplausos, prazeres, pompas e grandezas. Grande segredo o da morte! Sabe mostrar-nos o que não vêem os amantes do mundo. As mais cobiçadas fortunas, os postos mais elevados, os triunfos mais estupendos, perdem todo o seu esplendor considerados à vista do leito mortuário. Convertem-se então em indignação contra nossa própria loucura as ideias que tínhamos formado de certa felicidade ilusória. A sombra negra da morte cobre e obscurece até as dignidades régias” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

50

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado senhor Sebastião Augusto Ferreira (Novo Gama - GO), faça o bem, porque a morte não avisa o dia nem a hora: “Dizia Santo Agostinho: Só a morte é certa; os demais bens e males nossos são incertos. É claro, o santo apenas mostra a simples verdade de que o ser humano tem conhecimento desde o início do tempo. Como o salmista diz: Quem é o homem que viverá e não verá a morte? É incerto se o recém-nascido será rico ou pobre, se terá boa ou má saúde, se morrerá moço ou velho. Tudo isto é incerto, mas é indubitavelmente certo que ele deve morrer. Magnatas e reis também serão ceifados pela morte, a cujo poder não há força que resista. Conta Vicente de Beauvais que um rei da França, achando-se no termo da vida, exclamava: Com todo o meu poder, não posso conseguir que a morte espere mais uma hora! Assim lemos nas Escrituras: Se os teus dias já estão determinados e sabes o número de teus meses, se lhe fizeste um limite intransponível, desvia dele os olhos e deixe-o em paz” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Roseni Alves Amaral (Novo Gama - GO), ninguém ficará para semente nesse mundo; por isso, não perca tempo com as coisas caducas e passageiras da terra: “É certo, pois que todos fomos condenados à morte. Todos nascemos — disse São Cipriano — com a corda ao pescoço, e a cada passo que damos mais nos aproximamos da morte... assim como foste inscrito no livro do batismo, assim, um dia, o serás no registro dos mortos. Assim como, às vezes, mencionas teus antepassados, dizendo: meu pai, meu tio, meu irmão, de saudosa memória, o mesmo dirão de ti teus descendentes. Como muitas vezes tens ouvido tocar os sinos pela morte dos outros, assim outros ouvirão que os tocam por ti. Que dirias de um condenado à morte que se encaminhasse ao patíbulo galhofando e rindo-se, olhando para todos os lados e pensando em teatros, festins e divertimentos? E tu, neste momento, não caminhas também para a morte? E em que pensas? Contempla nessas sepulturas teus parentes e amigos, cuja sentença já foi executada. Que terror se apodera de um condenado, quando vê seus companheiros pendentes da forca e já mortos! Observa esses cadáveres; cada um deles diz: Ontem, a mim; hoje, a ti” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Dunalva Moreira da Silva (Goiânia - GO), não deixe para depois, mas cuide de sua alma agora... a morte é certa: “Que loucura extrema, não pensar em ajustar as contas da alma e não aplicar os meios necessários para alcançar uma boa morte, sabendo que temos de morrer, que depois da morte nos está reservada uma eternidade de gozo ou de tormento, e que desse ponto depende o sermos para sempre felizes ou desgraçados! Em cada século, as casas, as praças, as cidades enchem-se de novos habitantes. Os antigos estão no túmulo. Assim como para estes passaram os dias da vida, assim virá o tempo em que nem tu nem eu, nem pessoa alguma das pessoas que vivem atualmente, existirá na terra. Todos estaremos na eternidade, que será, para nós, ou dia de gozo, ou noite eterna de tormentos. Não há aqui meio termo. É certo, e é de fé, que um ou outro destino nos espera” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Zelita Augusta da Conceição (Goiânia - GO), quem morre na graça de Deus vai para o descanso eterno... mas quem morre em pecado mortal vai para o terror eterno: “Considerada a morte à luz deste mundo, espanta-nos e inspira-nos temor; mas, segundo a luz da fé, ela é desejável e consoladora. Parece terrível aos pecadores, mas aos olhos dos justos ela se apresenta amável e preciosa. Preciosa, — disse São Bernardo — porque é o termo dos trabalhos, a coroa da vitória, a porta da vida. Eis o que é a nossa vida, curta e cheia de misérias, enfermidades, inquietações e sofrimentos. O que é continuar a viver — exclama Santo Agostinho — senão continuar a sofrer? Ainda que a morte nos tenha sido imposta por castigo do pecado, são tantas as misérias desta vida que, como disse Santo Ambrósio — mais parece alívio o morrer do que castigo. Deus chama bem-aventurados aos que morrem na sua graça, porque acabam os trabalhos e começam a descansar. Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor. Desde hoje — disse o Espírito Santo — que descansem de seus trabalhos” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo senhor Antônio Oscar de Morais (Samambaia - DF), para ter uma morte feliz é preciso desprezar as coisas caducas desse mundo: “Os tormentos que afligem os pecadores na hora da morte não afligem os Santos. As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e não os atingirá o tormento da morte. Não temem os Santos aquela ordem de sair desta vida que tanto amedronta aos mundanos, nem se afligem por terem de deixar os bens da terra, porque nunca apegaram a eles o seu coração. Não se afligem os Santos por terem de deixar honras mundanas, pois sempre as desprezaram e as tiveram na conta do que são efetivamente: fumaça e vaidade, e somente estimaram a honra de amar a Deus e de ser por Ele amados. Não se afligem por terem de deixar seus parentes, porque somente os amaram em Deus” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Carmelita Teresinha de Morais (Samambaia - DF), quem viveu na presença de Deus não teme a hora da morte: “Assim, com afeto e paz, oferece-lhe os últimos restos da sua vida e consola-se, unindo o sacrifício de sua morte ao sacrifício que Jesus Cristo ofereceu por nós na cruz a seu eterno Pai. Desta maneira morre satisfeito, dizendo: Em seu seio dormirei e descansarei em paz. Em suma: todos aqueles que disseram sempre durante a vida: Meu Deus e meu tudo, repetem-no ainda com maior consolo e ternura no momento da morte. O maior consolo de uma alma amante de seu Deus, quando sente a proximidade da morte, será pensar que em breve estará livre de tanto perigo de ofender a Deus, como há no mundo, de tanta tribulação espiritual e de tantas tentações do demônio. A vida presente é uma guerra contínua contra o inferno, na qual sempre corremos o risco de perder Deus e a nossa alma” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Ivone Márcia dos Santos (Vila Propício - GO), para morrer na paz de Deus é preciso lutar contra tudo aquilo que não O agrada: “Mas, como o navegante não pode dizer-se seguro enquanto não chega ao porto e ao abrigo da tormenta, assim uma alma só pode ser verdadeiramente feliz quando sai da vida na graça de Deus. Se o navegante se alegra quando, após tantos perigos, está a chegar ao porto desejado, quanto mais se não deve alegrar aquele que está próximo a assegurar sua eterna salvação! A morte não é somente o fim dos nossos trabalhos, senão também a porta da vida, como disse São Bernardo. Necessariamente, deve passar por essa porta quem quiser entrar e ver a Deus. São Carlos Borromeu, tendo visto em um dos seus aposentos um quadro que representava um esqueleto com a foice na mão, mandou chamar o pintor e ordenou-lhe que substituísse aquela foice por uma chave de ouro, querendo assim inflamar-se mais do desejo de morrer, porque a morte nos abre o céu e nos proporciona a visão de Deus” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo Mateus Henrique Ferreira dos Santos (Goianira - GO), quem trabalha para Deus e vive na sua graça não temerá a hora da morte: “Os bons nada têm a temer na hora da morte. Se Deus tem em suas mãos as almas dos justos, quem é que poderá arrebatar-lhas? Certo é que o inferno não deixa de tentar e perseguir os próprios Santos na hora da morte, mas Deus, diz Santo Ambrósio, não cessa de assisti-los, aumentando seu socorro à medida que cresce o perigo de seus servos fiéis. Como o salmista, diz: Seja o Senhor fortaleza para o oprimido, fortaleza nos tempos de angústia. O servo de Eliseu ficou consternado quando viu a cidade cercada de inimigos. Mas o Santo animou-o, dizendo: Não temas, porque há mais gente conosco que da parte deles, e, em seguida mostrou-lhe um exército de anjos enviados por Deus para sua defesa. O demônio não deixará de tentar o moribundo, mas acudirá também o Anjo da Guarda para confortá-lo; virão os santos protetores; virá São Miguel, destinado por Deus para a defesa dos servos fiéis, no combate derradeiro; virá a Virgem Santíssima e, acolhendo sob o seu manto quem foi seu devoto, derrotará os inimigos; virá Jesus Cristo mesmo a livrar das tentações essa ovelha inocente ou penitente, cuja salvação lhe custou a vida” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Isabela Jenifer Ferreira (Goianira - GO), Deus protege os seus amigos fiéis na hora da morte: “Deus é fiel, disse o Apóstolo, e não permite que sejamos tentados além das nossas forças. Dir-me-eis que muitos santos morreram com receio da sua salvação. Respondo que são pouquíssimos os exemplos de pessoas que, depois de uma vida boa, tenham morrido com esse temor. Vicente de Beauvais diz que o Senhor permite, às vezes, que isto ocorra a alguns justos, a fim de, na hora da morte, purificá-los de certas faltas leves. Por outra parte, lemos que quase todos os servos de Deus morreram com o sorriso nos lábios. Todos tememos na morte o juízo de Deus; mas, assim como os pecadores passam desse temor ao horrendo desespero, os justos passam do temor à esperança” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

