Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

 

Carta 033

 

Anápolis, 01 de dezembro de 2018

 

À Larissa de Souza Quintanilha

Bairro Calixtópolis-Anápolis-GO

 

Estimada, devemos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos… esse amor deve ser sincero, sem interesse… somente por amor a Deus. Aquele que ama não despreza o próximo e não o julga: “Em se tratando de negócio tão importante, examina o teu proceder com a devida seriedade. Não julgas nunca o proceder de teu próximo? Não supões nele, às vezes, más intenções? Não lhe exageras o mal e lhe diminuis o bem que faz? Nunca propagas o que sabes de mal a seu respeito? Nem na intimidade? És atencioso nas relações mútuas, pontual na correspondência, fiel nas promessas grandes e pequenas? Perdoas sempre? Quantas vezes são incuráveis as chagas levianamente feitas por levantares um falso, ainda que em coisa pequena, ou por propagares o que outros te referiram! Torna-te, antes, por princípio e sempre, defensor corajoso de teu próximo. Se Deus recompensa o copo d’água dado ao sedento, que dará a quem defende a honra do próximo?” (Frei Pedro Sinzig).

 

Deus quer que amemos o próximo como a nós mesmos! Quem não ama caminha na escuridão, longe de Deus… porque Deus é amor… um coração sem amor não pode ser habitado por Deus… o Senhor não aceita amizade com um coração egoísta e cheio de ódio.

Quem ama caminha apressadamente para o céu… esse amor deve ser sincero, verdadeiro… sem interesse. Aquele que ama sofre sem desistir… caminha sem recuar diante dos obstáculos e provações. Quem ama percorre o caminho da luz!

Leia com atenção: Romanos 2, 12-16: “Portanto, todos aqueles que pecaram sem Lei, sem Lei perecerão; e todos aqueles que pecaram com Lei, pela Lei serão julgados. Porque não são os que ouvem a Lei que são justos perante Deus, mas os que cumprem a Lei é que serão justificados. Quando então os gentios, não tendo Lei, fazem naturalmente o que é prescrito pela Lei, eles, não tendo Lei, para si mesmos são Lei; eles mostram a obra da lei gravada em seus corações, dando disto testemunho sua consciência e seus pensamentos que alternadamente se acusam ou defendem… no dia em que Deus — segundo o meu evangelho — julgará, por Cristo Jesus, as ações ocultas dos homens”.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa Senhora, abrigo dos perseguidos.

Com respeito,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)