Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 019

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

Ao senhor Elenilson Bastos da Silva

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Prezado senhor, quem ama a Deus de todo o coração carrega as cruzes de cada dia com paciência, amor, alegria e paz. Deus quer que carreguemos a cruz… não que a arrastemos. Aquele que reclama das dificuldades e se revolta contra Deus não entrará no céu. Nosso Senhor não engana os seus amigos… Ele não prometeu vida fácil para os seus seguidores: “Examina-te como te comportas, ouvindo uma má palavra, sofrendo desilusões, perdas, perseguições, rigores do tempo, morte de amigos, doenças próprias… Queixando-se em quase todas estas ocasiões, ainda ousarás dizer: Eu te amo, meu Deus?” (Frei Pedro Sinzig).

Jesus Cristo, Deus Bendito e Sábio, deixou somente uma condição para segui-lo: Tomar a cruz de cada dia (Mt 16, 24). Se existisse outra condição para segui-lo, com certeza a teria indicado.

Infeliz da pessoa que sofre com tristeza, revolta e amargura… essa não pode agradar a Deus. Nosso Salvador suportou todas as provações por amor, e a nossa vida não pode ser diferente. Para conquistar o céu devemos sofrer com alegria: “Para ganhar o céu, todo sofrimento é pouco. E São Paulo diz: Os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que deverá se revelar em nós. Seria uma grande vantagem sofrer a vida inteira todos os tormentos sofridos pelos mártires, só para gozarmos um momento do céu. Com maior razão devemos então abraçar as nossas cruzes, sabendo que os sofrimentos desta vida curta nos fara conquistar uma felicidade eterna. As nossas tribulações do momento são leves e nos prepara um peso de glória eterna” (São José Calazans, Santo Afonso Maria de Ligório e Sagrada Escritura).

Leia com atenção: Judas 5-7: “Quero trazer-vos à memória, embora já saibais tudo de uma vez por todas, que o Senhor, depois de ter libertado o seu povo da terra do Egito, destruiu os incrédulos. E, quanto aos anjos que não conservaram o seu principado, mas abandonaram a sua morada, guardou-os presos em cadeias eternas, sob as trevas, para o julgamento do grande Dia. De modo semelhante, Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas, por se terem prostituído, procurando unir-se a seres de uma natureza diferente, foram postas como exemplo, ficando sujeitas ao castigo de um fogo eterno”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, alegria dos que sofrem.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)