59

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Genoveva Augusto dos Santos (Goianira - GO), quem odeia o pecado vive tranquilo e morre feliz: “Se na hora da morte vier a atormentar-nos o pensamento de termos alguma vez ofendido a Deus, recordemos que o Senhor prometeu esquecer os pecados dos penitentes. Dirá alguém talvez: Como poderemos estar seguros de que Deus nos perdoou? Essa mesma pergunta se fez São Basílio, e respondeu, dizendo: Não só odiei a iniquidade, mas a abominei. Aquele que detesta o pecado pode estar certo de que Deus lhe perdoou. O coração do homem não vive sem amor: ou ama a Deus ou ama as criaturas. Mas quem é que ama a Deus? Aquele que observa os seus mandamentos. Portanto, aquele que morre observando os preceitos de Deus, morre amando a Deus; e o que ama a Deus, nada tem a temer” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

60

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Vilma Alves Macedo Barbosa (Goiânia - GO), é grande sabedoria viver na presença de Deus; o Senhor não abandonará essa alma fiel na hora da morte: “As almas dos justos estão nas mãos de Deus e não os tocará o tormento da morte. Pareceu, aos olhos dos insensatos, que morriam, mas elas estão na paz. Parece aos olhos dos insensatos que os servos de Deus morrem na aflição e contra sua vontade, do mesmo modo como os mundanos. Mas não é assim, porque Deus bem sabe consolar os seus filhos no derradeiro transe, e comunicar-lhes, mesmo entre as dores da morte, maravilhosa doçura, como antecipado sabor da glória que brevemente lhes há de outorgar. Assim como os que morrem em pecado começam já a sentir no leito mortuário algo das penas do inferno, pelo remorso, pelo terror e pelo desespero, os justos, ao contrário, com seus atos frequentes de amor a Deus, seus desejos e esperanças de gozar a presença do Senhor, já antes de morrer começam a desfrutar daquela santa paz que depois gozarão plenamente no céu” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

61

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Vinícius Presaniuk dos Santos (Anápolis - GO), quem morre na amizade com Deus irá para o céu: “Por que há de temer a morte quem espera depois dela ser coroado no céu? — disse São Cipriano. Como pode temê-la quem sabe que, morrendo na graça, alcançará seu corpo a imortalidade? Para aquele que ama a Deus e deseja vê-lo, — diz-nos Santo Agostinho — pena é a vida e alegria é a morte. Com quanta alegria espera a morte aquele que se acha na graça de Deus, a fim de poder ver a Jesus e ouvi-lo dizer: Muito bem, servo bom e fiel, porque foste fiel no pouco, te porei sobre muito. Que consolação não darão então as penitências, as orações, o desprendimento dos bens terrenos e tudo que se fez por Deus! Aquele que amou a Deus gozará então o fruto de suas boas obras” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

62

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Luiz Gustavo Presaniuk dos Santos (Anápolis - GO), para morrer bem, isto é, na graça de Deus, é preciso viver na sua presença durante essa vida aqui na terra: “Todos cremos que temos de morrer, que só uma vez havemos de morrer e que não há coisa mais importante que esta, porque do instante da morte depende a eterna bem-aventurança ou a eterna desgraça. Todos sabemos também que da boa ou má vida depende o ter boa ou má sorte. Como se explica, pois, que a maior parte dos cristãos vivem como se nunca devesse morrer, ou como se importasse pouco morrer bem ou mal? Vive-se mal porque não se pensa na morte: Lembra-te de teus novíssimos, e não pecarás jamais” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

63

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo Carlos Eduardo Presaniuk dos Santos (Anápolis - GO), não perca tempo com as coisas da terra... não deixe para depois o negócio da salvação da alma, porque poderá ser tarde: “É preciso persuadirmo-nos de que a hora da morte não é o momento próprio para regular contas e assegurar com elas o grande negócio da salvação. As pessoas prudentes deste mundo tomam, nos negócios temporais, todas as precauções necessárias para obter tal benefício, tal cargo, tal casamento conveniente e, com o fim de conservar ou restabelecer a saúde do corpo, não deixam de empregar os remédios adequados. Que se diria de um homem que, tendo de apresentar-se ao concurso de uma cadeira, esperasse, para adquirir a indispensável habilitação, até ao momento de acudir aos exercícios? Não seria um louco o comandante de uma praça que esperasse vê-la sitiada para fazer provisões de víveres e armamentos? Não seria insensato o navegante que aguardasse a tempestade para munir-se de âncoras e cabos?Tal é, todavia, o procedimento do cristão que adia até na hora da morte para regular o estado de sua consciência” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

64

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Rosicleia Maria dos Santos (Anápolis - GO), não deixe para a hora da morte, mas prepare-se para o encontro com Deus agora, porque a morte não avisa o dia: “A hora da morte é tempo de confusão e de tormento. Então os pecadores implorarão o socorro do Senhor, mas sem conversão verdadeira, unicamente com o receio do inferno, em que se vêem próximos a cair. Não bastará receber os Sacramentos, mas será preciso morrer detestando o pecado e amando a Deus sobre todas as coisas. Como, porém, poderá aborrecer os prazeres ilícitos aquele que até então os amou? Como amará a Deus sobre todas as coisas aquele que até esse instante tiver amado mais as criaturas do que a Deus?” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

