Anápolis, 01 de dezembro de 2018
Ao senhor Elenilson Bastos da Silva
Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO
Prezado senhor, quem ama a Deus de todo o coração carrega as cruzes de cada dia
com paciência, amor, alegria e paz. Deus quer que carreguemos a
cruz… não que a arrastemos. Aquele que reclama das dificuldades e se revolta
contra Deus não entrará no céu. Nosso Senhor não engana os seus amigos… Ele não
prometeu vida fácil para os seus seguidores:
“Examina-te como te comportas, ouvindo uma má palavra, sofrendo desilusões,
perdas, perseguições, rigores do tempo, morte de amigos, doenças próprias…
Queixando-se em quase todas estas ocasiões, ainda ousarás dizer: Eu te amo, meu
Deus?” (Frei Pedro Sinzig).
Jesus Cristo, Deus Bendito e Sábio, deixou somente uma condição para segui-lo:
Tomar a cruz de cada dia (Mt 16, 24). Se existisse outra
condição para segui-lo, com certeza a teria indicado.
Infeliz da pessoa que sofre com tristeza, revolta e amargura… essa
não pode agradar a Deus. Nosso Salvador suportou todas as provações por amor, e
a nossa vida não pode ser diferente. Para conquistar o céu devemos sofrer com
alegria: “Para ganhar o céu, todo sofrimento é pouco.
E São Paulo diz: Os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória
que deverá se revelar em nós. Seria uma grande vantagem sofrer a vida inteira
todos os tormentos sofridos pelos mártires, só para gozarmos um momento do céu.
Com maior razão devemos então abraçar as nossas cruzes, sabendo que os
sofrimentos desta vida curta nos fara conquistar uma felicidade eterna. As
nossas tribulações do momento são leves e nos prepara um peso de glória eterna”
(São José Calazans, Santo Afonso
Maria de Ligório e Sagrada Escritura).
Leia com atenção: Judas 5-7:
“Quero trazer-vos à
memória, embora já saibais tudo de uma vez por todas, que o Senhor, depois de
ter libertado o seu povo da terra do Egito, destruiu os incrédulos. E, quanto
aos anjos que não conservaram o seu principado, mas abandonaram a sua morada,
guardou-os presos em cadeias eternas, sob as trevas, para o julgamento do grande
Dia. De modo semelhante, Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas, por se terem
prostituído, procurando unir-se a seres de uma natureza diferente, foram postas
como exemplo, ficando sujeitas ao castigo de um fogo eterno”.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria, alegria dos que sofrem.
Com respeito,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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