65

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Maria Eduarda Martins dos Santos (Anápolis - GO), ame a Deus e sirva-O enquanto é tempo, porque a vida é breve: “Que angústia nos dará o pensamento de que já não é possível fazer penitência, frequentar os Sacramentos, ouvir a palavra de Deus, visitar Jesus Sacramentado, fazer oração! O que está feito, está feito. Seria necessário ter então mais presença de espírito, mais tranquilidade e serenidade para confessar-se bem, para dissipar graves escrúpulos e tranquilizar a consciência... mas já não é tempo!” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

66

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo senhor Waldir Meireles do Carmo (Goiânia - GO), examine com sinceridade a sua consciência e peça perdão a Deus de todos os pecados: “Já que é certo, meu irmão, que tens de morrer, prostra-te aos pés do Crucifixo; agradece-lhe o tempo que sua misericórdia te concede para regular tua consciência, e passa em revista a seguir todas as desordens de tua vida passada, especialmente as de tua mocidade. Considera os mandamentos divinos. Recorda os cargos e ocupações que tiveste, as amizades que cultivaste; anota tuas faltas e faze — se ainda não fizeste — uma confissão geral de toda a tua vida. Oh! Quanto contribui a confissão geral para pôr em boa ordem a vida de um cristão. Cuida que essa conta sirva para a eternidade, e trata de resolvê-la como se a apresentasses no tribunal de Jesus Cristo. Afasta de teu coração todo afeto mau e todo rancor ou ódio. Satisfaze qualquer motivo de escrúpulo acerca dos bens alheios, da reputação lesada, de escândalos dados, e propõe firmemente fugir de todas as ocasiões em que possas perder a Deus. Pensa que aquilo que agora parece difícil, impossível te parecerá no momento da morte”(Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

67

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Maria do Socorro Tavares Meireles (Goiânia - GO), lute para conservar na sua alma a graça de Deus... o maior de todos os tesouros: “O que mais importa é que resolvas pôr em execução os meios de conservar a graça de Deus. Por exemplo: ouvir Missa frequentemente; meditar nas verdades eternas; confessar-se, receber a comunhão regularmente e, sê possível, visitar todos os dias o Santíssimo Sacramento e a Virgem Maria; praticar a leitura espiritual; fazer todas as noites exame de consciência; escolher alguma devoção especial à Virgem Maria. Por fim, propor recomendar-se a Deus e sua Mãe Santíssima, invocando a miúdo, sobretudo, no tempo da tentação, os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Tais são os meios com que podemos alcançar uma boa morte e a salvação eterna. Exercer essas práticas será sinal evidente de nossa predestinação. Pelo que diz respeito ao passado, confia no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que te dá estas luzes porque quer salvar-te, e espera na intercessão de Maria, que te obterá as graças necessárias. Com a vida assim regulada, e a esperança posta em Jesus e Maria, quanto nos ajuda Deus, e que força não adquire a alma” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

68

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Diógenes Tavares Meireles (Goiânia - GO), para morrer em paz é preciso desprezar as máximas do mundo: “É necessário o cuidado de nos acharmos em qualquer tempo, como quiséramos estar na hora da morte. Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor. Diz Santo Ambrósio que morrem felizes aqueles que ao morrer já estão mortos para o mundo, ou seja, desprendidos dos bens que por força então hão de deixar. Por isso, é necessário que desde já aceitemos o abandono de nossa fazenda, a separação de nossos parentes e de todos os bens terrenos. Se não o fizermos voluntariamente durante a vida, forçosa e necessariamente o teremos de fazer na morte, com a diferença de que então não será sem grande dor e grave perigo de nossa salvação eterna” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

69

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Ludmila (Goiânia - GO), para morrer em paz é preciso esvaziar o coração das coisas caducas desse mundo: “Adverte-nos, neste propósito, Santo Agostinho, que constitui grande alívio, para morrer tranquilo, regular em vida os interesses temporais, fazendo previamente as disposições relativas aos bens que temos de deixar, a fim de que na hora derradeira somente pensemos em nossa união com Deus. Convirá então só ocupar-nos das coisas de Deus e da glória, pois são demasiadamente preciosos os últimos momentos da vida para dissipá-los em assuntos terrenos” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

70

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado José Lima da Silva (Anápolis - GO), feliz da pessoa que abandona as trevas para seguir a luz... que emenda de vida: “Emendar a vida é uma necessidade para chegar a uma verdadeira conversão. Muito se erra no mundo. Porém, nenhum erro é tão fatal como o que se comete na vida do espírito, no grande negócio da salvação. Por isso, é este que demanda mais rápida emenda. De que serve confessar os pecados se a vida continua a mesma? De que serve propor uma séria emenda nos erros da vida passada, se não se remove a ocasião, se não se foge do perigo?” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

71

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Danilo Reinaldo (Anápolis - GO), não faça amizade com o pecado, mas expulse-o imediatamente do seu coração: “Quem, por descuido, contraiu uma grave enfermidade, depois de recuperar a saúde, põe todo o cuidado em evitar a recaída; pois esta costuma ser mais perigosa que a doença passada. Assim, quem teve a desgraça de cair no pecado, deve, depois de recuperar a graça, andar sumamente cauteloso, para não recair no mesmo pecado, a fim de não se expor ao perigo de morrer nele e perder-se eternamente! Por isso, Cristo, ao encontrar, no templo, o paralítico a quem pouco antes tinha curado, disse-lhe: Não peques mais, para que te não suceda coisa pior. Anda com toda a cautela, diz São Bernardo, se é que alcançaste a graça de Deus, porque, se a chegares a perder pela terceira, quarta e quinta vez, pode ser que não a tornes a recuperar” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

72

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo Marcos Antônio Gonçalves da Silva (Anápolis - GO), quem desprezou a Deus para seguir o mundo, precisa reparar os erros com urgência: “Procura a Jesus, a quem viraste as costas para seguires o mundo, seu inimigo! Busca a vestidura da graça divina que vendeste pelo desprezível preço de um prazer baixo e momentâneo. Dá-te á oração que há tanto tempo tens descurado, e sem a qual não te podes conservar no bom caminho. Aproxima-te dos sacramentos que não tens frequentado; trabalha por chegar a uma observância absoluta de todos os mandamentos de Deus e da Igreja, que tão indignamente tens postergado! Propõe fazer o que até aqui não fizeste para tua salvação” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

73

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Maria Aparecida Rosa Cardoso (Anápolis - GO), para vencer as tentações é preciso se afastar das ocasiões perigosas: “Se te queres conservar na inocência, foge dos perigos. Foge das pessoas e das coisas que te provocam à maldade. Foge das casas onde há perigo de manchar a pureza do coração; onde se não guarda a honestidade, onde não há temor Deus, nem se observa a sua lei. Foge da familiaridade íntima e perigosa daqueles que te seduzem e encaminham para o mal. Foge dos maus exemplos! Foge da ociosidade que é a mãe de todos os vícios. Está sempre ocupado, ou com o corpo ou com a mente, porque  tempo sem ocupação é tempo de tentação! Guarda os sentidos, se queres guardas o coração. Guarda os olhos de tudo o que ofende a modéstia, porque os olhos são as janelas por onde entra a morte na alma. Guarda os ouvidos de conversas obscenas e a língua de palavras indecorosas. Guarda o coração de afeições desordenadas, a vontade de desejos ilícitos, a inteligência de pensamentos feios, a memória de recordações más e a fantasia de imaginações torpes. Guarda a tua alma, como o vinhateiro guarda a vinha. Cerca-a com uma sebe e rega-a frequentemente com a água da vida e verás que ela há de dar frutos agradáveis a Deus. A água regeneradora da vida da graça, vai buscá-la no sacramento da penitência, no Pão dos fortes e na mesa eucarística” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Maria Cândida de Jesus (Anápolis - GO), para vencer as tentações é preciso mortificar o corpo: “Não trates o corpo com regalo. Dá-lhe antes maus tratos, penitencia-o com jejuns e vigílias. Não lhe dês todos os gostos, nem lhe faças todas as vontades. Faze antes como os Santos, que lhe declaravam toda a guerra que podiam, para o terem sempre sujeito à razão. O corpo é um inimigo, urge, portanto, combatê-lo, subjugá-lo, reduzi-lo à servidão. O corpo é uma fera, e uma fera não se doma com afagos, mas com freios. Mal sentires a tentação em tua alma, sufoca-a sem tardança; não dês ouvidos ao demônio, nem aos gritos de tua natureza corrompida” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

75

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Alvina Pereira de Souza (Anápolis - GO), seja prudente! Não dialogue com a serpente infernal... Eva caiu porque dialogou com o Maligno: “Eva caiu porque dialogou com a serpente! A tentação é um aviso para te pores a rezar, porque, quem entra em tentação, entra em luta da qual não sairá vencedor sem o auxilio de Deus. Ora, antes que a tentação venha; pois, armado já com a fortaleza da graça, alcançarás mais seguramente a vitória. Ora, quando entrares em tentação, nem confies demasiado em teus propósitos; pois, ainda que o espírito esteja pronto, a carne está enferma” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

76

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Luiz Henrique Martins Molina (Anápolis - GO), para obter vitória diante das tentações é preciso confiar em Deus: “Lembra-te que estás na presença de Deus, a quem darás conta de todos os teus pensamentos, palavras e obras, e que esta mesma tentação há de ser objeto de um juízo rigoroso no último dia, se a não venceres. Pensa que desejarias ter feito se houvesses de morrer agora, e o que te dará consolação na hora da morte: se o ter sido forte em resistir, se fraco em consentir. Confia, mais que nas tuas forças, na bondade de Deus que nunca falta com a sua graça, quando permite que sejamos tentados. Só assim poderás contar com a vitória, darás glória a Deus, alegrarás os Anjos, farás enraivecer o teu inimigo e colocarás um diamante a mais na coroa que hás de receber no céu” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

77

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Ana Beatriz Molina Martins (Anápolis - GO), realize sempre o bem... Deus vê tudo: “Deus me vê! Ou só... ou acompanhado, ou na rua ou em casa, ou na terra ou no mar, tenho sempre a Deus presente. Deus está em toda a parte. Ele vê tudo, sabe tudo, enche tudo. Nada passa despercebido aos seus olhos. Deus está presente na planta mais gigante; entre as estrelas do firmamento e no meio das ondas do mar. Ele está produzindo os frutos das árvores, pintando o lírio dos vales, vestindo a avezinha do ar. A terra oscilando em seus eixos, os vulcões cuspindo a lava candente, estão dizendo-nos que ali vive Deus na sua onipotência” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

78

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssimo Mateus Henrique de Jesus Carvalho (Anápolis - GO), lembre-se de que Deus vê todas as suas ações: “Não há ponto no espaço, não há canto na terra, nem ser algum microscópico, a que não alcance a divina presença. Assim como o sol inunda tudo com a sua luz, sem contrair imperfeição alguma das criaturas, assim Deus faz chegar os raios da sua presença a todos os seres, sem que deles receba a mais leve mácula. Deus está em toda a parte, em toda a parte me vê, em toda a parte me ouve! Para onde irei, que não tope com teu Espírito? Para onde fugirei, que não veja a tua face? Se subir ao céu, lá estás... Se tomar asas e for habitar nas remotas praias dos mares longínquos, lá me conduzirá a tua mão, lá me segurará a tua destra” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

79

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Gustavo Martins Molina (Anápolis - GO), busque a santidade, porque essa é a vontade do Criador: “Ser santo não é uma conveniência, é uma necessidade. Ser santo não é um conselho que nos seja lícito seguir ou não; mas é uma lei divina, um dos muitos preceitos que Jesus Cristo nos deixou no Evangelho: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito. O céu é a nossa pátria... para nele entrar é precisa a inocência da alma e a pureza do coração: é preciso ser santo! A nossa vida futura há de ser com Deus no céu ou sem Deus no inferno. Para viver com Deus no céu, três vezes Santo, que santidade não será precisa! A nossa glória no céu a de ser equiparada à santidade que levarmos deste mundo. Ora, se para sermos felizes nele nos arrojamos nos maiores perigos, como não nos resolveremos a ser o que para a felicidade eterna nos é pedido: santos e justos?” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

80

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Tiago Augusto Molina Martins (Anápolis - GO), para ser santo não é necessário praticar coisas estranhas: “Resolver-se a ser santo não é resolver-se a ir à Terra Santa em traje de peregrino, nem visitar as basílicas de Roma a pés descalços, nem jejuar toda a vida a pão e água, nem vestir-se de cilício... Muito menos consiste a santidade em fazer milagres, em ter visões, em ser arrebatado em êxtase. Resolver-se a ser santo é coisa muito mais fácil. Resolver-se a ser santo é resolver-se a acabar de uma vez para sempre com as infrações dos mandamentos de Deus e da Igreja. É resolver-se a fechar a porta que dá entrada para as casas onde se arruína o espírito, onde se esbanjam os momentos preciosos da vida que Deus nos concede para tratarmos da nossa salvação; onde se jogam por bens da terra os dons inestimáveis da graça” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

81

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Antônia Maria Soares Silva (Anápolis - GO), não deixe para depois, mas busque a santidade enquanto é tempo: “Resolver-se a ser santo é retroceder do caminho errado que leva à perdição; é voltar de novo às fontes da graça que são os sacramentos da Igreja de Deus. Resolver-se a ser santo é desprezar as falsas glórias do mundo, pisar aos pés o luxo e a vaidade e adotar como normas de bem-viver as máximas do Evangelho. Resolver-se a ser santo é pôr-se na graça divina e tomar todas as providências para não ser de novo privado dela. Resolver-se a ser santo é começar com uma cultura esmerada de todas as virtudes na terra do coração, depois de o tê-lo desbravado de todos os vícios e maus hábitos” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

82

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Évilin Dandara da Silva Moreira (Anápolis - GO), faça boa leitura todos os dias... o bom livro é um amigo fiel: “O livro aparece hoje por toda a parte, versa todos os assuntos, reveste todas as formas. O livro atrai pela novidade do título, pelo nome do autor, pelo luxo da impressão. Se é ilustrado, tem mais atrativos; se é um romance, quem o não compra? Porém, de muitos livros de exterior garrido se pode dizer com muita verdade que – nem tudo que luz é ouro! Alguns há que se podem chamar sepulcros branqueados, pois, ostentando um exterior brilhante, têm no interior oculta a podridão dos erros mais grosseiros em matéria de honestidade e religião. É pelo mau livro que o demônio dá a beber a peçonha do pecado a muitas almas inocentes” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

83

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Maria Eduarda Ribeiro da Silva de Moraes (Anápolis - GO), não leia livros perigosos para a sua alma... o Demônio usa dos maus livros para seduzir as almas: “É com a droga de livros obscenos que o demônio faz o maior negócio do mundo. As almas que ele cativa com a leitura de um romance indecoroso, podem contar-se pela letras que o compõem. Ler um mau livro é aconselhar-se com um inimigo. Ler um bom livro é ouvir um bom conselheiro. Um livro mau é um falsário;  um livro bom é um pregador que fala ao coração, convence o entendimento e move a vontade. O mau livro entenebrece o espírito com os erros que encera. O bom livro é um farol que mostra o caminho da virtude através do espesso nevoeiro  das aberrações de que o mundo anda envolto” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima senhora Noemie Marcelino Dias (Anápolis - GO), seja amiga dos bons livros; eles nos orientam no caminho da santidade: “É o bom livro um espelho onde cada um vê a sua própria imagem, ou ataviada com virtudes ou afeada com vícios. É o bom livro um velho experimentado que tem muito que narrar ao jovem que entra no caminho da vida, no consórcio dos homens e na luta com as paixões. Ler um bom livro é entrar num arsenal que fornece ao cristão as armas de que precisa para se defender dos ataques contra a verdade católica. Se houvesse mais leitores dos bons livros, como a religião seria mais praticada, mais trilhado o caminho da virtude, mais imitado Jesus Cristo, mais respeitado o nome de Deus! Como se veriam os templos mais povoados e mais desertos os cárceres! Como se melhoraria o estado da sociedade e com ele as condições dos povos!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

85

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezado Fracimar Antônio de Brito (Anápolis - GO), cuidado com as armadilhas de Satanás! Ninguém se torna um monstro de um dia para o outro: “Ninguém se faz monstro de repente. A corrupção do espírito começa como as doenças graves do corpo. Estas são geralmente, agravo de pequenos incômodos, a que, a princípio, se não ligou importância. As grandes quedas na vida espiritual são preparadas por pequenas infidelidades em coisas de pouco valor. Com a repetição delas o espírito começa a enfraquecer, a vontade perde a energia para praticar a virtude, a consciência torna-se menos delicada e menos impressionável à fealdade do pecado; as tentações são repelidas com negligência, e a queda está preparada, os alicerces da casa estão minados e a ruína está iminente! A primeira cheia dará com ela em terra! Quando se não guarda a vista, quando se não reprime a fantasia, quando não se refreia a curiosidade, quando não se fecham as portas do coração ao tropel dos afetos mundanos, não pode estar longe uma queda grave!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada Neiva de Oliveira Santos (Anápolis - GO), lembre-se de que o Demônio não dorme nem descansa: “Não te engane o demônio! Quem despreza as coisas pequenas, virá a cair nas grandes. Quem assim fala é aquele que melhor conhece o coração do homem e o barro de que nos fez, e, por isso, quão pouco é preciso para se quebrar. Assim como ninguém se fez santo de repente, assim ninguém se torna mau num dia. A santidade alcança-se pouco a pouco, tendo conta com as coisas pequenas. Com o exercício das pequenas virtudes se alcançam as grandes. Com evitar pequenos descuidos se previnem grandes males, e com emendar pequenos defeitos se chega a uma perfeição consumada. A ruína do espírito vem de se não dar o devido apreço a coisas que nos pareciam brinquedos de criança, de que devíamos fazer escrúpulo” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

87

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Larissa de Oliveira Santos (Anápolis - GO), seja prudente! Quem não foge das ocasiões cairá em breve no pecado: “As casas não caem de súbito. Primeiro começam a aparecer umas como fendas nas pareces, por onde entra a humanidade, que vai apodrecer as madeiras. Das paredes passam aos alicerces, e quando o dono menos se precata, verá a casa em terra. Se ele tivesse cuidado em ir todos os dias reparando os estragos causados pelos temporais, não teria de lastimar uma ruína tão completa e inesperada. Assim sucede em nosso espírito. Primeiro se abrem nele umas como fendas produzidas pelas infidelidades a Deus. Por elas entram no coração os maus afetos e as imagens menos santas da fantasia. O mal vai lavrando até as bases da virtude mais sólida sobre que está construído o edifício da nossa santificação, e, quando menos se pensa, está feito em ruínas!” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

88

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada senhora Lurdes da Costa Freire (Anápolis - GO), lute corajosamente contra as pequenas quedas para não cair nas grandes: “Mas o demônio é tão matreiro e arma o laço com tanto disfarce, que vem inutilizar anos talvez de grandes sacrifícios e atos heróicos de virtude. Não se vale para isso de tentações graves, porque sabe que seriam logo repelidas. Mas lança mão das mais leves, que, por isso mesmo, não amedrontam, nem quase se dão a conhecer! Não tenhas por coisas poucas as que se relacionam com a tua salvação e com a perda da tua inocência. Os grandes males por si mesmo horrorizam e se detestam. Porém os leves, quanto menos se conhecem, tanto menos impressionam, e, por isso, também, raramente se evitam. As culpas graves, pelo horror que em nós causam, em breve se corrigem. Porém, as leves são tanto mais difíceis de emendar, quanto mais insignificantes nos parecem. Evita as coisas pequenas e não cairás nas grandes” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

89

 

Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimada senhora Maria das Graças de Andrade (Aparecida de Goiânia - GO), Deus ajuda as almas fiéis... mas exige o esforço das mesmas para vencer os obstáculos: “Não digas que o que é pouco, pouco mal pode fazer. Não! É de pequenas gotas d’água que se formam as grandes levadas que minam e derrocam os edifícios mais consistentes. É pelos resquícios imperceptíveis do navio que entra água que o há de meter a pique. Os grandes incêndios, quantas vezes começam por uma fagulha, que, a princípio, não se extinguiu! Por ela se vem a perder objetos de grande estimação... de grande valor e até fortunas inteiras. Assim em nós. Uma faísca de amor desordenado que se não apaga, vem a prender no coração o fogo dos prazeres sensuais e a extinguir nele a graça de Deus. Quem é fiel no pouco, tem por si a Deus para os grandes perigos. Deus não se deixa vencer em generosidade. Quando nós o procuramos servir ainda naquilo que ele não exige de nós sob pena de condenação eterna, ele nos premiará esse pouco com a divina largueza, enriquecendo-nos com seus dons e fortalecendo-nos com novos auxílios para a hora das grandes lutas” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Caríssima Elvira Abrenhosa (Anápolis - GO), ame a Virgem Maria e ela te guiará pelo caminho da luz: “Quem negava por mares tempestuosos precisa de uma estrela que lhe sirva de guia por entre as ondas, a fim de que por ela dirigir o seu navio para o desejado porto. És navegante no mar da vida, tantas vezes agitado por ventos contrários e  por ondas violentas. Qual a estrela que pode te guiar ao porto da salvação? A Estrela é Maria. Assim canta a Igreja: Ave, ó estrela do mar! Quem pensa salvar-se sem a proteção de Maria, engana-se! Deus a fez Mãe dos homens, e para isso deu-lhe o poder necessário para velar sobre a salvação de seus filhos, e, portanto, quer que a ela recorramos em nossas necessidades. Ela é para o homem que negava pelo mar da existência o que a estrela do norte é para o nauta que ara com a quilha do seu navio a planura traiçoeira dos oceanos” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Prezada Deuselita Oliveira dos Santos (Anápolis - GO), peça com fé a proteção de Nossa Senhora nas horas difíceis da vida: “O recurso a Maria nos momentos críticos da vida, na hora da luta, é um grande auxílio para a vitória, talvez o único! Se tu naufragaste na tentação, foi porque presumiste lutar só, lutar sem ter por aliada a Rainha dos Anjos. Não, não sairás incólume da tempestade, sem teres por ti o braço potente da Mãe de Deus. Com ela, sim, eu te garanto, a vitória é tua. Invocando-a, sairás triunfante. Ela não se oculta aos olhares suplicantes que lhe volvem os filhos, acossados das tempestades que tão frequentemente se desencadeiam no mar de nossa alma. Queres salvar-te? Invoca Maria! Ó tu que navegas pelo mar da vida, quando te vires assaltado pela tempestade imprevista, não tires os olhos do astro propício, que em Maria te oferece a salvação” (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

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Anápolis, 17 de fevereiro de 2015

 

Estimado Nilson Santos Costa (Anápolis - GO), confie na Virgem Maria, e ela que é Mãe amorosa e generosa, te protegerá na luta contra os inimigos: “Nas angústias, na dúvida, nos perigos, recorre a Maria. Não se aparte de teus lábios o seu nome, grava-o profundamente no coração, seja ele o teu escudo, a arma a que deves lançar mão no combate com teus inimigos. Maria é a torre de Davi; acolhe-te a ela, e não temas. Seguindo-a, não errarás; implorando-a, não desesperarás; invocando-a, não serás vencido. Se ela te segurar com a sua mão, não escorregarás; se te proteger com seu manto, não tens que temer; se te guiar com seu brilho, chegarás ao fim de tua peregrinação terrestre, e experimentarás em ti com quanta verdade se disse: e o nome da Virgem, Maria! (Pe. Alexandrino Monteiro).

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)